16 de agosto de 2011

Desarmamento no Pararaná



15/08/2011 -- 18h09

PR vai ampliar quantidade de postos de entrega de armas
Bonde News, Paraná
O Paraná aderiu à Campanha Nacional do Desarmamento 2011 – Tire uma arma do futuro do Brasil na segunda-feira (15). O acordo que prevê a participação do estado foi assinado pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e pelo governador do Paraná, Beto Richa, no Ministério da Justiça. O estado do Sul do país já tem 19 postos para entrega voluntária das armas, mas a intenção é ampliar ainda mais. 

Para o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, o Paraná tem sido um grande parceiro. "Temos buscado um entendimento próximo e fraterno na busca pela fiscalização das fronteiras, na questão do déficit carcerário e no entrelaçamento das forças e hoje estamos aprofundando ainda mais essa relação", reiterou o ministro. 

O governador do estado afirmou que o Paraná está de braços abertos para parcerias, principalmente na área de segurança pública, em que há poucos investimentos se comparados ao PIB do estado. "Temos no governo federal um bom parceiro. Sem ele, as coisas ficariam muito difíceis", afirmou Beto Richa. 

O Paraná é o 17º estado a aderir a campanha. Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Rio Grande do Sul, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Roraima e Sergipe já assinaram acordos semelhantes. Com isso, o estado se compromete a ampliar a rede de coleta de armas. Não apenas as Polícias Federal e Rodoviária Federal ficam responsáveis por receber os armamentos e munições. 

A campanha entrou em vigor em todo o país em 6 de maio. Desde então, já foram recolhidas cerca de 16 mil armas. A ação tem quatro novidades em relação às anteriores: anonimato para quem entregar a arma; inutilização imediata do artefato; agilidade no pagamento da indenização (que pode ser sacada após 24 horas e em até 30 dias); e ampliação da rede de recolhimento de armas. 

Estudos como o Mapa da Violência 2011, elaborado pelo Ministério da Justiça e o Instituto Sangari, mostram que, quando há campanhas de desarmamento no país, os índices de criminalidade e homicídios diminuem.

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