30 de setembro de 2013

O piso unificado dos docentes


30 de setembro de 2013 | 2h 15

O Estado de S.Paulo
Dois anos depois de terem arguido a inconstitucionalidade da Lei 11.738 que impôs o piso salarial unificado para os professores da rede pública de ensino básico, em 2008, os governadores estaduais agora querem mudar a fórmula de correção dos salários da categoria. Pela Lei do Piso, cuja constitucionalidade foi reafirmada pelo Supremo Tribunal Federal em 2011, o índice de reajuste deve seguir o porcentual de variação, nos dois últimos anos, do gasto por aluno no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
O cálculo leva em conta o montante da receita de impostos municipais, estaduais e federais que compõem o Fundeb e as variações no número de alunos do ensino fundamental. Em 2010, havia 11,4 milhões de alunos matriculados nos anos iniciais do ensino fundamental urbano da rede pública. Em 2012, eram 10,7 milhões de alunos. Como a estimativa é de crescimento da receita fiscal e de uma nova redução do número de matrículas nesse nível de ensino, em 2013, os governadores alegam que o próximo reajuste do piso unificado - que hoje é de R$ 1.567 - terá de ser de 19%.
Esse valor é mais do que o dobro do que os 7,97% que foram concedidos à categoria no início de 2013, dizem os governadores, com o apoio dos prefeitos de seus respectivos Estados. Alegando não dispor de recursos orçamentários suficientes e classificando o modelo salarial imposto pela Lei 11.738 como "insustentável" e "imprevisível", eles querem reduzir o aumento, que deverá ser concedido no início de 2014, a 7,7%. Para os governadores, a forma de reajuste em vigor impede o planejamento tributário dos Estados.
Em documento enviado à Presidência da República, há duas semanas, eles propuseram que o reajuste do piso passe a ser feito com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior, acrescido de 50% da variação real (descontada a inflação) do Fundeb.
"Alguns Estados caminham para tentar garantir ganho real para o piso, mas precisamos de um índice mais estável", afirma Eduardo Deschamps, secretário de Educação de Santa Catarina e presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), depois de afirmar que a maioria dos governadores estaria disposta a apenas atualizar o piso salarial unificado pela inflação. "Como está, o reajuste não é viável", diz o secretário de Educação do Rio Grande do Sul, José Clóvis de Azevedo, depois de lembrar que a folha de pagamento do professorado já consome 85% do orçamento de sua pasta.
Evidentemente, a iniciativa dos governadores não foi bem recebida pelas entidades de professores da rede pública de ensino fundamental. Mas, conscientes do impacto nas finanças municipais e estaduais da fórmula de cálculo do piso imposta pela Lei 11.738, elas aceitam negociar. Uma das alternativas admitidas é a adoção do INPC do ano anterior, acrescido de 50% da variação nominal do Fundeb, mas sem descontar a inflação, como querem os governadores.
Atualmente, segundo o presidente da CNTE, Roberto Leão, só quatro Estados e o Distrito Federal cumpririam integralmente a Lei do Piso. Para o Ministério da Educação (MEC), os reajustes acumulados do piso salarial unificado entre 2009 e 2013 totalizaram mais de 64%, sobrecarregando as prefeituras e os Estados mais pobres. O MEC também estima que o problema da remuneração do magistério público só será resolvido com a destinação de recursos dos royalties da exploração do pré-sal para a educação.
A criação do piso salarial unificado foi uma iniciativa importante, uma vez que os salários dos professores da rede oficial de ensino fundamental sempre estiveram entre os mais baixos entre os profissionais qualificados do setor público. Mas a concessão de aumentos reais tem de estar condicionada à realidade fiscal dos Estados, por um lado, e aos repasses da União, por outro lado. Sem isso, a Lei do Piso continuará sendo desrespeitada pela maioria dos Estados.

