A busca da qualidade no ensino em dois turnos
RIO - O ano letivo nas escolas públicas do Rio começa nesta segunda-feira e, em 156 colégios municipais, os estudantes assistirão à aplicação da principal meta do prefeito Eduardo Paes na educação: a ampliação do horário integral, que até 2016 deverá atingir 35% dos alunos da rede e, até 2030, todas as turmas. A partir deste ano, 17% dos matriculados em unidades do município terão esta modalidade de ensino que, segundo educadores, deve ser implementada com urgência pelos governos, para garantir mais conhecimento e, consequentemente, melhor desempenho dentro e fora da sala de aula. Para especialistas, o horário integral deve ser usado para ampliar o ensino de português, matemática e ciências. Atividades esportivas e culturais no contrafluxo continuam sendo bem-vindas, mas cabe às escolas aproveitar também estes momentos para revisar e reforçar o aprendizado de disciplinas.
No Brasil, o horário é considerado integral quando a jornada escolar atinge sete horas ou mais. De acordo com o Educacenso, do Ministério da Educação, o número de matrículas nesta modalidade no ensino fundamental da rede pública no país cresceu de 4,7% para 8,3% do total de 2010 a 2012.
No Rio, alunos do 1º ao 6º ano terão turno de sete horas e, do 7º ao 9º ano, a carga horária será de oito horas, para aulas com base no currículo estabelecido pelo município. Segundo a secretária municipal de Educação, Claudia Costin, criança tem que ter base sólida em leitura, interpretação de texto e matemática:
— Sem base sólida o aluno vai ter dificuldade em história, geografia. Não vai ser um cidadão informado. Não vai entender quando um político informar um percentual, uma meta. Esse tipo de conhecimento melhora a empregabilidade, ajuda a ser cidadão. Os 15 primeiros países mais bem colocados na prova do Programa Internacional de Avaliação dos Alunos (Pisa, na sigla em inglês) têm jornada ampliada — diz a secretária, acrescentando que a rede oferecerá mais duas horas extras por dia, para os alunos do horário integral participarem de oficinas. — As atividades extras são interessantes, mas ainda carregam a ideia de assistência social. Na rede, a participação nas oficinas será voluntária, e as escolas vão indicar os participantes. Pode ser o aluno com mais dificuldade de aprendizado ou o mais assíduo, que terá aulas de artes e esportes como prêmio.
Especialista em educação integral, a gerente da Fundação Itaú Social, Isabel Santana, diz que a ampliação do tempo na escola é decisão fundamental para alavancar resultados e diminuir desigualdades. E, no caso das escolas públicas, ela diz que os governos não devem alegar falta de recursos:
— Se o governo fizer cálculos, nem tão cedo vai realizar. Não precisa ter professor no contrafluxo. Há monitores, educadores comunitários. Pode fazer convênio com organizações sociais, ajudar a qualificar ONGs. Belo Horizonte faz isso. Nova Iguaçu já fez — sugere Isabel, acrescentando que o horário integral deve ser resultado de um bom diagnostico local. — É necessário boa análise do potencial e das limitações da rede. Errado é achar que um único modelo dará conta da diversidade do país. O jeito certo de oferecer educação integral é não ter apenas uma forma de educação integral.
Criado em 2006, em Nova Iguaçu, o programa Bairro-Escola usava instalações de igrejas, clubes e até do corpo de bombeiros para oferecer acompanhamento pedagógico, atividades de reforço escolar e incentivo à leitura, informática e esporte. O projeto, criado na gestão Lindbergh Farias (PT), não teve prosseguimento, mas o atual secretário de Educação da cidade, Paulo de Tarso, diz que o município tem um projeto de oferecer horário integral a todos os estudantes que optarem por esta modalidade:
— É pesado, são 126 escolas, mas é um compromisso de governo. Estamos levantando o número de professores, quantos cedidos, afastados — diz Tarso, que foi secretário de Cultura, Esporte e Lazer na gestão de Lindbergh e acompanhou a implantação do Bairro-Escola na cidade. — O programa não atingiu os objetivos de educação integral que (o governador Leonel) Brizola e Darcy (Ribeiro) pensaram para o Rio, inspirados em Anísio Teixeira.
