8 de novembro de 2011

Estratégia bem sucedida de Hong Kong é bom exemplo


08 de novembro de 2011
Educação e Ciências | Brasil Econômico | Brasil | BR







A ex-colônia Inglesa - hoje uma área administrativa da China ocupa o quarto lugar no Pisa A ex-colônia inglesa, hoje uma das regiões administrativas especiais da China, tem alcançado resultados expressivos nos exames internacionais, como o quarto lugar no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes 2009 (Pisa). Mas o sucesso pouco significa para os educadores. "Estamos em constante reforma. Sabemos que hoje funciona, amanhã pode não valer mais", contou Ying Cheong Cheng, vice-presidente de desenvolvimento e pesquisa do Instituto de Educação de Hong Kong. "O países se esforçam para melhorar a qualidade da educação e tem problemas similares, especialmente no que diz respeito à diferença entre mudanças no padrão econômico e no sistema educacional", diz.
Para ele, as nações do Brics trabalham com paradigmas tradicionais de educação, com ênfase em rotina, para o desenvolvimento de algumas habilidades técnicas.Trata-se de um sistema criado para apoiar o desenvolvimento econômico.
Mas o que fazer quando o sistema econômico muda? "Se o país quiser uma economia criativa e competitiva, não adianta trabalhar com a educação tradicional", diz Cheng, lembrando que a base da economia, hoje, é a criatividade. "Se o professor não for criativo, o aluno não vai ser." O currículo tem de refletir a nova realidade, focando não mais em conteúdos de massa, e sim, em processos de aprendizagem voltados à criação e reflexão - um dos diferenciais do sistema de Hong Kong. "Muitos perguntam: se vocês estão indo bem não precisam mudar, certo? Errado. Temos vários desafios. Temos que evoluir e preparar os estudantes para essa nova realidade", conta. "E não podemos ser pacientes, a sociedade tem de ter pressa." R.O.

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