Raquel Cunha/Folhapress | ||
Alunos brincam em creche |
Com o fim do período eleitoral, cabe agora aos novos prefeitos se debruçar sobre o que deve ser feito em cada área. Não basta escolher secretários e dar-lhes algum orçamento para fazerem o que julgam correto.
Em tempos de recursos escassos, há prioridades a se considerar e promessas de campanha que merecem atenção, já que muitas demandam abordagens intersetoriais.
Esse é o caso da primeira infância. Creches apareceram com ênfase em programas eleitorais, dado o interesse em manter as crianças protegidas enquanto as mães trabalham.
No entanto, sabe-se que isso não é o suficiente para garantir uma infância saudável e preparar a nova geração para os desafios da vida. Além disso, os cuidados com a primeira infância não se limitam à educação. Demandam ação conjunta com saúde e promoção social e, portanto, mecanismos de coordenação.
O processo inclui a atenção à gestante, no acompanhamento pré-natal e, posteriormente, o parto e a orientação sobre os cuidados com a criança. A formação de vínculos afetivos entre a mãe, outros membros da família e a criança, a nutrição, em especial o aleitamento materno exclusivo por seis meses, se somam à estimulação do cérebro para o desenvolvimento saudável do bebê e sua vida escolar futura.
E a creche? Há hoje um consenso entre os especialistas de que a creche só é útil se for de qualidade. E isso quer dizer não apenas contar com instalações adequadas, mas também com professores preparados para essa fase e um programa de atividades que não se limita a cuidados. Além disso, quanto menor o bebê, maior deverá ser o número de adultos por grupo de crianças.
Há que se considerar também a construção de prédios apropriados para essa fase, seja pela própria prefeitura, seja em diferentes formas de parceria com organizações da sociedade civil.
A experiência sugere construir creches, que incluam classes de pré-escola, ao lado de centros de saúde, o que possibilita melhor atenção aos pequenos e sinergias naturais entre dois setores da política para a primeira infância. Além disso, colocar as crianças de 4 e 5 anos em espaços que privilegiem o brincar facilita uma abordagem específica para elas.
Cabe lembrar que quem mais precisa de creche como mecanismo para nivelar desvantagens de origem socioeconômicas é quem hoje tem menos acesso a ela.
Priorizar as crianças mais pobres, do cadastro do Bolsa Família, é uma forma de permitir que elas possam ter sucesso escolar posterior e mais chances na vida. Afinal, a atuação do prefeito deve ser para construir um futuro melhor para todos!
Em tempos de recursos escassos, há prioridades a se considerar e promessas de campanha que merecem atenção, já que muitas demandam abordagens intersetoriais.
Esse é o caso da primeira infância. Creches apareceram com ênfase em programas eleitorais, dado o interesse em manter as crianças protegidas enquanto as mães trabalham.
No entanto, sabe-se que isso não é o suficiente para garantir uma infância saudável e preparar a nova geração para os desafios da vida. Além disso, os cuidados com a primeira infância não se limitam à educação. Demandam ação conjunta com saúde e promoção social e, portanto, mecanismos de coordenação.
O processo inclui a atenção à gestante, no acompanhamento pré-natal e, posteriormente, o parto e a orientação sobre os cuidados com a criança. A formação de vínculos afetivos entre a mãe, outros membros da família e a criança, a nutrição, em especial o aleitamento materno exclusivo por seis meses, se somam à estimulação do cérebro para o desenvolvimento saudável do bebê e sua vida escolar futura.
E a creche? Há hoje um consenso entre os especialistas de que a creche só é útil se for de qualidade. E isso quer dizer não apenas contar com instalações adequadas, mas também com professores preparados para essa fase e um programa de atividades que não se limita a cuidados. Além disso, quanto menor o bebê, maior deverá ser o número de adultos por grupo de crianças.
Há que se considerar também a construção de prédios apropriados para essa fase, seja pela própria prefeitura, seja em diferentes formas de parceria com organizações da sociedade civil.
A experiência sugere construir creches, que incluam classes de pré-escola, ao lado de centros de saúde, o que possibilita melhor atenção aos pequenos e sinergias naturais entre dois setores da política para a primeira infância. Além disso, colocar as crianças de 4 e 5 anos em espaços que privilegiem o brincar facilita uma abordagem específica para elas.
Cabe lembrar que quem mais precisa de creche como mecanismo para nivelar desvantagens de origem socioeconômicas é quem hoje tem menos acesso a ela.
Priorizar as crianças mais pobres, do cadastro do Bolsa Família, é uma forma de permitir que elas possam ter sucesso escolar posterior e mais chances na vida. Afinal, a atuação do prefeito deve ser para construir um futuro melhor para todos!
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