larga no Brasil deverá custar
entre R$ 25 e R$ 35 por mês
O ministro não falou em velocidade, mas Benito Paret, presidente do Sindicato das Empresas de Informática do Rio, lembra que o padrão mínimo definido pela União Internacional de Telecomunicações para se falar em banda larga são 2 Mbps, enquanto no Brasil tem empresa vendendo conexão de 200Kbps como internet rápida. Assim, Benito deixa no ar a pergunta: que velocidades nosso plano levará em conta? O que estamos querendo? - Não quero chegar aos números dos americanos. Mas se não tivermos 100, podemos ter 10. O que fica claro é que banda larga é um aspecto fundamental para crescimento, criação de emprego, competitividade global, disseminação do conhecimento, segurança e saúde pública. O plano coloca a internet como o grande instrumento do futuro - defende ele.
Paulo Bernardo confirmou que a rede de fibra ótica da antiga Eletronet deverá ser utilizada para ampliar o alcance da banda larga no país. O mecanismo de acesso pode ser feito em parceria com empresas privadas.
- (A empresa) terá o acesso à fibra ótica e vai fornecer para o usuário. Vamos condicionar que tenha um preço compatível - disse o ministro.
Benito Paret concorda que os investimentos não podem ser apenas públicos e reafirma a importância de incentivos fiscais. Mas ainda assim, ele vê com bons olhos o renascimento da Telebras como um instrumento para aumentar a concorrência. Para ele, é essencial separar as empresas que fornecem os serviços das que fornecem a infraestrutura.
- Diversos bairros da cidade do Rio não têm acesso adequado.
Não há política pública que leve em conta a importância social da internet. Estado não tem que se meter em oferecer serviço, mas pode ajudar na infraestrutura para escolas, pequenos provedores etc - diz Benito.
Bernardo afirma que não poderá haver venda casada (ou seja, quando a operadora oferece a internet com o telefone fixo), uma vez que isso ampliaria os custos para o usuário. A ideia é que, depois de lançado, o projeto se dissemine pelo país em dois anos.
O ministro explica que o debate foi interrompido por conta da elaboração do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2) e deverá voltar à pauta de conversa com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva até abril.
Paulo Bernardo revelou que a utilização da cabos de eletricidade está sendo testada pelas distribuidoras de energia elétrica e pode ser mais uma opção de acesso à banda larga com preço menor. O governo estuda o uso de satélites em áres onde não haja cobertura de fibra ótica.
Para o ministro, o Plano de Banda Larga, que está sendo elaborado pelo governo, deve ser aprovado pelo Congresso Nacional com rapidez.
- Todos sabemos que é muito importante diminuir o custo, facilitar o acesso - disse.
(Com Agência Brasil)
Nenhum comentário:
Postar um comentário