30 de abril de 2012

Um em cada quatro professores da educação básica não tem diploma de ensino superior


BRASÍLA – Aproximidamente 25% dos professores que trabalham nas escolas de educação básica do país não têm diploma de ensino superior. Eles cursaram apenas até o ensino médio ou o antigo curso normal. Os dados são do Censo Escolar de 2011, divulgado este mês pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).
Apesar de ainda existir um enorme contingente de professores que não passaram pela universidade – eram mais de 530 mil em 2011 – o quadro apresenta melhora. Em 2007, os profissionais de nível médio eram mais de 30% do total, segundo mostra o censo. Para o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão, os números são mais um indicativo de que o magistério não é uma carreira atraente.
- Isso mostra que as pessoas estão indo lecionar como última opção de carreira profissional. Poucos profissionais bem preparados se dedicam ao magistério por vocação, uma vez que a carreira não aponta para uma boa perspectiva de futuro. Os salários são baixo, e as condições de trabalho ruins - explica.
A maior proporção de profissionais sem formação de nível superior está na educação infantil. Nas salas de aula da creche e pré-escola, eles são 43,1% do total. Nos primeiros anos do ensino fundamental (1º ao 5º ano), 31,8% não têm diploma universitário, percentual que cai para 15,8% nos anos finais (6° ao 9º ano). No ensino médio, os profissionais sem titulação são minoria: apenas 5,9%.
Para a presidenta da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Cleuza Repulho, é um “grande equívoco pedagógico” colocar os professores menos preparados para atender as crianças mais novas.
- No mundo inteiro é exatamente o contrário, quem trabalha na primeira infância tem maior titulação. Quando o professor entra na rede vai para a educação infantil quase como que um 'castigo' porque ela não é considerada importante. Mas, na verdade, se a criança começa bem sua trajetória escolar, as coisas serão bem mais tranquilas lá na frente - pondera.
Segundo Cleuza, o nível de formação dos professores varia muito nas redes de ensino do país. Enquanto em algumas cidades quase todos os profissionais passaram pela universidade, em outras regiões o percentual de professores que só têm nível médio é superior à média nacional.
- Temos, às vezes, uma concentração maior de professores sem titulação em alguns locais do Brasil, como a Região Norte, por exemplo, onde as distâncias e as dificuldades de acesso impedem que o professor melhore sua formação - aponta.
O resumo técnico do Censo Escolar também destaca que em 2010 havia mais de 380 mil profissionais do magistério matriculados em cursos superiores – metade deles estudava pedagogia. Isso seria um indicativo de que há um esforço da categoria para aprimorar sua formação. Mas o presidente da CNTE ainda considera “muito alto” o número de professores sem diploma universitário, especialmente porque nos últimos anos foram ampliados os estímulos para formação de professores nas instituições públicas e privadas de ensino superior.
Uma das alternativas para quem já atua em sala de aula e quer aprimorar a formação é a modalidade do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para licenciaturas. O programa paga as mensalidades de um curso em faculdade particular e depois da formatura o estudante pode abater sua dívida se trabalhar em escolas da rede pública – cada mês em serviço abate 1% do valor.
- Os programas são oferecidos, mas as condições não são dadas aos professores para que eles participem. O professor não tem, por exemplo, a dispensa do trabalho nos dias em que ele precisa assistir às aulas. As prefeituras e governos estaduais que deveriam ser os primeiros interessados acabam não estimulando o aprimoramento - diz Roberto Leão.

Have Increased Graduation Rates Artificially Depressed America’s 12th-grade Performance? by Michael Petrilli



One of the great mysteries of modern-day school reform is why we’re seeing such strong progress (in math at least, especially among our lowest-performing students) at the elementary and middle school levels, but not in high school.
Consider: Nine-year-olds at the 10th percentile posted 12 points of progress between 1990 and 2008 on the long-term National Assessment of Educational Progress—10 of those points between 1999 and 2004 alone. (That’s about a grade level’s worth of gains.) Thirteen-year-olds at the 10th percentile posted 7 points of progress from 1990 and 2008. But seventeen-year-olds at the 10th percentile only gained 3 points. (The story is much the same for the 25th percentile.) The story for reading is more sobering, with big gains at the nine-year-old level, a flattening out in middle school, and actually declines in high school.
NAEP Age 17
The question is how to interpret these trends. One hypothesis is about fade-out: The improvements at the elementary level are ephemeral, perhaps because the way math or reading is taught doesn’t set students up for future success. In reading, for example, it’s quite likely that a heavy focus on phonics is helping students to decode better—and post better scores as nine-year-olds—but isn’t giving them the vocabulary or content knowledge to keep making progress in middle school. Another hypothesis is that our high schools aren’t as strong as our elementary schools, perhaps because they haven’t been the focus of as much reform and attention.
Let me float a third theory: Could it be that increased graduation rates are driving down twelfth-grade performance? Recent studies have indicated that graduation rates are up significantly over the past decade; that means that we have twelfth-graders in school today who previously would have dropped out. And those students are likely to be very low-achieving. Could they be pulling down the mean? Just like we see with the SAT as more students—and more lower-income students—take the exam?
I’m not a statistician but it seems plausible to me. Number-crunchers out there: What say ye?
-Mike Petrilli

Who's Right About Parental Rights? by Walt Gardner

A new report by the Schott Foundation documents policies and practices of the New York City Department of Education that create and reinforce unequal opportunities to learn ("A Rotting Apple"). It maintains that what is taking place in the nation's largest school district amounts to no less than education redlining because the census tract in which students live determines the quality of education they receive.

