4 de março de 2013

Homem de Verdade Não Bate em Mulher: campanha conscientiza sobre a violência doméstica


LEI MARIA DA PENHA


Uma em cada cinco mulheres já sofreu violência dentro de casa. O Mapa da Violência 2012 mostra que em 80% dos casos os agressores são namorados e maridos. Para chamar a atenção para o problema e acabar com o estigma de que a Lei Maria da Penha é contra os homens, a campanha “Homem de Verdade Não Bate em Mulher”, lançada em 01/03, tem a adesão de dez brasileiros famosos


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Apesar das recentes conquistas femininas e dos seis anos de vigência da lei 11.340, conhecida como Lei Maria da Penha, muitas brasileiras ainda enfrentam um cotidiano de medo e violência. Nos 30 anos decorridos entre 1980 e 2010, mais de 92 mil mulheres foram assassinadas no país, sendo que 43,7 mil só na última década, aponta o Mapa da Violência 2012: Homicídio de Mulheres no Brasil*.

No ano passado, foi lançado em Brasília um Compromisso Nacional para aprofundar o enfrentamento da 
violência contra a mulher e combater a tolerância e a impunidade diante do crescimento das violências física, psicológica, sexual e econômica. Mas os esforços não se restringem apenas à esfera pública.

Para incentivar o debate a respeito do tema e ampliar a conscientização das pessoas, dez personalidades masculinas brasileiras - entre elas, os atores Cauã Reymond, Gabriel Braga Nunes, Thiago Fragoso, Rodrigo Simas e o judoca Flavio Canto - e uma mulher, Maria da Penha Maia Fernandes, que dá nome à legislação, posaram empunhando cartazes com a mensagem: "Homem de verdade não bate em mulher".

Iniciativa do Banco Mundial*, a campanha tem como objetivo engajar os homens e acabar com o estigma de que a Lei Maria da Penha é uma legislação contra eles.
A população também é convidada a se engajar na causa por meio das mídias sociais: basta tirar uma foto segurando um cartaz com a mensagem "HOMEM DE VERDADE NÃO BATE EM MULHER", como fizeram os famosos da campanha, e postar no Twitter ou no Instagram com a hashtag #souhomemdeverdade.

*Banco Mundial

*O Mapa da Violência 2012: Homicídio de Mulheres no Brasil está disponível para download no site da iniciativa.

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