7 de março de 2013

SP é o 4º estado com menor taxa de homicídio


Diário de S. Paulo - Online | Dia a Dia | SP, 7/3/2013
Brasil, no entanto, é a oitava nação onde mais ocorre mortes por arma de fogo, diz levantamento -->O Mapa da Violência 2013 - Mortes Matadas por Armas de Fogo, divulgado nesta quarta-feira mostra que 36.792 pessoas foram assassinadas a tiros em 2010 no Brasil. O número é superior aos 36.624 assassinatos anotados em 2009 e mantém o país com uma taxa de 20,4 homicídios por cem mil habitantes, a oitava pior marca entre cem nações com estatísticas consideradas relativamente confiáveis sobre o assunto. Entre os 12 países mais populosos do mundo, o Brasil lidera o ranking de homicídios.
Entre os anos de 1980 e 2010, as mortes causadas por armas de fogo aumentaram 346%. Nesse período, as vítimas passaram de 8.710, no ano de 1980, para 38.892, em 2010. No mesmo intervalo de tempo, a população do país cresceu 60,3%.
São Paulo é o 4 estado menos perigoso quando é levado em conta o número de pessoas assassinadas com armas de fogo. São Paulo fica atrás de Santa Catarina, Roraima e Piauí.
A queda nos homicídios na capital e no interior paulista foi de 67,5% quando comparados os números de 2000 e 2010. Com isso, São Paulo saiu da 6 colocação no ranking dos estados mais perigosos para o 24 lugar. O estudo não traz informações sobre as mortes por armas de fogo ocorridas nos último três anos.
Entre os estados que apresentaram as mais altas taxas de homicídio estão Alagoas (55,3), Espírito Santo (39,4), Pará (34,6), Bahia (34,4) e Para (32,8).
CAPITAIS/ A capital mais violenta é Maceió, primeira da lista com 94,5 homicídios por cem mil habitantes. Logo depois vêm João Pessoa (71,6), Vitória (60,7), Salvador (59,6) e Recife (47,8).
São taxas bem acima dos níveis considerados toleráveis pela ONU (Organização das Nações Unidas), que giram em torno de dez homicídios por cem mil habitantes. Com uma taxa de 10,4, São Paulo está na 25 colocação na lista.
Quatro municípios superam a marca dos cem óbitos por arma de fogo em cada cem mil habitantes. Dois ficam na Bahia: Simões Filho e Lauro de Freitas. Os outros dois encontram-se no Paraná (Campina Grande do Sul e Guaíra).
Para Júlio Jacobo Waiselfisz, coordenador do estudo, a declarada priorização da segurança pública por governadores e iniciativas do governo federal, tais como a campanha do desarmamento e a criação de forças especiais, não foram suficientes para forçar a queda dos índices de violência na primeira década do século 21.

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