30 de outubro de 2011 Educação e Ciências | Diário do Amapá | AP A violência na escola é assunto antigo das conversas sobre educação. É importante ressaltar que a violência escolar não vem desacompanhada de outros fatores. Não é algo que surge e termina dentro da sala de aula. É apenas uma das facetas dos variados tipos de violência que acercam o jovem diariamente: a violência familiar, social, estatal, verbal, física, comportamental, entre tantas outras. O aluno influenciado por tipos de violência em casa ou na rua é meio de transporte para que esta violência adentre as escolas. O assunto é vasto e merece muitas discussões e reflexões. Contudo, para o professor, além de combater as causas, é de imediata importância também entender e tentar controlar suas consequências. Para isso, muitas possíveis soluções estão sendo apontadas a fim de que esse sério problema seja resolvido. Uma das ações que melhores resultados têm mostrado é a boa gestão da escola. Ou seja, a vontade dos diretores e dos professores de mudar o quadro depredado da escola. Só que para isso, é necessário o emprego de uma política pública educacional centrada. Os números preocupantes do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) de 2010 acendem o sinal de alerta do setor educacional. A violência também é reflexo da baixa produtividade e aprendizado dos alunos. Uma gestão de qualidade inclui projetos que tragam os professores, pais e voluntários para perto dos alunos, dentro da escola. Projetos como atividades internas nos períodos em que não se tenham aulas, aos fins de semana, etc. Assim como o conhecido Amigos da Escola, ou mesmo outros de iniciativa própria nas comunidades. O importante é acreditar no aluno. Não se pode desistir daquele aluno que não consegue aprender e tem dificuldades dentro e fora da escola, sentindo-se intimidado com a frustração, ele pode reagir com violência. Melhorar a educação no país, Amapá no meio, depende de todos. Poder público, família e escola. |
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