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RIO - O jornal americano “New York Times” destaca, em sua edição desta terça-feira, o trabalho do Sesc como um “grupo cultural único”, com um orçamento crescente para a promoção da cultura no Brasil e, agora, também fora do país. O artigo, assinado pelo jornalista Larry Rother, diz que, enquanto organizações do mundo todo estão apertando seus orçamentos e reduzindo produções, Danilo Santos de Miranda, diretor-geral do Sesc, enfrenta um desafio diferente: o de encontrar bons projetos para investir seu orçamento, que chega a US$ 600 milhões por ano e que cresce anualmente cerca de 10% ou mais.
“Nosso princípio-guia fundamental é usar a cultura como ferramenta para a educação e a transformação, para melhorar a vida das pessoas. Graças a Deus, estamos numa posição em que podemos cumprir essa missão. Na última década, nosso orçamento tem dobrado a cada seis anos, não é incrível?”, declarou Miranda ao jornal.
Segundo o “NYT”, o Serviço Social de Comércio tem um modelo de financiamento considerado “único no mundo”: uma entidade privada, sem fins lucrativos, endossada pela Constituição nacional, cujo orçamento é proveniente de uma taxa de 1,5% sobre a folha de pagamento de empresas brasileiras. “Como a força de trabalho no país de quase 200 milhões de habitantes tem se expandido, o mesmo acontece com o orçamento da organização”, destaca. “Atualmente, praticamente não existe uma área das artes no Brasil em que o Sesc não atue. A organização tem sua própria editora, assim como um selo musical e um canal de TV por assinatura, e ainda admnistra galerias de arte, teatro, cinemas e salas de espetáculo, frequentamente parte de complexos maiores que incluem restaurantes e aparelhos esportivos”.
Para a publicação, o investimento do Sesc em cultura é um reflexo do desenvolvimento econômico brasileiro nos últimos anos, que colocou o país como a sexta maior economia mundial. Agora, a organização está fazendo um esforço para expandir suas atividades e aumentar o reconhecimento cultural do Brasil internacionalmente, reforçando seus laços com artistas de fora do país. O Sesc “patrocina um festival de jazz em conjunto com a gravadora de Nova York Nublu; assinou uma ‘parceria institucional’ com a companhia de língua espanhola TeatroStageFest; e apresentou trabalhos de artistas como o músico David Byrne, o percussionista Bobby Sanabria e o diretor teatral Robert Wilson”.
“O modelo do Sesc é um exemplo maravilhoso que deveríamos ter por todo o mundo”, disse ao “NYT” Nan van Houte, diretora do Netherlands Theater Institute e ex-presidente do International Network for Contemporary Performing Arts. “Integrar tudo, ter teatros, piscina, livraria, restaurante, oficinas e museus, tudo junto, é tão engenhoso. Isso faz a cultura ser parte do dia-a-dia, não algo à parte”.
“Nosso princípio-guia fundamental é usar a cultura como ferramenta para a educação e a transformação, para melhorar a vida das pessoas. Graças a Deus, estamos numa posição em que podemos cumprir essa missão. Na última década, nosso orçamento tem dobrado a cada seis anos, não é incrível?”, declarou Miranda ao jornal.
Segundo o “NYT”, o Serviço Social de Comércio tem um modelo de financiamento considerado “único no mundo”: uma entidade privada, sem fins lucrativos, endossada pela Constituição nacional, cujo orçamento é proveniente de uma taxa de 1,5% sobre a folha de pagamento de empresas brasileiras. “Como a força de trabalho no país de quase 200 milhões de habitantes tem se expandido, o mesmo acontece com o orçamento da organização”, destaca. “Atualmente, praticamente não existe uma área das artes no Brasil em que o Sesc não atue. A organização tem sua própria editora, assim como um selo musical e um canal de TV por assinatura, e ainda admnistra galerias de arte, teatro, cinemas e salas de espetáculo, frequentamente parte de complexos maiores que incluem restaurantes e aparelhos esportivos”.
Para a publicação, o investimento do Sesc em cultura é um reflexo do desenvolvimento econômico brasileiro nos últimos anos, que colocou o país como a sexta maior economia mundial. Agora, a organização está fazendo um esforço para expandir suas atividades e aumentar o reconhecimento cultural do Brasil internacionalmente, reforçando seus laços com artistas de fora do país. O Sesc “patrocina um festival de jazz em conjunto com a gravadora de Nova York Nublu; assinou uma ‘parceria institucional’ com a companhia de língua espanhola TeatroStageFest; e apresentou trabalhos de artistas como o músico David Byrne, o percussionista Bobby Sanabria e o diretor teatral Robert Wilson”.
“O modelo do Sesc é um exemplo maravilhoso que deveríamos ter por todo o mundo”, disse ao “NYT” Nan van Houte, diretora do Netherlands Theater Institute e ex-presidente do International Network for Contemporary Performing Arts. “Integrar tudo, ter teatros, piscina, livraria, restaurante, oficinas e museus, tudo junto, é tão engenhoso. Isso faz a cultura ser parte do dia-a-dia, não algo à parte”.
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