11 de agosto de 2016

Pesquisa aponta que maioria dos jovens não héteros se sente insegura nas escolas



Um estudo da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) em parceria com a Universidade Federal do Paraná sobre jovens LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgênero) constatou que 60% dos estudantes com idade entre 13 e 21 anos que se identificam como não héteros se sentiram inseguros em suas escolas no último ano. O levantamento mostra também que 73% dos pesquisados disseram ter sido agredidos verbalmente por causa de sua orientação sexual e que em 39% desses casos nenhum familiar foi à escola reclamar da agressão.
Outra descoberta é que apenas 8,3% dos estudantes afirmaram que o regulamento de sua escola tinha alguma disposição sobre orientação sexual e identidade de gênero. A pesquisa, que ouviu 1.016 alunos de todos os estados brasileiros e do Distrito Federal, com exceção do estado do Tocantins, passará a ser anual, com o objetivo de acompanhar possíveis mudanças sociais a respeito da recepção de LGBTs nas escolas.
O levantamento apontou, ainda, que os estudantes que sofrem agressão verbal na escola têm mais probabilidade de desenvolver depressão.

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