Jornal do Comercio, PE, 2/4/2013
Os países mais avançados do mundo investem muito em educação e também em ciência, tecnologia e inovação (CT&I). Para o Brasil, País de grande potencialidade, o caminho é o mesmo. Mas queremos que nosso avanço seja sustentável e, para tanto, há que erradicar a pobreza e preservar o meio ambiente.
Temos em CT&I bons exemplos de sucesso aqui mesmo: a Petrobras, a Embraer, a Embrapa, entre outros exemplos de empresas que investiram por décadas em CT&I, cuidando cada vez mais de conservar o meio ambiente. Temos avançado na diminuição da desigualdade social e na erradicação da pobreza. Nossa ciência ganhou visibilidade e prestígio internacional. O caminho do futuro já começou a ser percorrido.
Como a discussão destes temas é de interesse de todas as nações, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o Conselho Internacional para a Ciência (ICSU), o governo da Hungria e sua Academia de Ciências organizaram, com grande sucesso, a Conferência Mundial de Ciência em 1999, na cidade de Budapeste. Ela deu origem ao Fórum Mundial de Ciência, que vem sendo realizado a cada dois anos, sempre em Budapeste.
Em 2009, o governo brasileiro e nossa academia, com o apoio da Unesco, propuseram que o fórum tivesse lugar alternadamente na Hungria e em outro país. A proposta foi aceita e temos agora a honra de sermos os organizadores do primeiro destes eventos fora daquele país. O tema escolhido foi Ciência para o desenvolvimento sustentável global.
O governo brasileiro abraçou a causa com entusiasmo e através do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e suas agências o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), está dando amplo apoio à realização do fórum. Ao seu lado vem colaborando intensamente o Ministério de Educação (MEC) e sua Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o Ministério de Relações Exteriores (MRE) e, é claro, a Academia Brasileira de Ciências (ABC) e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Integram essa parceria, ainda, o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos em CT&I (CGEE), a Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições de Ensino Superior (Andifes), o Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de CT&I (Consecti), o Conselho Nacional de Fundações de Amparo à Pesquisa (Confap) e a Unesco do Brasil.
Decidiu-se pela realização de sete encontros regionais preparatórios, para promover o fórum e gerar um documento representativo da visão da comunidade científica brasileira sobre temas que lá serão tratados, sempre visando o benefício da sociedade. Já foram realizados quatro dos sete em São Paulo, Belo Horizonte, Manaus e Salvador. Agora, nos dias 15 e 16 de abril, será a vez do Recife. O 5º Encontro Preparatório para o Fórum Mundial de Ciência vai acontecer na sede da Regional Nordeste do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, na Cidade Universitária e você está convidado a participar. Vamos lá!
Jacob Palis é matemático e presidente da Academia Brasileira de Ciências
Temos em CT&I bons exemplos de sucesso aqui mesmo: a Petrobras, a Embraer, a Embrapa, entre outros exemplos de empresas que investiram por décadas em CT&I, cuidando cada vez mais de conservar o meio ambiente. Temos avançado na diminuição da desigualdade social e na erradicação da pobreza. Nossa ciência ganhou visibilidade e prestígio internacional. O caminho do futuro já começou a ser percorrido.
Como a discussão destes temas é de interesse de todas as nações, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o Conselho Internacional para a Ciência (ICSU), o governo da Hungria e sua Academia de Ciências organizaram, com grande sucesso, a Conferência Mundial de Ciência em 1999, na cidade de Budapeste. Ela deu origem ao Fórum Mundial de Ciência, que vem sendo realizado a cada dois anos, sempre em Budapeste.
Em 2009, o governo brasileiro e nossa academia, com o apoio da Unesco, propuseram que o fórum tivesse lugar alternadamente na Hungria e em outro país. A proposta foi aceita e temos agora a honra de sermos os organizadores do primeiro destes eventos fora daquele país. O tema escolhido foi Ciência para o desenvolvimento sustentável global.
O governo brasileiro abraçou a causa com entusiasmo e através do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e suas agências o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), está dando amplo apoio à realização do fórum. Ao seu lado vem colaborando intensamente o Ministério de Educação (MEC) e sua Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o Ministério de Relações Exteriores (MRE) e, é claro, a Academia Brasileira de Ciências (ABC) e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Integram essa parceria, ainda, o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos em CT&I (CGEE), a Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições de Ensino Superior (Andifes), o Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de CT&I (Consecti), o Conselho Nacional de Fundações de Amparo à Pesquisa (Confap) e a Unesco do Brasil.
Decidiu-se pela realização de sete encontros regionais preparatórios, para promover o fórum e gerar um documento representativo da visão da comunidade científica brasileira sobre temas que lá serão tratados, sempre visando o benefício da sociedade. Já foram realizados quatro dos sete em São Paulo, Belo Horizonte, Manaus e Salvador. Agora, nos dias 15 e 16 de abril, será a vez do Recife. O 5º Encontro Preparatório para o Fórum Mundial de Ciência vai acontecer na sede da Regional Nordeste do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, na Cidade Universitária e você está convidado a participar. Vamos lá!
Jacob Palis é matemático e presidente da Academia Brasileira de Ciências
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