10 de junho de 2011

Em NY, colégio terá clínica de reabilitação a alunos do ensino médio


09/06/2011 16h45 -   G1
Uso de álcool e drogas aumentou muito entre os estudantes.

'Há pouquíssimos programas específicos para os jovens', diz especialista.

Da Reuters
Uma clínica de reabilitação para abuso de drogas e álcool será aberta numa escola pública do ensino médio em Nova York, a primeira do tipo no Estado e possivelmente nos Estados Unidos.
Numa resposta aos altos índices de abuso de substâncias entre os estudantes, o colégio William Floyd High School, de Mastic Beach, em Long Island, abrigará a clínica a partir de agosto.
Ela será administrada pela rede de centros de reabilitação Daytop Treatment Services, sem custo para o distrito escolar. A clínica fornecerá aconselhamento, mas não poderá ministrar metadona nem outras drogas.
'O distrito escolar está sendo incrivelmente pró-ativo', disse a diretora de programas da Daytop, Caroline Sullivan. 'Outras escolas podem ter programas de prevenção, mas essa é uma opção de tratamento pleno com tratamento feito no local.'
O abuso de substâncias 'aumentou exponencialmente' entre os 3.200 estudantes da escola e houve 38 audiências disciplinares relacionadas ao abuso de drogas e de álcool nos últimos dois anos, de acordo com os documentos apresentados pela Daytop ao Estado de Nova York.
A organização Partnership for a Drug-Free America disse que em todos os EUA há 19 'colégios de ensino médio sóbrios', significando que o corpo discente todo está ou em recuperação ou prometeu manter-se longe do álcool e das drogas.
Em Long Island, a clínica desse colégio de ensino médio típico é a primeira do tipo de Nova York e, aparentemente, não existem outras como essa no país, disse um porta-voz da Daytop.
Entre os clientes da clínica, estarão os estudantes que quiserem se tratar, os indicados pela escola para receberem o tratamento no lugar da suspensão e os alunos que, por ordem de um juiz, tiverem de ser tratar. Professores e funcionários não saberão quais estudantes estão envolvidos no programa, desenvolvido especialmente para jovens.
'Há pouquíssimos programas específicos para os jovens', afirmou Sullivan, apesar do fato de 'os adolescentes começarem a usar muito mais cedo'.
Sullivan disse que Daytop espera que programas similares sejam adotados por outras escolas com os mesmos problemas.

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