5 de março de 2013

USP se mantém entre as 70 universidades com melhor reputação no mundo, diz ranking



Pesquisa é realizada com base em respostas de milhares de acadêmicos de 144 países

04 de março de 2013 | 18h 00
Estadão.edu
Pelo segundo ano consecutivo, a USP aparece no grupo das 70 universidades mais respeitadas do mundo no ranking da prestigiada publicação britânica Times Higher Education (THE). A instituição fica entre as posições 60 e 70 na pesquisa (a colocação exata não é divulgada).
Prédio da Administração Central da USP na Cidade Universitária - Divulgação/USP
Divulgação/USP
Prédio da Administração Central da USP na Cidade Universitária
Mais uma vez, o ranking é liderado pela Universidade Harvard (EUA), pelo Instituto Tecnológico de Massachussetts (EUA) e pela Universidade de Cambridge (Reino Unido). Entre as 100 primeiras intituições, 43 são americanas e 9 inglesas. A USP é a única representante da América Latina no levantamento.
"Nós queremos que a influência da USP em educação, ciência e tecnologia se compare ao desenvolvimento do poder que o País possui na economia global e no cenário político", disse o reitor da USP, João Grandino Rodas, à THE. Para Rodas, no entanto, a educação de massa de alta qualidade é ainda um dos principais gargalos para o desenvolvimento do Brasil. "A qualidade das escolas primárias e secundárias de todo o País continua a ser insatisfatória e a proporção de jovens brasileiros que entram no ensino superior é muito pequena em comparação com os números de países desenvolvidos."
A USP aparece no mesmo grupo do King's College, de Londres (Inglaterra), da Universidade de Leiden (Holanda) e do Instituto de Tecnologia de Tóquio (Japão). E está à frente da Sorbonne de Paris e da Universidades de Pittsburgh (EUA).
Segundo o editor dos rankings da THE, Phil Baty, o levantamento da reputação das universidades é baseado em "julgamentos subjetivos de quem sabe da excelência no ensino e na pesquisa melhor que ninguém: são acadêmicos experientes, informados e envolvidos". Esta edição contou com 16.639 respostas, de acadêmicos de 144 países. A pesquisa foi realizada pela Thomson Reuters entre março e abril de 2012. A edição de 2011 foi respondida por 17.544 pessoas, e a de 2010, por 13.388.

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