Na década de 80, Darcy e Brizola lançaram o Centro Integrado de Educação Pública (Ciep), que pretendia oferecer ensino público de qualidade em horário integral. Além do currículo básico, os alunos participavam de atividades extras e recebiam atendimento médico e odontológico, mas o programa não teve continuidade nos governos seguintes.
Hoje, cerca de dez mil alunos (10% do total) da rede estadual estudam em horário integral, remanescente de projetos anteriores. Segundo o subsecretário de Gestão do Ensino da Secretaria estadual de Educação, Antonio Vieira Neto, há um plano de ação e, este ano, 45 escolas de rede, de ensino médio, seguirão um novo modelo, com horário ampliado em duas horas.
— As unidades foram escolhidas pelas regionais de educação, algumas pela infraestrutura, outras pelo bom ou mau desempenho em avaliações. Vamos oferecer atividades integradoras, para o aluno planejar a vida, descobrir vocações. Essas escolas serão multiplicadoras.
Desempenho superior
Ainda no ensino médio, o estado oferece cursos técnicos profissionalizantes, cursos de qualificação e atividades que ajudam o estudante a desenvolver o pensamento crítico e a capacidade de autoavaliação e autogestão. No ensino fundamental, além do currículo básico, há atividades recreativas, oficina de leitura, atividades de multimídia e culturais. Os resultados, diz Neto, são visíveis:
— O desempenho de alunos do horário integral é 10% superior, em relação aos demais estudantes da rede. — diz o subsecretário, que organiza a rede para oferecer 100% de horário integral em até dez anos. — Hoje, 80% dos professores têm carga de 16 horas semanais. Mas estamos criando alternativas, oferendo gratificações para termos professores de 30 horas. O Rio ainda tem 48% de distorção idade-série, são alunos que ocupam turmas e professores por mais tempo. Ao investirmos na correção de fluxo, teremos mais professores liberados para a educação integral.
Estudos compilados no site Caminhos para Melhorar o Aprendizado indicam que a ampliação da jornada tem impacto considerável sobre a proficiência dos alunos, desde que a escola aumente o número de aulas, e não apenas a duração. Aulas com mais de 50 minutos podem até reduzir a proficiência. Para evitar esse problema, elas devem priorizar, central ou transversalmente, o conteúdo acadêmico, como matemática e leitura.
Diretora-executiva do movimento Todos Pela Educação, Priscila Cruz acrescenta que, no período estendido, é ainda mais importante a escola mostrar como é gostoso aprender:
— Para ficar oito horas na escola, o aluno precisa de uma dinâmica diferente. No contraturno não pode ser só aula de capoeira, não se pode usar esse tempo só para tirar o aluno da rua. Mas vale aroveitar o tempo extra para trabalhar em grupo, pesquisar em museus, promover debates. Isso ajuda a aprender outras habilidades, não cognitivas.
Opção de dois turnos praticamente não existe na rede privada
No Brasil, o horário é considerado integral quando a jornada escolar atinge sete horas ou mais. De acordo com o Educacenso, do Ministério da Educação, o número de matrículas nesta modalidade no ensino fundamental da rede pública no país cresceu de 4,7% para 8,3% do total de 2010 a 2012.
