09 de agosto de 2011 Educação e Ciências | Correio do Povo - RS | Ensino | RS Levantamento da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) mostra que o número de brasileiros de nível superior estudando fora cresceu 14% em apenas um ano. De acordo com o relatório "Education at a glance" de 2010, foram 27.571 em 2008, contra 24.157 em 2007. Em 2000, o montante era de 11 mil. O número de estudantes que conseguem bolsa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do MEC, aumentou 23% nos últimos cinco anos. Ano passado, 4,9 mil brasileiros foram fazer graduação, mestrado, doutorado, pós-doutorado ou estágio no exterior, com bolsas de 870 a 2,3 mil dólares, além de auxílio-instalação e seguro-saúde. Em 2006, eram 3.965 bolsistas. Já a quantidade de bolsas para o exterior concedidas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), do Ministério de Ciência e Tecnologia, caiu nos últimos anos: em 2010, foram 437; e no ano passado, eram 579. A recente divulgação do governo federal de que a Capes e o CNPq concederão 75 mil bolsas de estudo no exterior deverá aumentar ainda mais a presença de brasileiros em centros de excelência em pesquisa e ensino do mundo. O assunto voltou a ser apresentado ontem pela presidente Dilma Rousseff. "O Ciência sem Fronteiras é um programa que dá aos estudantes e pesquisadores brasileiros a oportunidade de aperfeiçoar seus conhecimentos, de pesquisar e de criar, além de estudar fora do país", afirmou. Dilma cobrou novamente a participação de empresários brasileiros no programa. Ela espera que a iniciativa privada auxilie com 25 mil bolsas para que, junto com o governo federal, sejam disponibilizadas, no total, 100 mil bolsas de estudos. Apesar dos investimentos, há alguns impasses nesse processo. O CNPq estima que 3% dos 437 beneficiados por bolsas em 2010 não voltaram. Assim, ficam obrigados a devolver o dinheiro que receberam do governo. Em alguns casos, o governo tem que entrar na Justiça para reaver a verba. Há pesquisadores que devem cerca de R$ 300 mil ao CNPq. Na Capes, entre 2002 e o 1 semestre de 2009, foram identificadas irregularidades em 44 bolsas. São casos de estudantes que não retornaram, não ficaram tempo suficiente no Brasil ou não concluíram o curso. DETALHES: Destinos: pesquisa revelou que os universitários brasileiros escolhem, em geral, EUA, França, Portugal, Espanha e Alemanha. Capes: O número de acadêmicos estudando fora do país aumentou 23% nos últimos 5 anos. Em 2010, eram 4,9 brasileiros realizando graduação, mestrado, doutorado, pós-doutorado ou estágio no exterior. Em 2006, somavam-se 3.965 bolsistas. CNPq: Na Ciência e Tecnologia, a procura reduziu: em 2010 foram 437 e, ano passado, 579. Iniciativa: Para reverter esse cenário, o governo quer conceder 100 mil bolsas de estudos. |
9 de agosto de 2011
Brasil: Cresce o número de alunos no exterior
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jorge werthein
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10:07
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