Evolução brasileira foi a 7ª melhor entre 196 nações; maior queda ocorreu no Nordeste, segundo o governo
Os dados foram divulgados ontem pelo Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância). A evolução brasileira foi uma das mais significativas registradas pelo levantamento, feito em 196 países.
Neste ranking, o Brasil foi o sétimo com melhor resultado, Arábia Saudita, Turquia, Macedônia e Peru.
No mundo, a mortalidade infantil caiu, em média, 47% no período. Para a América Latina e o Caribe, a média foi de 65% de redução.
No Brasil, segundo levantamento do Ministério da Saúde, que usa uma metodologia diferente da do Unicef, o maior percentual de queda foi obtido no Nordeste.
O indicador recuou 77,5% na região desde 1990, passando de 87,3 mortes por mil nascidos vivos para 19,6.
O ministério atribuiu a melhora do indicador no país a uma série de fatores, incluindo a expansão da imunização, a melhoria no atendimento materno e ao recém-nascido e o foco no atendimento básico de saúde.
Apesar da melhora nos índices, o Unicef informou que, se não forem tomadas ações imediatas para conter a mortalidade infantil, 35 milhões de crianças entre zero e cinco anos podem morrer em todo mundo entre 2015 e 2028.
As maiores causas de morte na infância são pneumonia, diarreia e malária.
O Ministério da Saúde destaca que o Brasil já atingiu e superou, em 33%, a meta de redução da mortalidade prevista pelas ONU nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. O acordo previa, desde 1990, que os óbitos de crianças fossem reduzidos em dois terços até 2015.
Folha de S.Paulo, 14/9/2013
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