No Rio, alunos do 1º ao 6º ano terão turno de sete horas e, do 7º ao 9º ano, a carga horária será de oito horas, para aulas com base no currículo estabelecido pelo município. Segundo a secretária municipal de Educação, Claudia Costin, criança tem que ter base sólida em leitura, interpretação de texto e matemática:
— Sem base sólida o aluno vai ter dificuldade em história, geografia. Não vai ser um cidadão informado. Não vai entender quando um político informar um percentual, uma meta. Esse tipo de conhecimento melhora a empregabilidade, ajuda a ser cidadão. Os 15 primeiros países mais bem colocados na prova do Programa Internacional de Avaliação dos Alunos (Pisa, na sigla em inglês) têm jornada ampliada — diz a secretária, acrescentando que a rede oferecerá mais duas horas extras por dia, para os alunos do horário integral participarem de oficinas. — As atividades extras são interessantes, mas ainda carregam a ideia de assistência social. Na rede, a participação nas oficinas será voluntária, e as escolas vão indicar os participantes. Pode ser o aluno com mais dificuldade de aprendizado ou o mais assíduo, que terá aulas de artes e esportes como prêmio.
Especialista em educação integral, a gerente da Fundação Itaú Social, Isabel Santana, diz que a ampliação do tempo na escola é decisão fundamental para alavancar resultados e diminuir desigualdades. E, no caso das escolas públicas, ela diz que os governos não devem alegar falta de recursos:
— Se o governo fizer cálculos, nem tão cedo vai realizar. Não precisa ter professor no contrafluxo. Há monitores, educadores comunitários. Pode fazer convênio com organizações sociais, ajudar a qualificar ONGs. Belo Horizonte faz isso. Nova Iguaçu já fez — sugere Isabel, acrescentando que o horário integral deve ser resultado de um bom diagnostico local. — É necessário boa análise do potencial e das limitações da rede. Errado é achar que um único modelo dará conta da diversidade do país. O jeito certo de oferecer educação integral é não ter apenas uma forma de educação integral.
Criado em 2006, em Nova Iguaçu, o programa Bairro-Escola usava instalações de igrejas, clubes e até do corpo de bombeiros para oferecer acompanhamento pedagógico, atividades de reforço escolar e incentivo à leitura, informática e esporte. O projeto, criado na gestão Lindbergh Farias (PT), não teve prosseguimento, mas o atual secretário de Educação da cidade, Paulo de Tarso, diz que o município tem um projeto de oferecer horário integral a todos os estudantes que optarem por esta modalidade:
— É pesado, são 126 escolas, mas é um compromisso de governo. Estamos levantando o número de professores, quantos cedidos, afastados — diz Tarso, que foi secretário de Cultura, Esporte e Lazer na gestão de Lindbergh e acompanhou a implantação do Bairro-Escola na cidade. — O programa não atingiu os objetivos de educação integral que (o governador Leonel) Brizola e Darcy (Ribeiro) pensaram para o Rio, inspirados em Anísio Teixeira.
Na década de 80, Darcy e Brizola lançaram o Centro Integrado de Educação Pública (Ciep), que pretendia oferecer ensino público de qualidade em horário integral. Além do currículo básico, os alunos participavam de atividades extras e recebiam atendimento médico e odontológico, mas o programa não teve continuidade nos governos seguintes.
Hoje, cerca de dez mil alunos (10% do total) da rede estadual estudam em horário integral, remanescente de projetos anteriores. Segundo o subsecretário de Gestão do Ensino da Secretaria estadual de Educação, Antonio Vieira Neto, há um plano de ação e, este ano, 45 escolas de rede, de ensino médio, seguirão um novo modelo, com horário ampliado em duas horas.
— As unidades foram escolhidas pelas regionais de educação, algumas pela infraestrutura, outras pelo bom ou mau desempenho em avaliações. Vamos oferecer atividades integradoras, para o aluno planejar a vida, descobrir vocações. Essas escolas serão multiplicadoras.
Desempenho superior
Ainda no ensino médio, o estado oferece cursos técnicos profissionalizantes, cursos de qualificação e atividades que ajudam o estudante a desenvolver o pensamento crítico e a capacidade de autoavaliação e autogestão. No ensino fundamental, além do currículo básico, há atividades recreativas, oficina de leitura, atividades de multimídia e culturais. Os resultados, diz Neto, são visíveis:
— O desempenho de alunos do horário integral é 10% superior, em relação aos demais estudantes da rede. — diz o subsecretário, que organiza a rede para oferecer 100% de horário integral em até dez anos. — Hoje, 80% dos professores têm carga de 16 horas semanais. Mas estamos criando alternativas, oferendo gratificações para termos professores de 30 horas. O Rio ainda tem 48% de distorção idade-série, são alunos que ocupam turmas e professores por mais tempo. Ao investirmos na correção de fluxo, teremos mais professores liberados para a educação integral.
