Publicada em 23/09/2011 / Autor: Rondoniadinamica
Em Rondônia mais de 4 mil mulheres foram vítimas de violência só em 2011Consumo de alcool e drogas contribuem para os ataques de companheiros frustados mas elas estão quebrando o silêncio e denunciando seus agressores
O alto consumo de álcool e drogas, baixa renda, companheiros frustrados e manutenção da cultura da violência masculina brutal contra as mulheres são fatores que imperam para o aumento de mulheres agredidas, mas um dado importante é que as vítimas estão quebrando o silêncio e pedido socorro. Elas estão buscando a delegacia especializadas e denunciado seus agressores.
Dados oficiais divulgados pela Delegacia da Mulher em Porto Velho demonstram que de janeiro a agosto de 2011, foram registradas 3.856 ocorrências policiais, 508 pedidos de medidas preventivas, 6.192 intimações encaminhadas e 253 flagrantes lavrados.
Rompendo o silêncio
De acordo com a delegada Edna Mara de Souza, cerca de 80% dos agressores ficam presos e 20% pagam fiança. O custo da fiança para se livrar da agressão as mulheres custa uma média de cinco salários mínimos, mas existe uma previsão de redução de 2/3 deste valor. A delegada comenta que o crescimento no número de registros de agressão contra as mulheres é porque elas estão quebrando o silêncio e pedindo socorro na delegacia. “As mulheres estão rompendo o silêncio e denunciando os agressores” comenta a delegada.
Drogas
Os dados da Delegacia da Mulher revelam que os agressores possuem idade entre 25 á 45 anos. Destes a maioria possui ensino médio completo. A violência física no espaço domestico lidera com o maior número de casos.
Outra marca da violência é que os agressores possui uma renda salarial que gira em torno de até dois salários mínimos. A droga lícita (bebida alcoólica) e as ilícitas (maconha, crack e cocaína) são as principais causas das violências em Porto velho.
Os dados divulgados mostram que as maiores partes das agressões são praticadas pelos esposos que juraram cuidar das esposas até que a morte os separe. Mesmo com as campanhas crescentes contra a violência praticada às mulheres, os números revelam que a violência esta ocorrendo dentro do lar.
Denúncia
A Delegacia da Mulher de Porto Velho alerta que as mulheres precisam continuar rompendo o silêncio para não deixar chegar às agressões físicas. As denuncias podem ser feita pelo telefone 3216.8800, ou direto na própria delegacia.
A delegacia dispõe de atendimento de psicológico para as vitimas. O agressor também pode ser encaminhado para um centro de reabilitação. Para isso, basta solicitar o serviço à delegada. As mulheres que correm risco de morte são encaminhadas para uma casa abrigo.
A cultura da violência masculina contra as mulheres
Dados do Mapa da Violência contra a mulher no Brasil realizada pelo Instituto Sangri, mostra que na última década, 41 mil mulheres foram assassinadas no Brasil, um índice de 4,2 % por 100 mil habitantes. Os dados estão acima da média internacional.
Entre os casos de violência contra as mulheres, a maioria dos agressores tem algum tipo de relação conjugal com as mulheres, como identifica o Núcleo de Violência da Universidade de São Paulo.
De acordo com pesquisa realizada pela Fundação Perseu Abramo, a cada 15 segundos uma mulher é agredida no Brasil. Na América Latina, segundo dados divulgados pela Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal), 45% das mulheres da região já sofreram algum tipo de ameaças de seus parceiros.
O Brasil ainda tem uma cultura de violência brutal contra a mulher. Para cada cem mil mulheres cerca de 4,17 assassinatos são praticados contra as mulheres. Em 2011, as mortes violentas de mulheres somaram 4.023.
A metade dos homicídios ocorre dentro de casa: 50%. No caso dos homens, apenas 17% dos assassinatos foram registrados na residência ou habitação. Dado que reforça a violência doméstica como a principal causa dos incidentes fatais.
Os dados indicam que grande parte dos crimes são passionais e ocorrem dentro de casa. A impressão que passam é que a violência doméstica é a principal causa dos assassinatos de mulheres.
Denúncia
A Delegacia da Mulher de Porto Velho alerta que as mulheres precisam continuar rompendo o silêncio para não deixar chegar às agressões físicas. As denuncias podem ser feita pelo telefone 3216.8800, ou direto na própria delegacia.
A delegacia dispõe de atendimento de psicológico para as vitimas. O agressor também pode ser encaminhado para um centro de reabilitação. Para isso, basta solicitar o serviço à delegada. As mulheres que correm risco de morte são encaminhadas para uma casa abrigo.
A cultura da violência masculina contra as mulheres
Dados do Mapa da Violência contra a mulher no Brasil realizada pelo Instituto Sangri, mostra que na última década, 41 mil mulheres foram assassinadas no Brasil, um índice de 4,2 % por 100 mil habitantes. Os dados estão acima da média internacional.
Entre os casos de violência contra as mulheres, a maioria dos agressores tem algum tipo de relação conjugal com as mulheres, como identifica o Núcleo de Violência da Universidade de São Paulo.
De acordo com pesquisa realizada pela Fundação Perseu Abramo, a cada 15 segundos uma mulher é agredida no Brasil. Na América Latina, segundo dados divulgados pela Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal), 45% das mulheres da região já sofreram algum tipo de ameaças de seus parceiros.
O Brasil ainda tem uma cultura de violência brutal contra a mulher. Para cada cem mil mulheres cerca de 4,17 assassinatos são praticados contra as mulheres. Em 2011, as mortes violentas de mulheres somaram 4.023.
A metade dos homicídios ocorre dentro de casa: 50%. No caso dos homens, apenas 17% dos assassinatos foram registrados na residência ou habitação. Dado que reforça a violência doméstica como a principal causa dos incidentes fatais.
Os dados indicam que grande parte dos crimes são passionais e ocorrem dentro de casa. A impressão que passam é que a violência doméstica é a principal causa dos assassinatos de mulheres.
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