It's a provocative argument. But there's another side of the story that needs to be told. In an ideal world, there would be equal opportunities to learn by all students regardless of the location of their residence. The only country that has come close to that educational Eden is Finland. That's because differences in income are modest. The U.S. is the antithesis. The yawning gap between family incomes explains why.
One of the prime considerations when parents decide where to live is the reputation of neighborhood schools. With the exception of the ultra-wealthy for whom money is no object, parents reluctantly pay a huge premium for an apartment, condo, or house in order to be able to send their children to good schools. Don't they have the right to assume that their financial sacrifices have not been in vain? I'm talking now about middle-income parents who depend on their salaries to support their families.
The more than 30 geographical Community School Districts that make up the New York City school district embrace five boroughs. The differences in wealth are eyepopping. For example, the distance between the Upper East Side, which is home to professionals who live in townhouses, and East Harlem, which is home to welfare recipients who live in tenements, is only a few miles. Yet the quality of schools between the two neighborhoods is light years apart. Why should parents who have worked hard to live in the former be penalized from enrolling their children in schools a few blocks away because slots ordinarily available to them have been set aside for children from the latter?
I'm not saying that poor parents don't work just as hard. On the contrary. Many work two or even three jobs to make ends meet. But middle-class parents also feel squeezed. No matter how much they believe in fairness, they can't be expected to sacrifice their children on the altar of principle. They're accused of being hypocrites because they want the best for their own children and are less concerned about children from disadvantaged families. But their behavior is only natural. Who speaks for them?
Politicians like to depict the situation as a form of class warfare that pits one group of parents against another. But they have less to say about the top one percent who are above the fray because they have the means to send their children to tony private schools.
It's time to acknowledge that poverty is largely responsible for the egregious state of too many public schools across the nation. No one wants to deny children from disadvantaged backgrounds the right to an equal opportunity to learn. However, children from advantaged backgrounds also have a right to benefit from their parents' sacrifices. Finding a way to balance the rights of both is a task worthy of Solomon.

¿Drogas? Hablemos



La comunidad internacional debate si ha fracasado la vía represiva vigente desde Nixon

