O 15 de outubro marca no calendário do ensino no País uma data especial, que é a homenagem ao professor. Peça basilar no sistema educacional, esse profissional merecia bem mais do que um simples dia dedicado a ele. Pode-se afirmar com certeza que sem o seu bastão de nada adiantam as novas tecnologias ou as modernas metodologias que surgem dia a dia no sistema educacional em qualquer parte do mundo. Por isso mesmo, para além do seu espírito vocacionado, deveria ser, na verdade, bem mais valorizado do que é hoje.
Ao lembrar do papel do professor como instrumento fundamental no processo educacional, é impossível não nos voltarmos também à reflexão sobre o ensino no seu todo. A história permite isso, já que a gênese do Dia do Professor nos remete ao Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil, no dia 15 de outubro de 1827. Decreto esse que tratava, entre outras coisas, da descentralização do ensino, do salário dos professores, das matérias básicas que todos os alunos brasileiros deveriam aprender e até como os professores deveriam ser contratados.
Devemos, dessa forma, entender a data dedicada aos professores como celebração justa e importante, mas fundamentalmente como momento de reflexão sobre os rumos da nossa educação. Não podemos negar que o País tenha avançado em diversos níveis no campo educacional. Temos, por exemplo, a destacar, a ampliação do acesso ao ensino básico em quase a sua totalidade, atingindo 94,4% da população de brasileiros com idades entre sete e 14 anos. Por outro lado, segundo a Unesco, a qualidade e a igualdade ainda são desafios cruciais para a educação brasileira.
Nesse sentido, o País terá que encarar ainda muitas barreiras para atingir nível satisfatório no campo educacional, e uma delas, talvez a principal, seja a valorização do professor. Sem profissionais de ensino valorizados e respeitados dentro e fora das salas de aula do País, de pouco adiantarão melhorias em outras esferas.
O Povo, Ceara, 15/10/2012
Devemos, dessa forma, entender a data dedicada aos professores como celebração justa e importante, mas fundamentalmente como momento de reflexão sobre os rumos da nossa educação. Não podemos negar que o País tenha avançado em diversos níveis no campo educacional. Temos, por exemplo, a destacar, a ampliação do acesso ao ensino básico em quase a sua totalidade, atingindo 94,4% da população de brasileiros com idades entre sete e 14 anos. Por outro lado, segundo a Unesco, a qualidade e a igualdade ainda são desafios cruciais para a educação brasileira.
Nesse sentido, o País terá que encarar ainda muitas barreiras para atingir nível satisfatório no campo educacional, e uma delas, talvez a principal, seja a valorização do professor. Sem profissionais de ensino valorizados e respeitados dentro e fora das salas de aula do País, de pouco adiantarão melhorias em outras esferas.
O Povo, Ceara, 15/10/2012
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