Universidade: Ousar no conceito de qualidade

PAULO GABRIEL SOLEDADE NACIF
A busca por inserir os alunos na diversidade territorial brasileira não deve ser referência de qualidade das universidades?
Apesar de todas as críticas possíveis, não podemos esquecer que as universidades são públicas ou atuam, quando privadas, sob concessão do Estado brasileiro.
É, por tanto, legítimo que a sociedade tenha referências de qualidade sobre as instituições que mantém. Ademais, tais informações são importantes para ações de políticas públicas, de regulação do Estado.
A grande questão nas avaliações e em rankings é justamente a delimitação de critérios, ou seja, para hierarquizar, precisamos expor quais as epistemes que nos guiam.
É necessária a exposição de um conceito de universidade. No caso do Ranking Universitário Folha (RUF), esse conceito baseia-se no modelo hegemônico e, felizmente, incontornável de universidade científico-tecnológica.
No entanto, a universidade não pode ser apenas isso. Ainda é contemporânea a preocupação de Alceu Amoroso Lima, que considerava insuficiente a educação ou formação profissional que faz a pessoa ser apenas uma expert em conhecimentos.
O conceito compreendido pelo RUF é muito óbvio e pouco colabora com o debate necessário ao país. Afinal, podemos falar em um conceito de universidade brasileira? O que há da experiência mais singular da universidade brasileira no RUF? Atrevo-me a responder: quase nada!
Qualquer universidade, conceitualmente, deve ter na pesquisa a sua ação basilar e, nesse aspecto, talvez os 40 pontos (em 100), destinados à pesquisa no RUF, sejam até poucos. Vale ressaltar que não é aí que está a questão, inclusive porque a simplificação conceitual da universidade que preocupa ocorre efetivamente nos outros parâmetros!
Será que não precisamos ousar sobre aquilo que tão ardentemente defendemos como "qualidade"? Pensar no conceito de universidade não deve significar também uma colaboração efetiva com a formação geral dos nossos estudantes?
A universidade precisa ir além de preparar o que William Zinsser chamou de "bárbaros altamente qualificados". Qual o posicionamento das universidades brasileiras quanto ao recente comportamento dos nossos médicos em relação a colegas estrangeiros? Não há uma dimensão de formação acadêmica nessa questão? A consideração mais aprofundada da avaliação da formação geral presente no Enade pode contribuir para a análise de uma instituição universitária?
A busca por inserir os seus alunos na diversidade territorial brasileira não deve ser referência de qualidade, que se soma aos conceitos emitidos pela área de recursos humanos de grandes empresas, como usa o RUF? Afinal, a busca de reconhecimento das diversidades étnico-racial, geracional e de gênero não deveria ser parâmetro de qualidade em um país como o Brasil, com feridas sociais tão doídas e abertas?
Qual é a nossa opinião sincera sobre o preceito constitucional da extensão como pilar fundamental da universidade brasileira?
Não podemos esquecer que, ao determinarmos parâmetros de avaliações ou rankings, estamos também estabelecendo para a sociedade o conceito de universidade brasileira! Ao que parece, estamos nos distanciando, para o bem e para o mal, daquilo que sonhou gente como Darcy Ribeiro e Anísio Teixeira.

29 de setembro de 2013

Soros ofreció a Mujica estudiar el impacto de la marihuna legal

"LABORATORIO" FINANCIARÁ INFORMES SOBRE INCIDENCIA EN VIOLENCIA Y SALUD

El multimillonario George Soros ofreció al presidente José Mujica financiar una evaluación independiente de la aplicación de la ley de marihuana en Uruguay. A través de su fundación, estudiará qué impacto tuvo en salud y violencia.
José Mujica por Arotxa.
A. Roizen / C. Tapia
En la reunión mantenida esta semana en Estados Unidos entre el multimillonario y el presidente de la República, se concretó el planteo de trabajar en la evaluación de eso que el propio Soros definió como el "laboratorio" uruguayo.
Pedro Abramovay, director regional para Latinoamérica y el Caribe de la Open Society Foundation (fundación creada y presidida por Soros), dijo a El País que la propuesta que el magnate hizo a Mujica en Nueva York "pasó por ofrecer trabajar en la evaluación". El funcionario explicó que la organización está "absolutamente lista para ayudar con evaluaciones independientes del proceso".
"Nos interesa, una vez que esté aprobado el proyecto sobre marihuana, que se ayude a hacer una evaluación seria para saber si ese camino funciona. Ese tema nos interesa ahora por encima de todo: ayudar a hacer una evaluación independiente y científica de la experiencia uruguaya, si es que Uruguay confirma este camino", dijo.
Abramovay, que ocupó distintos cargos en Brasil durante los mandatos de Lula da Silva, siendo incluso secretario nacional de Justicia, afirmó que el objetivo es que "se pueda mirar dentro de dos o tres años y los uruguayos puedan decir si la decisión fue correcta o no".
El director regional de Open Society dijo que el objetivo es "construir un proceso de evaluación público e independiente que tenga suficiente legitimidad" para los uruguayos. Según señaló, los puntos clave para realizar esas mediciones serán la salud y la disminución de la violencia; "esos tienen que ser los criterios que se utilicen para evaluar las políticas de drogas", opinó al respecto.