Entre legalización y prohibición caben fórmulas



Jóvenes fuman marihuana en San Francisco. / REUTERS

Un español maneja con destreza una tarjeta de crédito para preparar una dosis de cocaína; la Policía mexicana halla 14 cadáveres en una furgoneta; tres toneladas de opio afgano atraviesan Rusia; una madre colombiana entra en una prisión estadounidense para pasar la próxima década entre rejas por tráfico de estupefacientes; un joven neoyorquino muere de sobredosis en una fiesta y un marroquí lo hace en una patera al estallar la carga de su estómago. La secuencia no es real, que se sepa, pero algo parecido sucede cada día en todo el mundo. Son las consecuencias desiguales de un mismo tema, el vil aleteo de la mariposa o la teoría del caos. Las respuestas del tráfico de drogas, el mayor mercado del mundo.
 Hace 40 años el presidente de Estados Unidos Richard Nixon se dirigió a la nación: “El enemigo público número uno de Estados Unidos es el abuso de las drogas (…) Declaro la guerra contra las drogas”. Estaba el entonces mandatario inmerso en el conflicto de Vietnam, una de las guerras más largas que se atribuyen a la superpotencia, pero aunque comúnmente olvidado, el frente que abrió Nixon en 1971 ha sobrevivido a todos sus sucesores. Hasta ahora, porque las cosas están empezando a cambiar.
Los primeros en hablar de fracaso en esta guerra fueron los expresidentes de Brasil, Colombia y México, Fernando Henrique Cardoso, César Gaviria y Ernesto Zedillo, respectivamente. En los últimos meses, políticos en activo como el actual mandatario deGuatemala, Otto Pérez, o el de Colombia, Juan Manuel Santos, han seguido sus pasos para demandar la apertura de un debate sobre el tema, haciendo uso de la legitimidad que les otorga liderar los países que sufren la cara más trágica de las consecuencias de una guerra que suma víctimas a diario (aunque al sur del Río Grande). Honduras, con 82,1 homicidios por cada 100.000 habitantes, seguido de El Salvador, encabezan la lista mundial por tasa de homicidios. México, inmerso desde hace seis años en la guerra contra el narcotráfico, suma ya casi 50.000 muertos y ha incrementado su tasa de homicidios desde 2005 en un 65%, según datos de la ONU.
Su legitimidad, unida a las cifras y los muertos, ha obligado al presidente de EE UU, Barack Obama, a mover ficha. El runrún que alentaba a un debate en el continente americano estalló el pasado 14 de abril. Como no podía ser de otra manera, de la voz de un sucesor de Nixon. “Somos conscientes de nuestra responsabilidad en este tema y creo que es completamente legítimo entablar una discusión sobre si las leyes que están ahora en vigor son leyes que quizá están causando más daños que beneficios en algunos campos”. Habló Obama y todos entendieron: ha llegado la hora de hablar de drogas. El tema ya está en la agenda.
El presidente de Guatemala ha sido el primero en pedir que acabe el veto
Sobre el incipiente debate que se abre, hay quienes defienden que la regulación de las drogas reduciría el tráfico y acabaría con un negocio que mueve 216.000 millones de euros anuales en todo el mundo, según la ONU; o 19.000 millones de euros solo en México durante 2009, según EE UU. Otros no ven cómo regular podría mejorar la seguridad. Entre ellos el presidente de El Salvador, Mauricio Funes, que considera que cualquier paso hacia la legalización “podría convertir a Centroamérica en un paraíso del tráfico y consumo de droga”. Funes aboga por implementar la ayuda para mejorar el nivel de vida de su país y luchar contra la pobreza y la exclusión. El debate en el continente americano no ha hecho más que empezar.
Si hay una palabra que se relaciona con la discusión sobre las drogas es legalización. Nada genera más rechazo o apoyo que abogar por ello. El presidente de Guatemala, Otto Pérez, fue el primero en pronunciarse ante un micrófono, mostrándose a favor, y el mismo Obama empezó su alocución en la Cumbre de las Américas del mes pasado marcando su posición en contra: “Legalizar no es la respuesta”.
El líder de El Salvador teme que su país se convierta en un narcoparaíso
Amira Armenta, miembro delTransnational Institute, un think tank internacional fundado en Amsterdam, explica que “la gente le tiene miedo a la legalización porque, presentada así, asusta”. Sin embargo, achaca a Pérez más un deseo de llamar la atención que de apoyar la legalización real. “Fue una presentación sobre todo mediática. Otto no dice ‘hagamos eso’, lo que dice es ‘discutamos eso’. Entre la actual política y la legalización hay muchas opciones. Habría que considerar las más realistas y con menos riesgos, que son concretamente las que tienen que ver con la despenalización y la discriminalización del consumo, del comercio y la producción”, argumenta.
La deriva que tome el debate es una incógnita para todos, pero las personas consultadas para este reportaje creen que la clave está en Estados Unidos. Después de una espera de años, nadie imagina que el cambio se produzca enseguida. Es más, con el actual presidente estadounidense inmerso en la precampaña electoral todos dudan de que haya una respuesta inmediata. “Obama no puede hablar de este asunto ahora, pero en un segundo mandato el campo es distinto. Tengo serias dudas de que sea un entusiasta promotor [de la regulación], pero sí creo que, en el fondo, no está en contra”, dice el presidente delColectivo por una Política Integral hacia las Drogas en México, Jorge Hernández.
EE UU cambia el trato legal de la marihuana pero no de otras sustancias
El experto estadounidense Peter Reuter considera que las drogas no son un tema de interés público para la sociedad estadounidense. “En las campañas presidenciales no se hablará nada de drogas”, augura este profesor de la Universidad de Maryland (EE UU), que sí pone el acento, sin embargo, en el cambio de actitud hacia la legalización de la marihuana, aunque “no hacia otras drogas”. A finales de 2010, California, uno de los 14 estados en los que la marihuana es legal para usos médicos, hizo un referéndum para decidir si se legalizaba el consumo y el cultivo. En una ajustada votación, un 56% de los electores votaron en contra y se rechazó la medida. Solo un año después, la encuesta Gallup aseguró que el 50% de los estadounidenses estarían a favor de la legalización de la marihuana. Hernández sostiene que si Obama llegara a apoyarla sería un buen punto de partida para el cambio de paradigma global respecto a todas las drogas.
