2 de dezembro de 2012

JUAN ENRIQUE DÍAZ BORDENAVE (1926-2012) Educador e comunicador paraguaio


Murió Juancito, como yo lo llamaba. Mi querido amigo paraguayo fue mi primer compañero de trabajo cuando llegúe a Rio de Janeiro en 1976, y entré a trabajar en el IICA. Compartíamos la misma sala en el Edificio Florida en la Praia do Flamengo, compartíamos tambien esa vista que el adoraba de la Bahia de Rio. Desarrollamos una amista entrañable que nos llevó a pelear por los mismos ideales e intentar ayudar con nuestro pequeño aporte la lucha por la igualdad en América Latina. Publicamos juntos "Educação Rural no Terceiro Mundo"y mas por sus meritos que por los míos, nuestro caro amigo Paulo Freire nos llenó de orgullo al escribir el prólogo. 
Gracias por todo querido Juan!

ESTÊVÃO BERTONIDE SÃO PAULO
O paraguaio Juan teve um filho mexicano, uma costa-riquenha, dois peruanos e dois brasileiros. Pedagogo, educador e comunicador, rodou a América Latina a trabalho.
Juan Enrique Díaz Bordenave nasceu em Encarnación. Estudou engenharia química na Argentina e no Chile, mas a carreira não satisfazia suas aspirações. Também tentou seguir o sacerdócio antes de encontrar a vocação no curso técnico de agronomia.
Concluídos os estudos, tornou-se pequeno agricultor no Paraguai. Em 1954, foi contratado para fazer um material informativo para trabalhadores rurais e acabou enveredando para a comunicação.
Nos EUA, concluiu mestrado em jornalismo agrícola e PhD em comunicação. Em 1956, foi contratado pelo instituto de cooperação para a agricultura da OEA (Organização dos Estados Americanos).
Passou por vários países antes de vir para o Brasil, em 1968. A mulher, a tradutora brasileira Maria Cândida, ele conhecera em 1954, nos EUA.
Defendia a pedagogia problematizadora, em que se valoriza o processo de transformação do real pelo aluno.
Autor, entre outros, de "O Que É Comunicação" (Brasiliense), foi professor visitante em cursos de pós-graduação. Depois de 22 anos na OEA, tornou-se consultor.
Católico, participou de um grupo de oração criado por Frei Betto. Em 2002, voltou ao Paraguai, pois sentia que tinha de servir ao próprio país.
Era simples, humilde e perspicaz, como conta o filho Chico Díaz, ator. Fazia móbiles e queria voltar a pescar.
Debilitado por uma pneumonia, morreu na quinta (22), aos 86. Deixa nove netos.

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