Numa palestra recente no Brasil, Thomas Kane, professor de Harvard, afirmou que boa parte dos recursos investidos em formação continuada de professores, em vários países, é desperdiçada.
Cursos motivacionais, mestrados ou doutorados não impactariam a aprendizagem dos alunos. Apontou, no entanto, algumas exceções que podem contribuir para melhorar a qualidade dos sistemas públicos: mentoria de professores por colegas mais experientes, trabalho colaborativo entre docentes de uma mesma escola e o bom uso do estágio probatório para complementar a formação que eles recebem nas universidades.
Nenhuma dessas estratégias é revolucionária e muitas já são praticadas em partes do Brasil. Mas precisam se expandir e integrar projeto estruturado de investimento em melhoria da qualidade da educação.
A mentoria é importante em várias profissões, mas é particularmente relevante para a educação. Ao contrário do que muitos imaginam, o professor na educação básica tende a ser mais efetivo com o passar dos anos. A crença de que o ideal é um profissional recém saído da faculdade e cheio de novas teorias pode ser válida em algumas carreiras, mas não na educação. A atividade do professor é relacional, dá-se em interação com alunos e, a cada turma, novos aprendizados acontecem.
Ter um colega que possa ajudar no planejamento, assistir às aulas e dar retornos sobre desafios enfrentados pelo novo professor e sugerir estratégias alternativas já experimentadas em situações similares ajuda muito. Isso deveria certamente ser uma atividade remunerada e estruturada nas redes públicas de ensino.
O trabalho colaborativo entre professores também tem sido uma forma poderosa de capacitação de docentes. Mais do que em cursos acadêmicos (e academicistas), aprende-se planejando, estudando e pesquisando juntos sobre os problemas reais da escola, num processo em que hipóteses podem ser testadas e, num aperfeiçoamento contínuo, consolidadas. É, com certeza, uma estratégia que poderíamos usar no tempo de atividades extraclasse estabelecido pela Lei do Piso.
Além disso, temos no estágio probatório um ano para introduzir o professor recém admitido (de preferência por meio de processo que inclua prova didática) à rede e fortalecer suas competências para a docência.
O que funciona para tanto é criar um itinerário formativo claro e personalizado em que, além de um professor mentor, o novo professor receba uma capacitação estruturada naquilo de que necessitará para um bom desempenho em sala de aula. Disso depende seu sucesso como mestre, e um bom sistema depende de bons professores!
Cursos motivacionais, mestrados ou doutorados não impactariam a aprendizagem dos alunos. Apontou, no entanto, algumas exceções que podem contribuir para melhorar a qualidade dos sistemas públicos: mentoria de professores por colegas mais experientes, trabalho colaborativo entre docentes de uma mesma escola e o bom uso do estágio probatório para complementar a formação que eles recebem nas universidades.
Nenhuma dessas estratégias é revolucionária e muitas já são praticadas em partes do Brasil. Mas precisam se expandir e integrar projeto estruturado de investimento em melhoria da qualidade da educação.
A mentoria é importante em várias profissões, mas é particularmente relevante para a educação. Ao contrário do que muitos imaginam, o professor na educação básica tende a ser mais efetivo com o passar dos anos. A crença de que o ideal é um profissional recém saído da faculdade e cheio de novas teorias pode ser válida em algumas carreiras, mas não na educação. A atividade do professor é relacional, dá-se em interação com alunos e, a cada turma, novos aprendizados acontecem.
Ter um colega que possa ajudar no planejamento, assistir às aulas e dar retornos sobre desafios enfrentados pelo novo professor e sugerir estratégias alternativas já experimentadas em situações similares ajuda muito. Isso deveria certamente ser uma atividade remunerada e estruturada nas redes públicas de ensino.
O trabalho colaborativo entre professores também tem sido uma forma poderosa de capacitação de docentes. Mais do que em cursos acadêmicos (e academicistas), aprende-se planejando, estudando e pesquisando juntos sobre os problemas reais da escola, num processo em que hipóteses podem ser testadas e, num aperfeiçoamento contínuo, consolidadas. É, com certeza, uma estratégia que poderíamos usar no tempo de atividades extraclasse estabelecido pela Lei do Piso.
Além disso, temos no estágio probatório um ano para introduzir o professor recém admitido (de preferência por meio de processo que inclua prova didática) à rede e fortalecer suas competências para a docência.
O que funciona para tanto é criar um itinerário formativo claro e personalizado em que, além de um professor mentor, o novo professor receba uma capacitação estruturada naquilo de que necessitará para um bom desempenho em sala de aula. Disso depende seu sucesso como mestre, e um bom sistema depende de bons professores!
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