Inversión.

Open Society Foundation tiene previsto invertir US$ 27 millones durante 2013 en los distintos programas que apoya en América Latina, no solo vinculados a las políticas de drogas. De esa cifra, según estimó Abramovay, los montos que se destinan a Uruguay representan menos del 2%.
En Uruguay, la fundación de Soros viene invirtiendo en actividades vinculadas a la discusión del modelo sobre drogas desde 2011, cuando destinó US$ 15.000 para el Debate Nacional sobre Drogas. Ahora, tras la iniciativa del Poder Ejecutivo, la fundación donó cerca de US$ 60.000 para una campaña publicitaria realizada en Uruguay por la organización Regulación Responsable, en apoyo a la nueva normativa.
Abramovay dejó en claro que en este momento "no está dentro de las prioridades financiar otra campaña publicitaria", sino que todo los esfuerzos estarán puestos en la evaluación.
Según dijo, se invertirá "lo que sea suficiente para una evaluación seria", aunque comentó que aún no está definido cuánto dinero puede destinarse. Explicó que es un punto que todavía debe ser discutido y en el cual será importante ver si no hay otros donadores interesados en tal iniciativa.
"Los países deben poder experimentar el suceso, y es un poco lo que Uruguay hace ahora, tiene el coraje de enfrentar y experimentar esa realidad en un contexto donde podría tener una reacción internacional muy fuerte. Este país quiere experimentar una alternativa al camino de guerra, y para eso tiene que tener el apoyo de organizaciones que están comprometidas con los derechos humanos", comentó el director regional de OSF sobre el papel de la organización.
Consultado sobre si no es un riesgo para Uruguay el hecho de "experimentar" con este tipo de políticas, Abramovay dijo que "el riesgo es vivir la situación que vivimos ahora. América Latina en el tema drogas es un enfermo terminal y el verdadero riesgo es mantener las políticas actuales", señaló.
Abramovay dijo que será fundamental en la experiencia uruguaya la idea de que "si algo no marcha bien, tiene que ser corregido". "Si la experiencia uruguaya fracasa, por supuesto que hay que volver atrás. Por eso es tan importante y por eso la prioridad de Open Society Foundation es construir una evaluación independiente y seria para que se pueda saber si es necesario volver atrás, corregir, crear algo en el medio del camino o ir más allá", afirmó.

Clubes.

En tanto, mientras se espera que la Cámara Alta le diga sí a la legalización de la marihuana, la Asociación de Estudios de Cannabis del Uruguay (AECU), una asociación civil creada en octubre del año pasado, ya agrupa a 450 socios preparados para dedicarse al autocultivo o formar parte de los clubes de membrecía que permite la ley.
"La Asociación ya empezó a trabajar con los clubes de cultivadores. Cada grupo ha trabajado sobre los estatutos, ha calculado costos y a evaluar cuáles son las dimensiones del espacio que necesitan. Hay cuatro clubes que ya están prontos para pedir su autorización", dijo a El País el vocero de AECU, Juan Andrés Vaz.
El proyecto de legalización de la marihuana permite a los autocultivadores tener un límite de seis plantas o una producción de hasta 480 gramos y, además, habilita la creación de clubes de membrecía que podrán tener entre 15 y 45 socios, y en total un máximo de 99 plantas. Además, el Estado venderá marihuana a través de las farmacias a un precio de 2,5 dólares el gramo.
Quienes quieran cultivar o comprar deberán anotarse en un registro cuyos datos no serán públicos. "Sobre el registro hay posiciones encontradas entre los socios. En mi caso, yo siento que este no me discrimina, sino que me legitima como usuario", precisó Vaz, quien sostuvo que la cantidad de socios de AECU "crece día a día".
"El nuevo sistema va a traer más transparencia y se va a saber cuánto se fuma. Le va a dar seguridad al consumidor, que ya no va a tener que ir a una boca (de droga) para comprar. Se le va a quitar un ingreso millonario a los narcos", concluyó el vocero.
AECU funciona con un equipo de abogados que además de asesorar a los nuevos cultivadores se encarga de defender a quienes ya tengan cultivos en caso de que tengan un problema con la Justicia.