El cannabis es, con mucho, la droga más consumida a nivel global. Entre 125 y 203 millones de personas de todo el mundo la consumieron en 2009, según datos de la ONU. Las cifras del consumo de todas las drogas se disparan hasta los 149 y 272 millones, lo que supone del 3,3% al 6,1% de la población de 15 a 64 años. “Es absurdo pensar que la demanda va a acabar aquí o allá, hay que aceptarla y trabajar en aras de la seguridad”, dice el presidente del Colectivo por una Política Integral hacia las Drogas en México.
Los cárteles derivan sus ganancias del cannabis a producir cocaína
Los especialistas hacen una clara diferenciación entre países productores y consumidores, para algunos lo que sirve para unos no sería bueno para los otros. Con el punto de partida marcado en la marihuana, valoran de forma desigual los beneficios reales que supondría la regulación para los países centroamericanos, que si bien no tienen un problema grave de consumo, sufren con la violencia la peor cara del tráfico de sustancias. “Al hablar de cambio de política se habla en realidad de legalización, regulación o despenalización de las drogas y, a pesar de que uno esté de acuerdo, la verdad es que no es un objetivo realista y a los países de producción y tráfico no nos serviría de mucho”, alerta el exguerrillero salvadoreño y experto en resolución de conflictos Joaquín Villalobos
Sin embargo, para el escritor mexicano Jorge Castañeda, que en “un mundo ideal defendería la liberalización total de todas las drogas”, que Obama regularizase la marihuana sí supondría un cambio importante, principalmente para México, gran exportador de cannabis al norte. “Los cárteles derivan parte de sus ganancias con la marihuana para extenderse y producir cocaína”, explica Castañeda. Eso no es suficiente para el politólogo mexicano especialista en temas de seguridad Alejandro Hope, que considera que en los países de América Latina los problemas de violencia y corrupción vinculados a las drogas “son un problema de cocaína”.
A la espera de ver qué votan los estadounidenses el próximo mes de noviembre, tímidos pasos del presidente Obama ya empiezan a materializar un incipiente cambio. Un nuevo enfoque y discurso. Nada más llegar de Cartagena de Indias (Colombia), donde pronunció sus palabras favorables al debate, el presidente de EE UU presentó un Plan Nacional de Drogas que por primera vez en 40 años ponía el objetivo en la prevención y el tratamiento de la drogadicción como una enfermedad más que en la acción policial. Solo unos meses antes, se conoció la rebaja de un 17% en 2013 respecto al año anterior en la inversión para la guerra global contra el tráfico de drogas, al pasar de 422 a 360 millones de euros.
El dinero estadounidense siempre ha financiado las guerras que libran los países centroamericanos contra las drogas. La más reciente, en México, comenzó con la Administración Bush y ha continuado con la de Obama. Tras seis años de guerra, desde la llegada al poder en México de Felipe Calderón, el consumo de drogas no ha caído y sobre el terreno, con el ejército desplegado en toda la República mexicana, el saldo humano se acerca ya a las 50.000 vidas. El presidente Calderón, de una manera más tímida que su homólogo colombiano, también es partidario de abrir el debate, aunque siempre se ha mostrado un acérrimo defensor del modelo prohibicionista. “Calderón es un cruzado antidrogas. Ahora es difícil que diga ‘mis muertos no sirvieron de nada, vamos a legalizar”, razona Castañeda.
Aunque para algunos expertos la política de Calderón ha sido un “rotundo fracaso” y una “carnicería”, que diría el escritor, Villalobos cree que “en algún sentido [la guerra en México] ha generado un sentido de urgencia para transformar la situación, hoy el estado tiene más capacidad que hace seis años, aunque eso no justifica que se haya hecho”. Así, defiende que el actual debate no se ha abierto por los últimos informes de la ONU o de la Comisión Latinoamericana sobre Drogas y Democracia, como sí sostiene el experto colombiano Daniel Mejía, ni por las palabras de Otto Pérez o la mano tendida al diálogo del presidente Santos, sino por los “esfuerzos y sacrificios que México y Colombia han realizado para enfrentar al crimen organizado. Sin eso a EE UU y a muchos otros les seguiría sin importar el tema”. “Es falso que sea una alternativa al combate al crimen organizado. Lo progresista y avanzado en nuestro caso es que nos ocupemos de la construcción de Estado. Hay riesgo de que la demanda de legalización se convierta en un argumento para no hacer las reformas que se necesitan en seguridad y justicia en casi todos los países”, argumenta Villalobos.
La intervención militar es, por contra, para Hernández, una forma de “abdicación” del Gobierno y aboga por que “el Estado tome control de lo que está en manos del crimen”. Para el experto mexicano hablar de regulación “significa que, con o sin un marco prohibitivo, cada sociedad sea capaz de tener control del uso de las drogas legales o ilegales”. Habla de cambiar el uso de la fuerza por un enfoque social y preventivo. “El actual marco normativo supone que no existe ninguna otra forma de modelar la conducta de nuestra sociedad con respecto a sus prácticas, salvo la fuerza. Ha llegado la hora de ensayar nuevas cosas”, dice.
En esta línea, el profesor de la Universidad de Los Andes (Colombia) Daniel Mejía defiende la despenalización y la estrategia de poner el “énfasis en regular para quitarle los mercados al crimen organizado”. “El bloque centroamericano paga las consecuencias de la política de drogas que se impone. Esto no ha funcionado. ¿Por qué no pensar en un modelo para reducir los niveles de violencia?”, apoya Armenta desde Amsterdam.
Sin acuerdo sobre lo que está por llegar, sí hay consenso de que es ahora o nunca el momento de abrir un nuevo horizonte. El punto quizás más importante desde que Nixon declaró su guerra a las drogas. El inicio de algo que, como casi todo, empieza por una frase tan simple y a la vez tan difícil: “Hemos fracasado. Hablemos”.

