23 de junho de 2011
Colômbia - Das novas tecnologias do sistema bancário às condições de pobreza, passando pelo narcotráfico e pelos crimes do colarinho branco, vários fatores favorecem a corrupção nas Américas, segundo especialistas convocados pela OEA que debateram o assunto na Colômbia.
Novas Tecnologias | Folha de Londrina - Web | Mundo | PR
A segunda Conferência sobre Avanços e Desafios na Cooperação Hemisférica contra a Corrupção, que terminou ontem em Cali (500 km a sudoeste de Bogotá), reconheceu avanços em diversas frentes. Os especialistas alertaram para a necessidade de reforçar as leis internacionais, em particular no que se refere à lavagem de ativos e ao sigilo bancário, devido às facilidades nas transações eletrônicas para a transferência de fundos procedentes da corrupção.
Mas há outros fatores menos sofisticados, presentes em muitos países da região, como a pobreza e a violência, que alentam a corrupção, advertiu Elisabeth Ungar, diretora da ONG Transparência Colômbia. ''Há uma estreita relação entre pobreza e desigualdade, e corrupção e violência'', disse.
O setor privado também tem uma responsabilidade no combate à corrupção, pois nesse ambiente se desenvolvem os 'crimes de colarinho branco', disse o brasileiro Mário Vinícius Claussen, secretário brasileiro de Prevenção à Corrupção, que fez um apelo à região para que trabalhe por esse objetivo.''A corrupção não é apenas um problema do governo, também deve envolver as empresas e a sociedade civil. A corrupção produz danos incomensuráveis à sociedade, agrava a desigualdade social, provoca perda de confiança e afeta a produtividade'', disse.
Para Beatrice Edwards, diretora executiva interina da ONG americana Projeto de Responsabilidade Governamental, ''o problema da corrupção está piorando porque agora há formas de transferir enormes quantidades de fundos rapidamente por meio de recursos eletrônicos. Com apenas um 'clique' o dinheiro ultrapassa fronteiras.''A tecnologia facilita a rapidez da transferência de capitais. Os corruptos agora já não saem de seus países com malas cheias de dinheiro, como ocorria há 20 anos''.
France Presse
Mas há outros fatores menos sofisticados, presentes em muitos países da região, como a pobreza e a violência, que alentam a corrupção, advertiu Elisabeth Ungar, diretora da ONG Transparência Colômbia. ''Há uma estreita relação entre pobreza e desigualdade, e corrupção e violência'', disse.
O setor privado também tem uma responsabilidade no combate à corrupção, pois nesse ambiente se desenvolvem os 'crimes de colarinho branco', disse o brasileiro Mário Vinícius Claussen, secretário brasileiro de Prevenção à Corrupção, que fez um apelo à região para que trabalhe por esse objetivo.''A corrupção não é apenas um problema do governo, também deve envolver as empresas e a sociedade civil. A corrupção produz danos incomensuráveis à sociedade, agrava a desigualdade social, provoca perda de confiança e afeta a produtividade'', disse.
Para Beatrice Edwards, diretora executiva interina da ONG americana Projeto de Responsabilidade Governamental, ''o problema da corrupção está piorando porque agora há formas de transferir enormes quantidades de fundos rapidamente por meio de recursos eletrônicos. Com apenas um 'clique' o dinheiro ultrapassa fronteiras.''A tecnologia facilita a rapidez da transferência de capitais. Os corruptos agora já não saem de seus países com malas cheias de dinheiro, como ocorria há 20 anos''.
France Presse
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