Folha.com | Cotidiano | 18/3/2013
DE BRASÍLIA
O material foi produzido em 2010 pelos ministérios da Saúde e da Educação, com o apoio da Unesco e de desenhistas renomados como Eddy Barrows (Lanterna Verde e Superman), que assina algumas ilustrações das HQs.
O Ministério da Saúde informou que os gibis serão recolhidos pois não passaram por avaliação do atual conselho editorial da pasta e de uma comissão do Ministério da Educação, segundo "O Estado de S.Paulo" de sábado.
Padilha só teria sabido do material em fevereiro, após um servidor postar imagens da cartilha no Facebook. Na ocasião, ele pediu que o material fosse retirado do site.
Treze secretarias estaduais do Norte e Nordeste, contudo, chegaram a receber o kit --que trata de assuntos como adolescência, direitos sexuais, Aids e homossexualidade e não foi para as escolas.
O Globo | Da Redação | BR
Governo recolhe kit educativo anti-homofobia
Alexandre Padilha. Ministro determinou abertura de processo sobre o kit |
Ministério da Saúde quer identificar responsáveis por envio de material para serviços de combate à AidsVinicius Sassine
BRASÍLIA O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, determinou a abertura de um processo administrativo para identificar os responsáveis pelo envio de um material educativo, com conteúdo de combate à homofobia, a 13 estados das regiões Norte e Nordeste. As revistas de histórias em quadrinhos com foco no público adolescente foram elaboradas em 2010 como parte do programa de prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DST) e Aids e, neste ano, chegaram a ser remetidas às Secretarias de Saúde nos estados.
O material tem seis volumes. Um deles trata especificamente das relações homossexuais, da homofobia nas escolas e da transmissão da Aids nas relações entre pessoas do mesmo sexo. O Ministério da Saúde já expediu ofícios às secretarias dos 13 estados determinando que não haja distribuição das revistas nas escolas e começou a investigar de onde partiu a remessa do material educativo.
A informação sobre o envio das revistas para os serviços de combate a DST/Aids e sobre o posterior veto do ministro Padilha foi divulgada pelo jornal "O Estado de S. Paulo" no último sábado, dia 16. A reportagem informa que, além da homossexualidade, as revistas tratam de assuntos como gravidez na adolescência e uso de camisinha. A interrupção na distribuição do kit de prevenção à Aids - 15 mil revistas já teriam sido remetidas aos estados - partiu do próprio Palácio do Planalto, conforme a reportagem.
Por pressão da bancada evangélica no Congresso Nacional, a presidente Dilma Rousseff já vetou a produção de um kit anti-homofobia que seria distribuído nas escolas, a cargo dos Ministérios da Educação e da Saúde. A bancada parlamentar passou a chamar o material educativo de "kit gay" e conseguiu do governo, em maio de 2011, a promessa de que o material não iria seguir adiante.
Revistas da gestão anterior
Os seis volumes de histórias em quadrinhos, também vetados, foram elaborados numa parceria entre os ministérios da Educação e da Saúde, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA). Segundo o Ministério da Saúde, não se trata do mesmo material vetado em 2011.
As revistas foram produzidas na gestão de José Gomes Temporão, que antecedeu Padilha. O ministério já sabe que o envio aos 13 estados partiu do Departamento de DST/Aids da pasta, vinculado à Secretaria de Vigilância em Saúde. O argumento da pasta é que as revistas não contemplam duas mensagens essenciais no combate à Aids: a de que a doença não tem cura e de uma cultura de prevenção junto aos jovens. Além disso, segundo o ministério, a decisão pelo veto ao material foi tomada em razão de o kit não ter passado por "mecanismos de controle" do conselho editorial da pasta nem por uma revisão do Ministério da Educação.