“Es absurdo llenar las aulas de ordenadores” :Richard Gerver



El autor de 'Creando las escuelas del mañana hoy' saltó a la fama por sus vídeo académicos en YouTube


Richard Gerver. / ULY MARTÍN
Antes de dedicarse a la educación Richard Gerver (Londres, 1969) fue actor y publicista. En 2005 fue reconocido como mejor director de escuela de Reino Unido tras convertir un colegio conflictivo en un caso ejemplar de innovación. Su libro “Creando las escuelas de mañana hoyse ha convertido en un manual de referencia, aunque su salto a la fama, más allá del ámbito académico, llegó a través de sus vídeos enYouTube, inspiradores y apasionados. En su propuesta la pasividad y el castigo dejan paso a la interacción y el placer de descubrir y conocer. Gerver ha participado en Madrid en The App Fest, un encuentro sobre desarrollo de aplicaciones, creatividad e innovación, y como ponente en el IX Congreso Mundial de Educación.
Pregunta: ¿Es tan importante la tecnología para los estudiantes?
Respuesta: Bastante porque está en su ocio, su hogar... Está en su rutina diaria, así que tendría que ser parte de su aprendizaje. Hay un matiz que no se debe olvidar, los niños no solo aprenden en la escuela. El aprendizaje informal se da a través de la tecnología, para que la parte formal tenga credibilidad no puede dejar de lado la tecnología.
P. ¿Qué papel juega el profesor en este nuevo entorno?
La inversión debe estar en la forma en que se usa la tecnología, sobre todo en el software y en material online
R. Deben asumir que la era en que el profesor era el experto que sabía todo ya pasó. Eso ya es imposible en nuestro mundo. Para muchos educadores esto es un reto pero para otros es una pérdida de confianza. Hay que entender que el paradigma ha cambiado. Los profesores nos tenemos que ver como facilitadores, como expertos en ayudar a los jóvenes a entender conceptos complejos, de manera profesional, pero asumir que ahora adquieren conocimientos de muchas maneras. La clave está en hacer ver a alumnos que lo aprenden a través de la tecnología tiene un uso en la vida diaria, que sirve para su evolución. Los profesores han pasado de ser los que les dan conocimientos a los que les dan capacidad para aprender por sí mismos.
P. ¿Y cree que su propuesta se puede aplicar con los recortes del Gobierno?
R. Creo que sí. La transformación de la educación no requiere de una gran inversión. Estamos ante una transformación humana. El cambio está en conseguir atraer a los jóvenes a través de la emoción y la creatividad, usando la imaginación. Eso no cuesta dinero. Cuando se habla de nuevas tecnologías siempre nos quedamos en llenar las clases de ordenadores, pero es absurdo. En sus casas ya tienen aparatos más avanzados. La inversión debe estar en la forma en que se usa la tecnología, sobre todo en el software y en material online, que es mucho más barato que comprar aparatos que se quedan obsoletos.
P. ¿Quién debe proyectar ese software? ¿Las escuelas? ¿El gobierno?
R. El gobierno, no. Los profesores, que siempre tienen soluciones fantásticas para el día a día. Hay que devolver el valor del educador. Hay que promover La colaboración entre los desarrolladores de aplicaciones y los profesores, que son los que saben cómo exponer conceptos, razonar...
Los videojuegos sirven para aprender a colaborar, trabajar en equipo, resolver problemas
P. Entonces, ¿desaparecerán los libros de texto?
R. Yo también me hago esa pregunta. Al igual que los periódicos, siempre tendrán un sitio, pero su futuro se lo están jugando ahora, en la forma que tienen de gestionar la llegada de las nuevas tecnologías. Los diarios deben mantener su calidad, su valor periodístico, pero hay que entender que ya no vale con dar una fotografía estática, sino que hay que añadir pequeños vídeos, una pequeña entrevista con el político que sea, un gráfico interactivo, la posibilidad de conversar con el redactor. El libro siempre tendrá su sitio, como objeto especial, es increíble, con su olor, tacto, estética... Sin embargo, la editoriales deben entender que su futuro está en subrayar la importancia de la experiencia de uso. Su futuro está en mezclar ambos formatos.
P. En los últimos días se ha destacado la aplicación Khan Academy paraiPad, ¿la parece un buen ejemplo?
R. Sin duda. Ha demostrado que para enseñar hay que saber llegar a los alumnos. Si se accede a ellos desde una posición cercana, que entienden, todo fluye. Lo más importante de esa aplicación es que es profunda, pero los alumnos tienen la sensación de tener el control.

R.
 Lo creo firmemente. Una de las críticas que se hace a los chavales es que carecen de resilencia (capacidad de superación), que se frustran rápido... No es cierto. En un videojuego se demuestra. Les matan y vuelven una vez al mismo punto y tratan de superarse, de resolver un problema. Si sacamos lo positivo de ese mundo para el aprendizaje habremos ganado mucho. Me parece cobarde decir que los videojuegos son malos y mirar para otro lado. Son una herramienta muy poderosa: sirven para aprender a colaborar, trabajar en equipo, resolver problemas...P. ¿Cree que los videojuegos pueden tener uso en la educación?
P. ¿Y cómo recomendaría usarlos?
R. De una manera especial, porque lo que se vive, lo que se hace en primera persona, se recuerda mejor. Hay que encontrar el punto de conexión que una el entretenimiento con el conocimiento.
P. ¿Desaparecerán las pizarras?
R. Mi vaticinio es que cambiarán. El problema es que el equipamiento no cambia el sistema. Nos han llenado las clases con pizarras interactivas, muy bien, esperaban que eso hiciera el cambio, pero se han usado igual que las de tiza. Hay que cambiar la mente del profesor y entonces sí cambiarán los libros, la escritura...
P. En su propuesta, ¿cómo encajan los exámenes y las notas?
R. Volvamos al principio, cambiemos el enfoque. El problema es que tanto en Reino Unido como en España nos empeñamos en reinventar el sistema con el mismo final. Nadie se plantea que quizá el camino ya no debe llevar al mismo destino. Hace falta un nuevo camino educativo. El problema está en que los políticos se empeñan en llevarnos una y otra vez al mismo final. No necesitamos los mismos exámenes, ojo, no digo que no hagan falta, digo que no de esta manera. El mundo ha cambiado y las oportunidades que ofrece también. En España, por ejemplo, la tasa de desempleo juvenil es alarmante. Eso indica que hay algo mal en el sistema, no solo en la economía. Hay que enseñar a los alumnos a ser más flexibles, a crear sus propios trabajos, montar sus empresas, saber dar un servicio y menos a que terminen unos estudios y esperen que los contraten. Los profesores tenemos que enseñarles a ver huecos en el mercado para los que ellos creen un producto o un servicio. Así sí se genera riqueza.

Fardas dentro das escolas !!