"No hay vínculo con Monsanto"

En diálogo con El País, Pedro Abramovay, director regional para Latinoamérica y el Caribe de la Open Society Foundation, remarcó que no existe vínculo de la fundación con la poderosa empresa agrícola Monsanto.
Esto se alinea con un comunicado que sacó dicha firma esta semana, en el cual se desligó del plan oficial uruguayo para comercializar marihuana.
Estas afirmaciones se dan en el marco de cuestionamientos surgidos por la supuesta posesión de acciones por parte de Soros de la empresa Monsanto, y un eventual beneficio de esta firma con las ganancias que podría obtener si se dedicara a la venta de marihuana legal.
"No hay ninguna presión de los intereses en negocios de Soros y no hay ningún vínculo de él o de Open Society con Monsanto", afirmó Abramovay en ese sentido.

Igualdad de género, una materia que mejora en América Latina

A pesar de los avances legales registrados en el último informe del Banco Mundial, la región mantiene deudas pendientes con respecto a la violencia e igualdad efectiva



El último medio siglo ha sido un período de amplias mejoras en los derechos de las mujeres en Latinoamérica, aunque los avances son dispares y todavía hay mucho por hacer. La región sin embargo, se ubica entre las que lograron reducir en un 50% las restricciones legales para acceder a derechos de propiedad o emprender actos legales.
En todo el mundo, las mujeres realizan el 66% del trabajo, producen el 50% de los alimentos, pero reciben a cambio solo el 10% de los ingresos y poseen solo el 1% de las propiedades. Así lo asegura el informe "Mujer, empresa y derecho" elaborado por el Banco Mundial (BM) y publicado esta semana, en el que se midió la diferenciación entre mujeres y hombres establecida por las leyes, las regulaciones y las instituciones de los distintos países y que repercuten en los incentivos de la mujer para trabajar o para constituir y administrar su propia empresa.
El informe del BM analiza las diferencias legales basadas en el género observadas en 143 economías bajo seis distintos aspectos: el acceso a las instituciones, el uso de la propiedad, la búsqueda de empleo, el manejo de los impuestos, la capacidad crediticia y la presencia en los tribunales.
Consultada por Infobae sobre los resultados del informe del Banco Mundial, la directora de ONU Mujeres para América Latina y El CaribeMoni Pizani, se refirió a los desafíos planteados para la región.
"El mayor reto es que los avances en la legislación tengan un impacto real sobre la vida de las mujeres"
"El mayor reto es que los avances en la legislación tengan un impacto real sobre la vida de las mujeres combatiendo la discriminación que todavía existe de facto", explicó Pizani.
Además, agregó que no solo hay que introducir la perspectiva de igualdad de género en las políticas correspondientes, sino tambiénutilizar acciones positivas para acelerar en aquellas áreas donde los indicadores señalan rezagos.
Sin embargo y a pesar de las cuentas pendientes, existe un amplioconsenso en torno a la necesidad de incorporar a la mujer al mercado de trabajo bajo las mismas condiciones que los hombres. "Hay un reconocimiento generalizado de que el empoderamiento económico de la mujer es crucial para la competitividad y la prosperidad", aseguró Augusto López Claros, director de Indicadores y Análisis Mundiales del Grupo del Banco Mundial a la prensa.
El presidente del Banco Mundial, Jim Yong Kim, se expresó ante los medios en la misma sintonía: "El ideal de igualdad ante la ley e igualdad de oportunidades económicas no representa sólo una política social acertada, sino también unapolítica económica inteligente". Sin embargo, Kim aclaró que aún "hay mucho por hacer".
Por otra parte, el informe también se ocupó de la recopilación de datos sobre la existencia y el alcance de leyes vinculadas a dos formas de violencia contra la mujer: el acoso sexual y la violencia doméstica.
