dia a dia
21/11/2013 20:59Levantamento da Cebela aponta que motociclistas são as principais vítimas do trânsito no país
Entre 1980 e 2011, 980.838 pessoas morreram em acidentes de trânsito no Brasil. Já o número de motociclistas mortos em acidentes no país subiu 932,1% no período de 1996 a 2011, o que faz dos usuários de moto as maiores vítimas fatais no trânsito.
Os dados constam do Mapa da Violência 2013 — Acidentes de Trânsito e Motocicletas elaborado pelo Cebela (Centro Brasileiro de Estudos Latinos-Americanos), com base em dados de óbitos do Ministério da Saúde.
“A partir do novo Código Brasileiro de Trânsito, promulgado em setembro de 1997, e até o ano 2000, os números caem com o rigor do novo estatuto e as campanhas que gerou. Mas, a partir do ano 2000, é possível observar novos e marcados incrementos, da ordem de 4,8% ao ano, fazendo com que os quantitativos retornassem, já em 2005, ao patamar de 1997, para continuar depois crescendo de forma contínua e sistemática”, aponta o levantamento.
Em 1996, 1.421 usuários de moto morreram. Esse número subiu para 5,4 mil em 2000, até alcançar 11.839 em 2009. Em 2011, os motociclistas e seus passageiros que perderam a vida em acidentes responderam por um terço do total de óbitos no trânsito.
De 43 mil vítimas fatais, nada menos do que 14,6 mil estavam sobre motos ou triciclos, sendo que maioria deslocava-se em veículos de duas rodas.
O segundo segmento com maior aumento de vítimas foi o dos ciclistas, com acréscimo de 203,9% e 1,8 mil mortos em 2011.
Enquanto os óbitos de usuários de moto cresceram 932,1% no período analisado, as mortes de ocupantes de carros subiram 72,9% e as de pedestres caíram 52,1%.
Nordeste tem maiores números - 22/11/2013 às 07h17
Em 15 anos, mortes de motoqueiros aumentaram 1000%; PI é recordista
A região Nordeste lidera o ranking de mortes. O Piauí é o recordista
Um número assustador sobre os acidentes com motos: uma pesquisa mostra que o número de mortes de motociclistas no país aumentou quase 1000% nos últimos 15 anos. Segundo dados do Mapa da Violência no Brasil, o Piauí aparece como recordista nesse tipo de ocorrência. O dado foi destaque na reportagem do Bom Dia Brasil desta sexta-feira (22/11).
Em Brasília, um motociclista morreu na manhã de sexta-feira (22) depois de ter batido contra um poste. Segundo o Ministério da Saúde, os acidentes são responsáveis por mais da metade das internações nos hospitais públicos. Só em 2012 foram gastos mais de R$ 100 milhões para socorrer vítimas de acidentes com motos.
Um acidente parou uma das principais avenidas do Distrito Federal na quinta a noite. O motorista do ônibus não viu a moto e arrastou um sargento do Corpo de Bombeiros por mais de 200 metros.
Cenas parecidas se repetem pelo país. Dados do Mapa da Violência do Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos mostram que o número de motociclistas mortos em acidentes cresceu 932% de 96 a 2011.
A região Nordeste lidera o ranking de mortes. O Piauí é o recordista, com quase 70 mortos a cada cem mil habitantes. Logo atrás vem a Paraíba, com 65, e Sergipe, com 59.
Para o governo o que preocupa não é só o número de mortos, mas também o número de internações. No ano passado, mais da metade das vitimas socorridas nos hospitais públicos conduzia uma moto ou era passageiro.
Em Brasília, um motociclista morreu na manhã de sexta-feira (22) depois de ter batido contra um poste. Segundo o Ministério da Saúde, os acidentes são responsáveis por mais da metade das internações nos hospitais públicos. Só em 2012 foram gastos mais de R$ 100 milhões para socorrer vítimas de acidentes com motos.
Um acidente parou uma das principais avenidas do Distrito Federal na quinta a noite. O motorista do ônibus não viu a moto e arrastou um sargento do Corpo de Bombeiros por mais de 200 metros.
Cenas parecidas se repetem pelo país. Dados do Mapa da Violência do Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos mostram que o número de motociclistas mortos em acidentes cresceu 932% de 96 a 2011.
A região Nordeste lidera o ranking de mortes. O Piauí é o recordista, com quase 70 mortos a cada cem mil habitantes. Logo atrás vem a Paraíba, com 65, e Sergipe, com 59.
Para o governo o que preocupa não é só o número de mortos, mas também o número de internações. No ano passado, mais da metade das vitimas socorridas nos hospitais públicos conduzia uma moto ou era passageiro.
O SUS gastou com os motociclistas acidentados mais de R$ 100 milhões, quase o dobro do que foi gasto com as vitimas de atropelamentos.
Basta dar um volta pelas ruas de Teresina para perceber o perigo. Motociclista de capacete é raridade. E o resultado aparece no hospital de emergências, que só neste ano atendeu mais de 10 mil pessoas. É o equivalente a 80% dos atendimentos, uma média de 46 por dia.
“A frota de motocicleta no país cresceu muito rapidamente. Não só nas grandes, mas nas pequenas cidades também e áreas rurais. Isso faz com que tenhamos uma parte grande desses motociclistas inexperientes, não têm um treinamento adequado, não usam capacete, não usam equipamentos de proteção”.
Luiz Carlos já foi vítima, passou 28 dias na UTI. Bateu a cabeça, quase morreu. Hoje, dá dicas de como evitar acidentes. “É a consciência de cada um. Montar em cima de uma motocicleta e andar dentro da velocidade da via. Tenho que sair de casa e preservar a vida de terceiros e a minha também, tenho que voltar para casa”.
Segundo o Ministério da Saúde, nos últimos dez anos as internações por acidentes envolvendo motociclistas aumentaram quatro vezes.
Basta dar um volta pelas ruas de Teresina para perceber o perigo. Motociclista de capacete é raridade. E o resultado aparece no hospital de emergências, que só neste ano atendeu mais de 10 mil pessoas. É o equivalente a 80% dos atendimentos, uma média de 46 por dia.
“A frota de motocicleta no país cresceu muito rapidamente. Não só nas grandes, mas nas pequenas cidades também e áreas rurais. Isso faz com que tenhamos uma parte grande desses motociclistas inexperientes, não têm um treinamento adequado, não usam capacete, não usam equipamentos de proteção”.
Luiz Carlos já foi vítima, passou 28 dias na UTI. Bateu a cabeça, quase morreu. Hoje, dá dicas de como evitar acidentes. “É a consciência de cada um. Montar em cima de uma motocicleta e andar dentro da velocidade da via. Tenho que sair de casa e preservar a vida de terceiros e a minha também, tenho que voltar para casa”.
Segundo o Ministério da Saúde, nos últimos dez anos as internações por acidentes envolvendo motociclistas aumentaram quatro vezes.
Fonte: Com informações do G1
Publicado Por: Apoliana Oliv
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