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RIO - Noventa escolas estaduais passarão a contar a partir do mês que vem com o reforço de policiais militares, que atuarão armados não só nos arredores dos colégios, como também dentro das unidades. Os 450 PMs que trabalharão fardados, mas em seus horários de folga, já foram selecionados: a Secretaria de Educação investirá cerca de R$ 2 milhões por mês para contar com o patrulhamento extra. Na quarta-feira, será assinado o convênio com a Secretaria de Segurança que ratifica a parceria.
A lista das 90 unidades que serão beneficiadas com o projeto — parte do Programa Estadual de Integração de Segurança (Proeis) — foi elaborada pela Secretaria de Educação, a partir de queixas de pais e diretores de escolas. Os problemas apontados vão de invasão para uso de quadras esportivas e piscinas a consumo de drogas no pátio, passando por ocorrências de brigas entre alunos, furtos e roubos. A estimativa é que sejam beneficiados mais de 115 mil alunos e 6.200 professores.
Cerca de 1.500 policiais se inscreveram para a primeira fase do Proeis na Secretaria de Educação. Se a experiência der certo, há possibilidade de expansão do projeto nos próximos meses. A rede estadual tem atualmente 1.447 escolas. O trabalho dos PMs, que devem agir em dupla na maioria das unidades, será basicamente preventivo. Eles não atuarão como inspetores nos colégios, que já contam com porteiro e vigia desarmado. Também não haverá revista de estudantes, a não ser que haja alguma denúncia específica sobre a presença de armas.
Patrulhamento pode ser 24 horas
De acordo com o secretário de Educação, Wilson Risolia, a presença dos policiais na comunidade escolar deve contribuir para a redução ou mesmo extinção de problemas nas próprias unidades e também no entorno, como o bullying e a desorganização do trânsito nos horários de entrada e saída dos alunos:
— Não são PMs para atuar na escola somente, mas também nos arredores, pois o momento que a segurança do Rio está vivendo permite criar esse laço com a comunidade.
Algumas escolas terão até patrulhamento 24 horas, com policiais se dividindo em três turnos de serviço. Serão beneficiadas tanto unidades na capital quanto na Região Metropolitana. No Complexo do Alemão, que passa atualmente pelo processo de implementação de Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), o Colégio Estadual Tim Lopes terá a presença de PMs. Em novembro do ano passado, a unidade, que foi inaugurada em 2010, teve computadores furtados após quatro salas terem sido arrombadas.
O Proeis tem atualmente 3.452 policiais trabalhando em 14 instituições conveniadas, como Light, SuperVia, Prefeitura do Rio, Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio (Codin), entre outros. Há previsão de fechamento de mais 14 convênios a partir do segundo semestre deste ano, totalizando 6.434 PMs inseridos no programa.
O policial inserido no Proeis ganha a cada turno de oito horas a quantia de R$ 200, se for oficial, e R$ 150, se for praça. Cada PM que adere ao programa pode trabalhar até 12 turnos em um período de 30 dias para que suas funções no batalhão não sejam prejudicadas e, ao mesmo tempo, ele não sofra de estafa.
Uma pesquisa feita pela Universidade Federal Fluminense (UFF), entre 2010 e 2011, em 13 escolas públicas e particulares do Rio, e 40 de Niterói e São Gonçalo, identificou a ocorrência de casos de violência em 68% das instituições. Quando perguntados especificamente sobre questões ligadas à violência na sala de aula, 53% dos entrevistados disseram apenas existir algum tipo dela; 11% afirmaram que a incidência de casos violentos é alta, e 31% declararam que há violência, mas que é baixa.

Código forestal


Derrota na Câmara

O Código Florestal aprovado semana passada pela Câmara não deverá escapar de vetos seletivos da presidente Dilma Rousseff. Depois do acordo, longamente trabalhado, que resultou no texto aprovado pelo Senado, a Câmara novamente deixou pender a balança para o lado dos ruralistas. A prevalecer a versão de agora, produtores rurais não precisariam mais recuperar parte de áreas desmatadas, sobretudo à margem de rios.Na nova letra do código, atividades agropecuárias em áreas desmatadas ilegalmente antes de 22 de julho de 2008 (data da Lei de Crimes Ambientais) passam a ser consideradas “consolidadas”, sem obrigação de recuperação. Multas aplicadas até essa data serão perdoadas, desde que o produtor assine um termo de ajuste de conduta. Corolário natural dessa decisão: por que um proprietário que sempre respeitou a lei continuará a fazê-lo se o seu vizinho, que não respeitou as áreas que tinham de ser protegidas, foi anistiado?
A guerrilha política entre ruralistas e ambientalistas intensificou-se depois de 2008, quando o presidente Lula suspendeu um decreto de punição de crimes ditos ambientais para abrir espaço a uma ampla discussão em torno da reforma do código. Mas esta, na verdade, é uma discussão que já dura uns dez anos, e que já passou por todas as fases. No projeto que passou anteriormente pela Câmara já havia a errada anistia a desmatadores. Mas o relator, Aldo Rebelo, teve o mérito de aparar arestas, aproximando da vida real o conjunto de regras do código. Foi possível quebrar o ranço antiprodução identificado em alguns pontos do projeto. Também se evitou, por exemplo, que uvas da Serra Gaúcha, pomares de Santa Catarina,bananas do Vale da Ribeira não caíssem na ilegalidade.
Em seguida, sob as relatorias de Jorge Vianna e Luiz Henrique, o projeto passou por uma lapidação no Senado. Uma descabida moratória para a vigência da lei foi retirada do texto, mas foram concedidas condições aos produtores, em função do tamanho de suas áreas, para reflorestar as faixas destruídas, condição exigida para o cadastramento rural. Por ocasião do acordo no Senado, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, ressaltou que o texto aprovado “não é só do Senado, é um texto de consenso, construído em interlocução com a Câmara, com a sociedade, com o Governo”.
Agora, houve muitos recuos, o que caracteriza uma melancólica perda de tempo. Topos de morros deixam de ser Áreas de Preservação Permanente (APPs). O texto consolida todos os tipos de atividades agropecuárias em encostas com até 45 graus de inclinação, antes consideradas APPs. A Câmara derrubou a exigência de recuperação das margens de rios com mais de 10 metros de largura, onde se deveria recompor entre 15 e 100 metros de vegetação do que foi desmatado.
Nesses anos todos, a agenda ambientalista cresceu sempre mais de importância. Há hoje um consenso de que é preciso aperfeiçoar os instrumentos que possam garantir o desenvolvimento sustentável. Nesse contexto, a importância do Brasil é inegável - talvez o país que tenha melhores condições de apresentar uma performance ambiental inovadora. Mas, como se vê, há enormes paixões e interesses em jogo. Foi o que se viu agora, com a derrubada de um acordo que vinha sendo costurado ao longo de anos. Deve-se torcer para que o retrocesso não seja inevitável.

