em um intervalo de onze anos, de 2003 a 2014, as mortes de negros causadas por armas de fogo aumentaram de 20.291 para 29.813 no Brasil.
Já as mortes na população branca causadas por armas de fogo diminuíram de 13.224 para 9.766. Consequentemente, a proporção de homicídios de negros para brancos aumentou de 1,7 para 2,6 vezes.
Os dados são do Mapa da Violência 2016, estudo coordenado pelo pesquisador Julio Jacobo Waiselfisz, da Flacso (Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais), divulgado nesta quinta-feira (25).
Das vítimas desse tipo de crime, 94,4% são homens, diz o relatório. Cerca de 42% desses crimes acontecem na região Nordeste do Brasil, a mais violenta em números absolutos, seguida do Sudeste, com 27%.
CONTROLE DE ARMAS
A publicação, que consolidou dados de 2014, concluiu que as políticas de controle de armas, sancionadas em 2004, podem ter ajudado a evitar 133.987 homicídios.
De 1983 até 2004, a participação de crimes de arma de fogo cresceu de 36,8% para 70,7% no Brasil. Após o Estatuto e Campanha do Desarmamento, porém, a proporção parou de crescer.
As vítimas, no entanto, aumentaram. Em 2014, o país bateu o recorde de mortos por armas de fogo, 42.291. É um crescimento de 15% desde 2004, quando 36.115 morreram. No mesmo período, a população brasileira aumentou cerca de 8%, segundo a projeção do IBGE.
Já as mortes na população branca causadas por armas de fogo diminuíram de 13.224 para 9.766. Consequentemente, a proporção de homicídios de negros para brancos aumentou de 1,7 para 2,6 vezes.
Os dados são do Mapa da Violência 2016, estudo coordenado pelo pesquisador Julio Jacobo Waiselfisz, da Flacso (Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais), divulgado nesta quinta-feira (25).
Das vítimas desse tipo de crime, 94,4% são homens, diz o relatório. Cerca de 42% desses crimes acontecem na região Nordeste do Brasil, a mais violenta em números absolutos, seguida do Sudeste, com 27%.
CONTROLE DE ARMAS
A publicação, que consolidou dados de 2014, concluiu que as políticas de controle de armas, sancionadas em 2004, podem ter ajudado a evitar 133.987 homicídios.
De 1983 até 2004, a participação de crimes de arma de fogo cresceu de 36,8% para 70,7% no Brasil. Após o Estatuto e Campanha do Desarmamento, porém, a proporção parou de crescer.
As vítimas, no entanto, aumentaram. Em 2014, o país bateu o recorde de mortos por armas de fogo, 42.291. É um crescimento de 15% desde 2004, quando 36.115 morreram. No mesmo período, a população brasileira aumentou cerca de 8%, segundo a projeção do IBGE.
Avener Prado/Folhapress | ||
PM apreende armas em casa em Guarulhos (Grande SP), em 2013 |
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