No levantamento anterior, a universidade paulista tinha ficado em 15.º lugar; Harvard, Stanford e MIT lideram o Webometrics
06 de fevereiro de 2013 | 17h 54
Estadão.edu
A USP caiu cinco posições e agora ocupa o 19.º lugar em um ranking mundial de universidades que avalia a produção e a publicação de conteúdo acadêmico na internet. O levantamento, feito pelo Laboratório de Cibermetria, do Centro de Ciências Humanas e Sociais do governo espanhol, analisou mais de 21 mil instituições de ensino.
Sergio Castro/Estadão
Harvard, Stanford e MIT lideram o ranking. No levantamento anterior, publicado em julho de 2012, as universidades de Cambridge e Oxford estavam atrás da USP. Hoje as instituições inglesas ocupam a 14.ª e 16.ª posição, respectivamente. Entre as 20 primeiras colocações, há 17 universidades americanas.
Brasil
No País, foram avaliadas 1.676 universidades. A segunda melhor instituição de ensino foi a Federal do Rio Grande do Sul(UFRGS), no 129.º lugar. Entras as top 200 do ranking mundial também aparecem a Unicamp (177.º lugar) e a Universidade de Brasília (181.º lugar).
A instituição brasileira com pior desempenho é a Associação Internacional de Educação Continuada. No ranking geral, a faculdade apareceu em 21.248.º lugar.
Metodologia
O ranking leva em consideração o volume de conteúdo divulgado na web, a visibilidade e o impacto das publicações na rede. Além disso, aspectos como qualidade das políticas de edição eletrônica, livre acesso e transparência também são avaliados. A pesquisa tem como principal objetivo promover o acesso eletrônico a publicações científicas e a todos outros tipos de materiais acadêmicos.
O principal instrumento para quantificar o volume de conteúdos digitais publicados é a quantidade de links disponíveis nos portais das universidades. Essa análise é feita através de feramentas analíticas do buscador Google. Observa-se também o número de documentos digitais presentes no repositório de trabalhos científicos Google Acadêmico.
Já a análise qualitativa do ranking é obtida principalmente através dos indicadores de excelência de trabalhos científicos tornados públicos pelos provedores de dados Majestic SEO e Scimago.
A produção científica universitária que forma parte dos 10% dos artigos mais citados em seus respectivos campos de ciência é bastante relevante na composição desses indicadores de excelência.
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