29 de abril de 2012

Questions To Ask in Making the Changes in Schools and Classrooms: A Primer


by larrycuban

Far too many reformers, regardless of ideology, forget two key principles in pushing for changes that will stick in community institutions.
The first principle is an organizational fact. Both change and stability are constants in every societal institution. No institution is static. They are stable in adhering to rules and daily routines while adopting small and big changes at the same time.
Think of state, federal and local government, big and small business,  hospitals and clinics, police and court systems, and yes, K-12 schools and universities. Planned and unplanned changes occur all the time amid officials and practitioners going about their daily duties. But these changes--installing computers in police cars to doctors using electronic health records for doctors in diagnosing ill patients to teachers allowing students to use their cell phones as clickers in answering classroom questions--are not what reformers seek.
The changes that current reformers of every stripe seek--charter school advocates, online enthusiasts, pay-for-performance champions, Common Core Standards boosters--are not these everyday changes that occur in classrooms, schools, districts, and states. Often they dismiss those changes as not "real" or "true" reform but changes of no great significance. They want to "revolutionize" the institution. They want the kind of big changes that emit the smell of improvement, nay,  "transformation."
Knowing that change and stability are inherent to every societal institution and in a tense equilibrium is important because reformers consistently paint existing institutions as "traditional," "resistant to change," and in need of a "revolution." In wanting their version of "true reform" they have to dismiss the daily changes that occur as inconsequential or even changes that perpetuate the "status quo." That forgetfulness of this institutional fact on the part of reformers is forgivable if they acknowledge that it is a fact of life and build on it rather than dismiss it as insignificant.
The second principle is making clear publicly the theory of change that drives the proposed reform. What is the logic of the change? What do reformers believe will cause a desired result to occur? What assumptions are being made about the institution, the participants, and how the change will unfold once adopted. And even more questions.
Based on these two principles often ignored by big name reformers on the national stage, I want to downsize both to fit the classroom and school where teachers and principals, often in concert with parents, work daily and plan and implement changes that they hope will lead to improvements in teaching and learning.
I believe that it is the spirit of democracy to air and debate proposed changes in policies and practice for those affected. I believe that is practical in getting those who are expected to alter their work routines to understand the proposed change. I believe that is morally responsible for those engaged in seeking improvement to lay out answers to the following questions.
1. What are the problems you want to solve? What are your goals?
2. What assumptions are built into the change?
3. What strategies are you using to solve those problems? Are the strategies consistent with assumptions?
4. What capacities (knowledge and skills) are needed to carry out the strategies to effect change? Who has them? Where to get them?
5. What has to be done in the school and classroom for the desired policy to be completely implemented?
6. How will you know that changes worked in the short-, mid-, and long-term?
What these questions do is lay out the theory of action embedded in the change for those touched by the change. Without getting at the innards of a proposed change--which is what these questions do--students, teachers, administrators, parents, taxpayers, and voters can only guess at its logic. When the  daily work of those affected by the proposed change, their hopes and those of parents for their children, and the general public for the future of the rising generation are affected, knowing the theory driving the change is essential.
When I offer these questions to teachers, principals, superintendents, and school board members, I usually do it with many clear-cut examples. I also portray these questions in a graphic figure with boxes and arrows that illustrate the  problems that a proposed change will potentially solve, the actual change itself, the assumptions embedded in the proposal, strategies, outcomes etc.
Take, for example, a current change highly desired by many educational associations, district officials, principals, teachers, and researchers: professional learning communities (PLC). The following   shows my answers to the above questions.

Redes sociales, conflictos de pareja


Redes sociales

Domingo 29 de abril de 2012 | La Nación
Vida digital / Las redes sociales ofrecen un motivo extra de conflicto

Diferentes actitudes sobre la privacidad en Twitter y Facebook suelen alterar la convivencia