Estudos compilados no site Caminhos para Melhorar o Aprendizado indicam que a ampliação da jornada tem impacto considerável sobre a proficiência dos alunos, desde que a escola aumente o número de aulas, e não apenas a duração. Aulas com mais de 50 minutos podem até reduzir a proficiência. Para evitar esse problema, elas devem priorizar, central ou transversalmente, o conteúdo acadêmico, como matemática e leitura.
Diretora-executiva do movimento Todos Pela Educação, Priscila Cruz acrescenta que, no período estendido, é ainda mais importante a escola mostrar como é gostoso aprender:
— Para ficar oito horas na escola, o aluno precisa de uma dinâmica diferente. No contraturno não pode ser só aula de capoeira, não se pode usar esse tempo só para tirar o aluno da rua. Mas vale aroveitar o tempo extra para trabalhar em grupo, pesquisar em museus, promover debates. Isso ajuda a aprender outras habilidades, não cognitivas.
Opção de dois turnos praticamente não existe na rede privada
RIO - O esforço para aumentar a jornada escolar ainda não chegou à rede privada, onde apenas 1,9% dos alunos estudavam sete horas ou mais diárias em 2012. Em 2010, a proporção era de 1,6%.
No Rio, o presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Educação Básica do Município (SinepeRio), Victor Nótrica, diz que as escolas estão se adaptando e, para garantir qualidade no horário estendido, costumam oferecer aulas extras de temas como atualidades e empreendedorismo, além de atividades artísticas e esportivas:
— As escolas oferecem algo mais, além do ensino convencional. Mas nestas atividades também aproveitam para reforçar conceitos de disciplinas como português e matemática.
O que as escolas oferecem no contraturno geralmente pesa na escolha dos pais. Mãe de Emanuel, de 6 anos, Simoni Valente veio de Curitiba para o Rio há quatro anos e, ao chegar aqui, optou por matricular o menino no horário integral do Centro Educacional da Lagoa.
— Às vezes penso: “ah, coitado, vai ficar o dia todo na escola”. Mas ele hoje é outra criança. Ele almoça no colégio, come de tudo, peixe, fruta, legumes. Aos seis anos, está totalmente alfabetizado. À tarde tem aula para tirar dúvidas, fazer o dever; faz natação, judô, aprende sobre música, computação. Hoje não trabalho, poderia poderia levá-lo para atividades extras, mas tem o trânsito. E na escola sei que está com pessoas especializadas — diz Simoni, de 47 anos, que também é mãe de duas universitárias e um vestibulando. — Na época deles, em Curitiba, não havia colégios assim.
Quem trabalha fora e não tem a possibilidade de acompanhar o dia a dia dos filhos lamenta quando não consegue vaga em horário integral. Maristella Queiroz de Araújo Geraldi, por exemplo, é mãe de Pedro, de 14 anos, que está no 9º ano, e Giovanni, de 10, aluno do 5º ano. Os dois estudam no Mopi, mas só o mais novo fica em tempo integral:
— O Mopi agora só tem integral até o 5º ano. Pedro agora faz inglês duas vezes por semana, ao lado da escola e, nos outros três dias, faz polo. Pago transporte para levá-lo, e o pai vai buscar. Se ficar em casa, é computador o dia todo — conta Maristella, que economizaria se o filho fizesse as atividades extras na escola. — Gasto 30% a mais com a educação do Pedro. Financeiramente compensa o integral, mas não é só isso. Eles ficam mais integrados, sabem conversar. Meus filhos são safos.
No colégio Liessin, o contraturno escolar é planejado para ser diferente do tradicional, valorizando a construção de valores como cidadania e ética.
