VIENA — Governos latino-americanos fizeram um apelo na ONU para pôr fim a guerra às drogas durante uma reunião da Comissão de Entorpecentes (CND), após meses de negociações para uma declaração conjunta. O encontro acontece entre os dias 13 e 21 de março em Viena.
Diego Canepa, da delegação do Uruguai, destacou que a repressão não resolve o problema.
— Desde 1961, pela via de uma interpretação rígida e estreita das convenções, se impôs uma única lógica para o controle do uso da cannabis, que é a lógica do controle penal — afirmou Diego Canepa. — Não temos nenhuma receita mágica, mas a repressão por si só não resolve o problema. Estamos tentando um caminho para roubar o mercado do tráfico.
Os delegados mexicanos apontaram que é preciso propiciar políticas de saúde e não concentrar apenas na criminalização, além de defenderem uma revisão profunda que conte com a participação da sociedade civil.
A Guatemala, por sua vez, indicou que “é necessária uma revisão das convenções que regem as políticas de drogas”. A representação do Equador disse que “são muitas as vozes que advogam por uma mudança para abordar o fenômeno das drogas”.
As medidas dos países em relação ao combate às drogas divergem. Enquanto algumas nações como Rússia e Irã adotam políticas de justiça penal mais duras, Uruguai e Estados Unidos, por exemplo, apostam na saúde pública, nos direitos humanos e na descriminalização dos crimes cometidos por menores.
Diego Canepa, da delegação do Uruguai, destacou que a repressão não resolve o problema.
— Desde 1961, pela via de uma interpretação rígida e estreita das convenções, se impôs uma única lógica para o controle do uso da cannabis, que é a lógica do controle penal — afirmou Diego Canepa. — Não temos nenhuma receita mágica, mas a repressão por si só não resolve o problema. Estamos tentando um caminho para roubar o mercado do tráfico.
Os delegados mexicanos apontaram que é preciso propiciar políticas de saúde e não concentrar apenas na criminalização, além de defenderem uma revisão profunda que conte com a participação da sociedade civil.
A Guatemala, por sua vez, indicou que “é necessária uma revisão das convenções que regem as políticas de drogas”. A representação do Equador disse que “são muitas as vozes que advogam por uma mudança para abordar o fenômeno das drogas”.
As medidas dos países em relação ao combate às drogas divergem. Enquanto algumas nações como Rússia e Irã adotam políticas de justiça penal mais duras, Uruguai e Estados Unidos, por exemplo, apostam na saúde pública, nos direitos humanos e na descriminalização dos crimes cometidos por menores.
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