- Edição 101
- 15 junho 2012
Mais do que repensar as bases tecnológicas da economia contemporânea, é preciso repactuar a forma como as sociedades contemporâneas usam as bases energéticas, materiais e bióticas das quais depende sua reprodução. Segundo Ricardo Abramovay, essa repactuação passa por um debate social que apenas se inicia, e para o qual talvez a Rio+20 possa dar uma contribuição sobre os significados e os objetivos do crescimento econômico
Ricardo Abramovay: a economia verde não é irrelevante, mas insuficiente
Foto: Eduardo Knapp/Folhapress
Ricardo Abramovay, professor titular do Departamento de Economia da FEA e do Instituto de Relações Internacionais da USP, concedeu esta entrevista à Teoria e Debate em um intervalo na agenda carregada de palestras, exposições e conferências, a poucos dias da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. Aqui como em seu livro Muito Além da Economia Verde, o economista explica por que mais importante que a governança da economia verde, eixo da Rio+20, é a governança dos processos que contribuirão para a reduzir a desigualdade e aumentar as possibilidades do desenvolvimento sustentável.
Diante do atual modelo econômico que é um verdadeiro pacto de suicídio global, na definição de Ban-Ki Moon, Abramovay é otimista com a possibilidade de avanços no debate socioambiental envolvendo governos, empresas e movimentos.
Diante do atual modelo econômico que é um verdadeiro pacto de suicídio global, na definição de Ban-Ki Moon, Abramovay é otimista com a possibilidade de avanços no debate socioambiental envolvendo governos, empresas e movimentos.
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