— Trabalhamos com projetos. Por exemplo, o aluno tem aula de matemática pela manhã e, à tarde, na aula de futebol, usa a trave do campo para aprender sobre ângulos. Dentro da nossa matriz, no ensino fundamental, temos o xadrez, que ajuda o aluno a pensar em estratégias; tem ainda robótica, teatro, dança. A cada semestre o aluno escolhe duas oficinas. Isso amplia a sociabilidade, a responsabilidade social — diz Célia Saada Filomeno, diretora pedagógica da educação infantil e do ensino fundamental 1 do Liessin.
No Colégio Franco-Brasileiro, há horário integral para turmas do maternal ao 5º ano e, segundo a direção, o tempo é dividido entre atividades de ênfase no currículo e extras, como aulas de culinária.
No Rio, o presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Educação Básica do Município (SinepeRio), Victor Nótrica, diz que as escolas estão se adaptando e, para garantir qualidade no horário estendido, costumam oferecer aulas extras de temas como atualidades e empreendedorismo, além de atividades artísticas e esportivas:
— As escolas oferecem algo mais, além do ensino convencional. Mas nestas atividades também aproveitam para reforçar conceitos de disciplinas como português e matemática.
O que as escolas oferecem no contraturno geralmente pesa na escolha dos pais. Mãe de Emanuel, de 6 anos, Simoni Valente veio de Curitiba para o Rio há quatro anos e, ao chegar aqui, optou por matricular o menino no horário integral do Centro Educacional da Lagoa.
— Às vezes penso: “ah, coitado, vai ficar o dia todo na escola”. Mas ele hoje é outra criança. Ele almoça no colégio, come de tudo, peixe, fruta, legumes. Aos seis anos, está totalmente alfabetizado. À tarde tem aula para tirar dúvidas, fazer o dever; faz natação, judô, aprende sobre música, computação. Hoje não trabalho, poderia poderia levá-lo para atividades extras, mas tem o trânsito. E na escola sei que está com pessoas especializadas — diz Simoni, de 47 anos, que também é mãe de duas universitárias e um vestibulando. — Na época deles, em Curitiba, não havia colégios assim.
Quem trabalha fora e não tem a possibilidade de acompanhar o dia a dia dos filhos lamenta quando não consegue vaga em horário integral. Maristella Queiroz de Araújo Geraldi, por exemplo, é mãe de Pedro, de 14 anos, que está no 9º ano, e Giovanni, de 10, aluno do 5º ano. Os dois estudam no Mopi, mas só o mais novo fica em tempo integral:
— O Mopi agora só tem integral até o 5º ano. Pedro agora faz inglês duas vezes por semana, ao lado da escola e, nos outros três dias, faz polo. Pago transporte para levá-lo, e o pai vai buscar. Se ficar em casa, é computador o dia todo — conta Maristella, que economizaria se o filho fizesse as atividades extras na escola. — Gasto 30% a mais com a educação do Pedro. Financeiramente compensa o integral, mas não é só isso. Eles ficam mais integrados, sabem conversar. Meus filhos são safos.
No colégio Liessin, o contraturno escolar é planejado para ser diferente do tradicional, valorizando a construção de valores como cidadania e ética.
— Trabalhamos com projetos. Por exemplo, o aluno tem aula de matemática pela manhã e, à tarde, na aula de futebol, usa a trave do campo para aprender sobre ângulos. Dentro da nossa matriz, no ensino fundamental, temos o xadrez, que ajuda o aluno a pensar em estratégias; tem ainda robótica, teatro, dança. A cada semestre o aluno escolhe duas oficinas. Isso amplia a sociabilidade, a responsabilidade social — diz Célia Saada Filomeno, diretora pedagógica da educação infantil e do ensino fundamental 1 do Liessin.
No Colégio Franco-Brasileiro, há horário integral para turmas do maternal ao 5º ano e, segundo a direção, o tempo é dividido entre atividades de ênfase no currículo e extras, como aulas de culinária.
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