BRASÍLIA O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, determinou a abertura de um processo administrativo para identificar os responsáveis pelo envio de um material educativo, com conteúdo de combate à homofobia, a 13 estados das regiões Norte e Nordeste. As revistas de histórias em quadrinhos com foco no público adolescente foram elaboradas em 2010 como parte do programa de prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DST) e Aids e, neste ano, chegaram a ser remetidas às Secretarias de Saúde nos estados.
O material tem seis volumes. Um deles trata especificamente das relações homossexuais, da homofobia nas escolas e da transmissão da Aids nas relações entre pessoas do mesmo sexo. O Ministério da Saúde já expediu ofícios às secretarias dos 13 estados determinando que não haja distribuição das revistas nas escolas e começou a investigar de onde partiu a remessa do material educativo.
A informação sobre o envio das revistas para os serviços de combate a DST/Aids e sobre o posterior veto do ministro Padilha foi divulgada pelo jornal "O Estado de S. Paulo" no último sábado, dia 16. A reportagem informa que, além da homossexualidade, as revistas tratam de assuntos como gravidez na adolescência e uso de camisinha. A interrupção na distribuição do kit de prevenção à Aids - 15 mil revistas já teriam sido remetidas aos estados - partiu do próprio Palácio do Planalto, conforme a reportagem.
Por pressão da bancada evangélica no Congresso Nacional, a presidente Dilma Rousseff já vetou a produção de um kit anti-homofobia que seria distribuído nas escolas, a cargo dos Ministérios da Educação e da Saúde. A bancada parlamentar passou a chamar o material educativo de "kit gay" e conseguiu do governo, em maio de 2011, a promessa de que o material não iria seguir adiante.
Revistas da gestão anterior
Os seis volumes de histórias em quadrinhos, também vetados, foram elaborados numa parceria entre os ministérios da Educação e da Saúde, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA). Segundo o Ministério da Saúde, não se trata do mesmo material vetado em 2011.
As revistas foram produzidas na gestão de José Gomes Temporão, que antecedeu Padilha. O ministério já sabe que o envio aos 13 estados partiu do Departamento de DST/Aids da pasta, vinculado à Secretaria de Vigilância em Saúde. O argumento da pasta é que as revistas não contemplam duas mensagens essenciais no combate à Aids: a de que a doença não tem cura e de uma cultura de prevenção junto aos jovens. Além disso, segundo o ministério, a decisão pelo veto ao material foi tomada em razão de o kit não ter passado por "mecanismos de controle" do conselho editorial da pasta nem por uma revisão do Ministério da Educação.
Gazeta do Povo | Saúde | PR
Kit de educação sexual é reprovado por comissão
O ministro da Saúde Alexandre Padilha mandou suspender a distribuição de histórias em quadrinhos sobre temas relacionados à educação sexual elaboradas no governo Lula para auxiliar professores. O material foi produzido em 2010 pelos ministérios da Saúde e da Educação, com o apoio da Unesco. O Ministério da Saúde informou que os gibis serão recolhidos pois não passaram por avaliação do conselho editorial da pasta e de uma comissão do Ministério da Educação. Padilha só teria sabido do material após um servidor postar imagens da cartilha no Facebook.
Jornal do Commercio PE | PE
Governo veta envio de kit anti-DST/aids
BRASÍLIA O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, mandou suspender a distribuição de histórias em quadrinhos sobre temas relacionados à educação sexual elaboradas no governo Lula para auxiliar professores em salas de aula. Além disso, o ministro determinou a abertura de um processo administrativo para identificar os responsáveis pelo envio do material a 13 Estados das Regiões Norte e Nordeste.As revistas de histórias em quadrinhos com foco no público adolescente foram elaboradas em 2010 como parte do programa de prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DST) e aids e, neste ano, chegaram a ser remetidas às Secretarias de Saúde nos Estados.
O material tem seis volumes. Um deles trata especificamente das relações homossexuais, da homofobia nas escolas e da transmissão da doença nas relações entre pessoas do mesmo sexo. O Ministério da Saúde já expediu ofícios às secretarias dos 13 Estados determinando que não haja distribuição das revistas nas escolas e começou a investigar de onde partiu a remessa do material educativo.
