Por Marina Baldoni Amaral
Os resultados de uma pesquisa sobre vitimização do Programa de Prevenção à Violência nas Escolas, uma parceria da Flacso Brasil com a Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI) e o Ministério da Educação (MEC), estão sendo apresentados no Espírito Santo, Maranhão, Bahia, Pará, Ceará, Minas Gerais e Alagoas.
Na segunda-feira (30), a pesquisadora da Flacso Brasil Mary Garcia Castro participou do encontro de formação, em Salvador, Bahia, organizado pela Secretaria de Educação do Estado para apresentar as estatísticas locais. No mesmo dia, Miriam Abramovay, Coordenadora da Área de Juventude e Políticas Públicas da Flacso, apresentou os resultados do Espírito Santo na capital do Estado, Vitória.
A pesquisa perguntou sobre vitimização nas escolas aos alunos dos últimos anos do Ensino Fundamental, Médio e do projeto de Educação de Jovens e Adultos (EJA). No Pará, por exemplo, quase 10% dos estudantes responderam já ter cometido algum tipo de violência e quase 23% disseram já ter sido vítima de violência. Mais de 30% dos estudantes paraenses responderam que foram roubados dentro da escola nos últimos 12 meses.
No Maranhão, quase 30% dos estudantes disseram que já foram agredidos dentro na escola nos últimos 12 meses. A grande maioria dos autores de agressão no Estado, nos últimos 12 meses, foram outros alunos (70%). A pesquisa aponta que violência ocorre principalmente na sala de aula (30%).
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