24 de maio de 2013

Estudantes do DF lideram ranking nacional de conectados à internet



Pesquisa mostra que, no Distrito Federal, 89,8% dos estudantes acessam a rede mundial - seja por computadores, seja por smartphones -, índice mais alto do país. Entre os alunos da rede particular, a taxa atinge 98,8%


Publicação: 24/05/2013 06:05 Atualização: 24/05/2013 07:09

'Ajuda bastante na educação, faço até os deveres de casa. Isso está ligado à juventude, é atual, mas tem adultos que aprenderam a conviver com a internet e a usam de acordo com o interesse de cada um'
"Ajuda bastante na educação, faço até os deveres de casa. Isso está ligado à juventude, é atual, mas tem adultos que aprenderam a conviver com a internet e a usam de acordo com o interesse de cada um"


Na capital da internet, onde 71% dos moradores acessam a rede mundial, os jovens estão cada vez mais conectados. Estudantes do Distrito Federal não desgrudam do computador, do tablet e do celular. Eles estão no topo do ranking brasileiro de conectividade: 89,8% disseram acessar frequentemente a web — dividem a liderança com os paulistas. Em segundo vêm os estudantes de Santa Catarina, com 84,4% (veja arte). Entre os alunos, o percentual é bem superior aos 64,6% registrados entre os que não estudam, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2011, divulgada este mês. No universo dos colégios particulares, a taxa salta para 98,8%, enquanto nas escolas públicas fica em 83,6%.



O DF é a unidade da Federação com mais pessoas conectadas à internet. Mais de 71% afirmaram ter se ligado à rede nos três meses anteriores às entrevistas da pesquisa “Acesso à internet e posse de telefone móvel celular para uso pessoal.” Por aqui, também está registrado o maior contingente de indivíduos com telefones celulares. Segundo o estudo, 87,1% dos habitantes têm, pelo menos, um aparelho para uso pessoal. De acordo com especialistas, a renda per capita elevada e o alto grau de instrução somados à concentração do poder colocam o Distrito Federal nessa posição de destaque.



Jovens.com.df





"Ajuda bastante na educação, faço até os deveres de casa. Isso está ligado à juventude, é atual, mas tem adultos que aprenderam a conviver com a internet e a usam de acordo com o interesse de cada um" Luis Eduardo Melo, morador do Sudoeste
Pesquisa mostra que, no Distrito Federal, 89,8% dos estudantes acessam a rede mundial - seja por computadores, seja por smartphones -, índice mais alto do país. Entre os alunos da rede particular, a taxa atinge 98,8%

THAÍS PARANHOS
Na capital da internet, onde 71% dos moradores acessam a rede mundial, os jovens estão cada vez mais conectados. Estudantes do Distrito Federal não desgrudam do computador, do tablet e do celular. Eles estão no topo do ranking brasileiro de conectividade: 89,8% disseram acessar frequentemente a web — dividem a liderança com os paulistas. Em segundo vêm os estudantes de Santa Catarina, com 84,4% (veja arte). Entre os alunos, o percentual é bem superior aos 64,6% registrados entre os que não estudam, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2011, divulgada este mês. No universo dos colégios particulares, a taxa salta para 98,8%, enquanto nas escolas públicas fica em 83,6%.
O DF é a unidade da Federação com mais pessoas conectadas à internet. Mais de 71% afirmaram ter se ligado à rede nos três meses anteriores às entrevistas da pesquisa “Acesso à internet e posse de telefone móvel celular para uso pessoal.” Por aqui, também está registrado o maior contingente de indivíduos com telefones celulares. Segundo o estudo, 87,1% dos habitantes têm, pelo menos, um aparelho para uso pessoal. De acordo com especialistas, a renda per capita elevada e o alto grau de instrução somados à concentração do poder colocam o Distrito Federal nessa posição de destaque.
Luis Eduardo Melo, 15 anos, morador do Sudoeste, faz parte do grupo que não larga a rede mundial. O estudante do 1º ano do ensino médio diz passar duas horas por dia em frente ao computador, sem contar os momentos no celular. Aos fins de semana, o tempo de acesso aumenta, quase o dia inteiro. O jovem se conecta para ver os perfis nas redes sociais, assistir a vídeos, além de fazer pesquisas para o colégio. “Ajuda bastante na educação, faço até os deveres de casa. Isso está ligado à juventude, é atual, mas tem adultos que aprenderam a conviver com a internet e a usam de acordo com o interesse de cada um”, conta.
Pais preocupados
Tanto tempo conectado preocupa os pais de Luis Eduardo. “A gente nunca sabe o que eles estão fazendo, para nós, nunca estão 100% dedicados à atividade educacional”, diz a mãe, a administradora de empresas Helane Melo, 38 anos. Ela não proíbe os filhos de acessarem a internet, mas fica receosa de deixá-los por tanto tempo nessa atividade. “É um universo imenso, com milhões de informações. Não podemos privá-los dessa revolução tecnológica, mas temos que cobrar”, disse.
Diante dessa realidade, o diretor do curso de ciência da computação da Universidade Católica de Brasília e doutorando em informática e educação, Fernando Goulart, defende o uso da tecnologia na sala de aula, porém com cautela. “Precisamos observar a qualidade do acesso. A internet como instrumento de aprendizado faz muita diferença na formação, mas deve ser usada com prudência, parcimônia e orientação”, opinou. O uso excessivo, de acordo com ele, pode prejudicar as regras de convivência na sala de aula e levar à falta de compromisso.
Evolução 1969 É enviado o que pode ser considerado o primeiro e-mail da história.
1989
Nasce a World Wide Web (www) 1992
O Instituto Brasileiro de Análises Econômicas e Sociais (Ibas) lança o primeiro sistema de internet no Brasil aberto ao público 1997
Depois de sete anos de pesquisa e desenvolvimento, o Comitê de Padronização do Ibas aprova o padrão 802.11 para o uso de wi-fi.
1998
O Google entra no ar

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