Infobae habló con el equipo del Banco Mundial encargado de la elaboración del informe, que detalló que son doce los países de Latinoamérica que poseen leyes que contemplan los abusos hacia las mujeres en sentido amplio: físico, emocional, sexual y psicológico. Estos son Argentina, Bolivia, Brasil, Colombia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, México, Nicaragua, Panamá, Uruguay y Venezuela
Los índices de Latinoamérica
Durante los últimos 50 años, las economías de Latinoamérica, el Caribe, y la África Sub-Sahariana son de las que más han reformado sus índices y el acceso a las instituciones en las áreas de negocios y leyes. En este período, se han destacado en sus reformas Argentina, Bolivia, Brasil, Colombia, Perú y Paraguay. Abajo pueden leerse algunos ejemplos:
Argentina
Solo hasta el año 1968 las mujeres casadas en Argentina no podían ser jefas de hogar, ni abrir una cuenta bancaria, ni iniciar procedimientos legales sin autorización de su marido.
Brasil
Hasta 1988 en Brasil los hombres casados eran los jefes de hogar, con la exclusiva capacidad  de representar a la familia, elegir el domicilio familiar y administrar los bienes maritales y los de sus esposas. Desde entonces, las mujeres han logrado igualdad derechos en estas áreas.
Paraguay
La Constitución paraguaya de 1967 introdujo la garantía de igualdad de género. Veinte años después, las mujeres casadas lograron el derecho de ser la cabeza del hogar en las mismas condiciones que los hombres, abrir una cuenta bancaria, firmar un contrato e iniciar acciones legales sin el permiso de sus maridos. En 1992, se ampliaron las posibilidades legales de las mujeres casadas hasta incluir el derecho a aceptar un trabajo o ejercer su profesión por su cuenta.
Bolivia
En Bolivia es solo desde 1975 que las mujeres casadas tienen derecho a iniciar acciones legales sin el consentimiento de su marido. En 1988 autonomía legal de las mujeres se expandió hasta tener la posibilidad de aceptar un trabajo sin el permiso de los hombres y les fueron concedidos los mismos derechos de propiedad. En 1994 la constitución boliviana introdujo la igualdad ante la ley, y fue reconocida la ley consuetudinaria, otorgando a los hombres la prerrogativa a “oponerse” a que sus esposas trabajen y a “impedirles aceptar un empleo”. En 2009 fue introducido el género como una categoría protegida a la norma constitucional de no discriminación. 
Los últimos dos años además fueron introducidas las siguientes reformas:
Jamaica aprobó una enmienda constitucional que añadir una cláusula de igualdad de género y una cláusula de no discriminación de género como una categoría protegida.
-Chile introdujo la licencia por maternidad.
-Colombia y Venezuela aumentaron la cantidad de días de la licencia por maternidad, mientras que Bolivia y Méxicointrodujeron una licencia por paternidad remunerado. México por su parte incorporó una legislación que prohibe los despidos durante el embarazo.
A pesar de estos grandes avances en materia de paridad de los géneros, existen todavía restricciones legales que impiden a las mujeres desarrollar plenamente su potencial económico. EnChile por ejemplo, el Código Civil establece por default un régimen de bienes gananciales que concede a los esposos derechos administrativos sobre la propiedad de las esposas.
En la mitad de las economías medidas por el informe, las mujeres están restringidas para desarrollar los mismos empleos que los hombres. Por ejemplo en Ecuador, las mujeres no pueden trabajar en minas ni en ningún otro empleo que requiera el empleo de la fuerza.

'It is time to end the war on drugs', says top UK police chief

Mike Barton, Durham's chief constable, says NHS 'could be used to supply addicts' and urges drugs policy revolution

