Justificativa envolve a necessidade de discussão mais ampla aliada à falta de recursos
TARYNE ZOTTINO E CAMILA MORTARI, Correio do Estado5 de Setembro de 2014 | 07h14
A justificativa considera que a medida não é mais a correta pois a questão envolve " (...) a implementação de políticas públicas que envolvam governos, professores, alunos, funcionários, pais, mídia e a polícia (...)" aliada ao fato de que, segundo o prefeito, "a aplicabilidade do projeto ora sugerido no âmbito do município, ainda que a finalidade seja meritória, esbarra no fato de que se trata de despesas a mais, não previstas na lei orçamentária municipal, o que não é permitido
pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LC 101/2000) e que pode interferir nas finanças da
municipalidade". Além disso, a proposta trata apenas das escolas públicas, deixando de fora as particulares.
pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LC 101/2000) e que pode interferir nas finanças da
municipalidade". Além disso, a proposta trata apenas das escolas públicas, deixando de fora as particulares.
O prefeito lembra que " Para Miriam Abramovay, doutora em Educação e pesquisadora sobre violência nas escolas, é preciso promover essa discussão em políticas públicas, pois a sociedade se preocupa demais em adotar medidas repressivas nas escolas, como detector de metais nas portas e câmeras de vídeo nos corredores, porém o que se sabe é que as medidas repressivas, e até mesmo as punitivas, não são eficientes. E isso se torna claro quando se toma o exemplo dos Estados Unidos, que gastaram expressiva quantia de dinheiro em programas repressivos, e não preventivos, com adoção de detectores de metais, mochilas transparentes e câmeras de controle, sem resultados efetivos na violência escolar".
Segundo essa pesquisadora, a discussão da implantação de detectores de
metais nas escolas antecede uma questão mais ampla que é a própria violência nas
escolas.
metais nas escolas antecede uma questão mais ampla que é a própria violência nas
escolas.
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