A informação sobre o envio das revistas para os serviços de combate a DST/aids e sobre o posterior veto do ministro foi divulgada pelo jornal O Estado de São Paulo no sábado. A reportagem informa que, além da homossexualidade, as revistas tratam de assuntos como gravidez na adolescência e uso de camisinha. A interrupção na distribuição do kit de prevenção à aids 15 mil revistas já teriam sido remetidas aos Estados partiu do próprio Palácio do Planalto, conforme a reportagem.
Por pressão da bancada evangélica no Congresso Nacional, a presidente Dilma Rousseff já vetou a produção de um kit anti-homofobia que seria distribuído nas escolas, a cargo dos Ministérios da Educação e da Saúde. A bancada parlamentar passou a chamar o material educativo de kit gay e conseguiu do governo, em maio de 2011, a promessa de que o material não iria seguir adiante.
Os seis volumes de histórias em quadrinhos, também vetados, foram elaborados numa parceria entre os Ministérios da Educação, da Saúde, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA). Segundo o Ministério da Saúde, não se trata do mesmo material vetado em 2011.
As revistas foram produzidas na gestão de José Gomes Temporão, que antecedeu Padilha. O ministério já sabe que o envio aos 13 eEstados partiu do Departamento de DST/Aids, vinculado à Secretaria de Vigilância em Saúde.
O argumento da pasta é de que as revistas não contemplam duas mensagens essenciais no combate à aids: a de que a doença não tem cura e uma cultura de prevenção junto aos jovens. Além disso, segundo o ministério, a decisão pelo veto ao material foi tomada em razão de o kit não ter passado por mecanismos de controle do conselho editorial da pasta nem por uma revisão do Ministério da Educação.
O material tem seis volumes. Um deles trata especificamente das relações homossexuais, da homofobia nas escolas e da transmissão da doença nas relações entre pessoas do mesmo sexo. O Ministério da Saúde já expediu ofícios às secretarias dos 13 Estados determinando que não haja distribuição das revistas nas escolas e começou a investigar de onde partiu a remessa do material educativo.
A informação sobre o envio das revistas para os serviços de combate a DST/aids e sobre o posterior veto do ministro foi divulgada pelo jornal O Estado de São Paulo no sábado. A reportagem informa que, além da homossexualidade, as revistas tratam de assuntos como gravidez na adolescência e uso de camisinha. A interrupção na distribuição do kit de prevenção à aids 15 mil revistas já teriam sido remetidas aos Estados partiu do próprio Palácio do Planalto, conforme a reportagem.
Por pressão da bancada evangélica no Congresso Nacional, a presidente Dilma Rousseff já vetou a produção de um kit anti-homofobia que seria distribuído nas escolas, a cargo dos Ministérios da Educação e da Saúde. A bancada parlamentar passou a chamar o material educativo de kit gay e conseguiu do governo, em maio de 2011, a promessa de que o material não iria seguir adiante.
Os seis volumes de histórias em quadrinhos, também vetados, foram elaborados numa parceria entre os Ministérios da Educação, da Saúde, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA). Segundo o Ministério da Saúde, não se trata do mesmo material vetado em 2011.
As revistas foram produzidas na gestão de José Gomes Temporão, que antecedeu Padilha. O ministério já sabe que o envio aos 13 eEstados partiu do Departamento de DST/Aids, vinculado à Secretaria de Vigilância em Saúde.
O argumento da pasta é de que as revistas não contemplam duas mensagens essenciais no combate à aids: a de que a doença não tem cura e uma cultura de prevenção junto aos jovens. Além disso, segundo o ministério, a decisão pelo veto ao material foi tomada em razão de o kit não ter passado por mecanismos de controle do conselho editorial da pasta nem por uma revisão do Ministério da Educação.
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