Por Laura M. Holson  | The Wall Street Journal Americas


NUEVA YORK.- Los más de 43.000 seguidores en Twitter de Rosanne Cash, la cantante e hija de Johnny Cash, esperan sus ácidos comentarios sobre la vida conyugal con su esposo, John Leventhal, músico ganador de un Grammy. Pero Leventhal, conocido por los seguidores de Cash como Mr. L, no comparte el entusiasmo de su mujer por participar online.
Las relaciones de pareja son de por sí bastante difíciles, pero el auge de las redes sociales , en las que se alienta a compartir los momentos privados, los mensajes provocativos y las confesiones personales, ha creado una nueva fuente de fricción para las parejas : ¿qué parte de lo íntimo se puede compartir con el mundo? Si un integrante de la pareja no está interesado en revelar detalles de una cena fracasada o un fin de semana romántico, los mensajes en Facebook o los tweets pueden crear Irritación, vergüenza, mala comunicación y egos heridos. Rosanne Cash contó en una entrevista que una vez escribió en Twitter que su marido estaba durmiendo la siesta. Cuando él apareció en el estudio, el ingeniero de sonido estaba asombrado, ya que había leído el mensaje de Cash online . "Pensé que estabas durmiendo la siesta", le dijo el ingeniero.
"John me llamó y estaba realmente molesto -recordó ella-. ¡No le digas a la gente que estoy durmiendo la siesta!"
Luego de unos pocos episodios de prueba en la relación, algunos cónyuges han comenzado a insistir en que sus parejas pidan la aprobación antes de "postear" comentarios y fotografías que los incluyen. Las parejas también están hablando de reglas ya desde la primera cita (una especie de acuerdo prenupcial sobre medios sociales) sobre lo que está bien compartir. Incluso los mensajes por Twitter sobre algo aparentemente inocente como la reparación de una casa puede convertirse en una lección sobre dónde poner los límites.
"Hay una negociación estándar que tiene lugar en muchas relaciones, pero hoy hay muchas audiencias que observan", afirmó Lee Rainie, director del Pew Research Center's Internet and American Life Project, que explora la tecnología y la conducta humana. "Habrá momentos incómodos, incluso más, si la negociación se lleva a cabo en público."

UN ERROR IMPERDONABLE

Entrevistas con más de una docena de parejas sugieren que los desacuerdos sobre cuánto hay que compartir en las redes sociales son comunes.
Rebecca Gray, estudiante de doctorado en la Universidad Estatal de Michigan, vive con su novio, Ernest Whiting. El pasado mes de mayo, Whiting le tomó una foto de su cara con los ojos cerrados y la boca bien abierta, embadurnada con una máscara de belleza de barro volcánico que ella había comprado en Costa Rica.
En el mes de agosto, Gray recibió una notificación en Facebook que decía que había sido etiquetada en una foto. Cuando la buscó, encontró que Whiting había tomado la foto de su computadora y la había "posteado" en su muro de Facebook. "Se me cayó la mandíbula -aseguró-. Traté de removerla, pero no pude."
Gray le envió un mail a su novio pidiéndole que la sacara. Pero para ese entonces sus amigos y conocidos ya la habían visto. "Estaba en mi muro de Facebook", dijo Gray. "La gente preguntó: «¿Qué es esto? ¡Es cómico!»"
Como último recurso, entró a su muro y la sacó ella misma. Esa noche, cuando Whiting llegó a su casa, Gray lo estaba esperando. "Le dije: «Has perdido el privilegio de utilizar mi computadora. ¿Qué estabas pensando?»", recordó Gray. Whiting, por su lado, dijo que sólo quiso divertirse.
"Supongo que si lo hubiera pensado dentro de un contexto, no lo hubiera hecho", agregó. Y es poco probable que lo vuelva a hacer. "Ella me pidió aprobar las fotos antes de subirlas, y le dije que sí", agregó tímidamente.

MEJOR NO SABER

Muy a menudo uno de los dos integrantes de la pareja está más ansioso de compartir que el otro. Hace dos años, Jenny Luu, especialista en el cuidado de la piel, de Washington, D.C., dijo que le pidió a su marido, Jason Hamacher, músico y fotógrafo, dejar de publicar en Facebook cuando está de viaje por trabajo, porque no quería que gente extraña supiera que estaba en su casa sola.
La pareja también posee una casa de 100 años en un barrio histórico. Hace dos meses, Luu se erizó cuando su marido escribió en Facebook sobre una nueva serie de reparaciones en su techo.
Durante tres años, Hamacher había "posteado" comentarios y fotografías sobre la renovación de su casa. La acumulación de comentarios incomodó a Luu, preocupada porque sus amigos pensaran que ellos estaban alardeando. "No quiero que la gente piense que tenemos tanto dinero, que estamos llenos de plata -dijo Luu-. No quiero que la gente se sienta mal."
Para algunos cónyuges, sin embargo, la mejor defensa es la ignorancia.
George Stephanopoulos, un ex miembro del personal de la Casa Blanca en la época de Clinton que hoy es presentador de Good Morning America, dijo que fue nombrado "el presentador que es más factible que esté ansioso por los tweets de su esposa" en la fiesta del 50 aniversario de ABC News. Está casado con la comediante Alexandra Wentworth, que tiene más de 42.000 seguidores. "Yo tengo una regla simple -dijo Stephanopoulos riéndose-. No preguntes, no leas."
Wentworth habitualmente se contiene de enviar bromas sobre los políticos por Twitter, a pesar de que le resultó difícil de resistir durante el debate de los republicanos en New Hampshire, en enero, que Stephanopoulos ayudó a moderar. "Dulce, ¡deja de enviarme mensajes eróticos y presta atención al debate! Escribió.
"Creo que no lo vio", dijo más tarde Wentworth. No lo había visto (Stephanopoulos tiene más de 1,7 millones de seguidores en Twitter; sus mensajes están mayormente relacionados con su trabajo). Tampoco había leído los chistes subidos de tono de su esposa sobre una mancha sospechosa en la corbata de cierto candidato. Cuando se le preguntó sobre el tema, se detuvo riendo, y dijo: "Estoy muy contento de no haber sabido sobre ello"..