mike barton durham chief constable says time to end war on drugs
Mike Barton, Durham's chief constable, said: 'Outright prohibition hands revenue streams to villains.' Photograph: PA
One of England's most senior police officers has called for class-A drugsto be decriminalised and for the policy of outright prohibition to be radically revised.
In a dramatic move that will reignite the debate over the so-called war on drugs, Mike Barton, Durham's chief constable, has suggested that theNHS could supply drugs to addicts, breaking the monopoly and income stream of criminal gangs.
Comparing drugs prohibition to the ban on alcohol in 1920s America that gave rise to Al Capone and the mafia, Barton argues that criminalising the trade in drugs has put billions of pounds into the pockets of criminal gangs.
Drug policy reformers have praised Barton's challenge to the status quo as sensible and courageous.
Writing in the Observer, Barton said: "If an addict were able to access drugs via the NHS or something similar, then they would not have to go out and buy illegal drugs. Buying or being treated with, say, diamorphine is cheap. It's cheap to produce it therapeutically.
"Not all crime gangs raise income through selling drugs, but most of them do in my experience. So offering an alternative route of supply to users cuts their income stream off.
"What I am saying is that drugs should be controlled. They should not, of course, be freely available," Barton wrote.
"I think addiction to anything – drugs, alcohol, gambling, etc – is not a good thing, but outright prohibition hands revenue streams to villains.
"Since 1971 [the Misuse of Drugs Act] prohibition has put billions into the hands of villains who sell adulterated drugs on the streets.
"If you started to give a heroin addict the drug therapeutically, then we would not have the scourge of hepatitis C and Aids spreading among needle users, for instance. I am calling for a controlled environment, not a free-for-all."
Unlike the criminals who supply drugs, Barton said that addicts "must be treated and cared for and encouraged to break the cycle of addiction. They do not need to be criminalised."
Barton contends that decriminalisation and offering an alternative, controlled legal supply would also deal a mortal blow to criminal gangs and dent their image among some young people as glamorous gangsters.
"In my force area we have 43 organised crime groups on our radar. Most have their primary source of income in illicit drug supply, all of them are involved in some way. These criminals are often local heroes and role models for young people who covet their wealth. Decriminalising their commodity will immediately cut off their income stream and destroy their power," Barton said.
"If the 'war on drugs' means stopping every street corner turning into an opium den and discouraging the mass consumption of laudanum, as was the case in the 19th century, then it has succeeded. But if the 'war on drugs' means trying to reduce the illicit supply of drugs, then it has failed."
Barton is one of the north of England's most experienced crimefighters and has pioneered initiatives to break up criminal networks in County Durham via his force's "Operation Sledgehammer". He also holds the national intelligence portfolio for the Association of Chief Police Officers across the UK. Under his watch as assistant chief constable of Durham prior to his appointment to the top post earlier this year, there was a recorded 14% drop in total crime figures for his region.
Barton joins a small band of senior UK police officers who have demanded a major rethink on drugs prohibition. They, in turn, are joined by the likes of Guatemala's president, Otto Pérez Molina, the entrepreneur Richard Branson, 500 top leading US business figures, theEconomist magazine and the Observer in calling for an alternative, including an end to outright prohibition. It is estimated that some $100bn is spent fighting the "war on drugs" each year across the world.
The drugs policy reform group Transform Drugs Policy Foundationpraised Barton's stance. Danny Kuschlick of Transform said: "We are delighted to see a serving chief constable who is willing to stand up and tell the truth – prohibition doesn't work. Chief constable Barton demonstrates a responsible attitude to drugs that is so often absent among professionals and political leaders.
"He is that all too rare thing, a man who serves on the frontline, with principles and courage, who supports effective reform that best meets the needs of the communities that he serves. We must hope that this time more of his peers follow his lead."

OECD: Education At a Glance 2013

 
 
 
Education at a Glance 2013

Latest Edition

Education at a Glance 2013

Highlights 

OECD
Publication Date :
09 Sep 2013
Pages :
80
ISBN :
9789264201071 (HTML) ; 9789264201064 (print)
DOI :
10.1787/eag_highlights-2013-en
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Education at a Glance 2013: Highlights summarises the OECD’s flagship compendium of education statistics, Education at a Glance. It provides easily accessible data on key topics in education today, including:
• Education levels and student numbers: How far have adults studied, and how does early childhood education affect student performance later on?
• Higher education and work: How many young people graduate from tertiary education, and how easily do they enter the world of work?
• Economic and social benefits of education: How does education affect people’s job prospects, and what is its impact on incomes?
• Paying for education: What share of public spending goes on education, and what is the role of private spending?
• The school environment: How many hours do teachers work, and how does class size vary?
Each indicator is presented on a two-page spread. The left-hand page explains the significance of the indicator, discusses the main findings, examines key trends and provides readers with a roadmap for finding out more in the OECD education databases and in other OECD education publications. The right-hand page contains clearly presented charts and tables, accompanied by dynamic hyperlinks (StatLinks) that direct readers to the corresponding data in Excel™ format.
Also available in: French
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