SÃO PAULO - A América Latina e o Caribe continuam reduzindo a pobreza, mas o ritmo de queda diminuiu este ano. Um relatório divulgado nesta terça-feira pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) projeta que a região terminará 2012 com 167 milhões de pessoas em situação de pobreza, o equivalente a 28,8% dos habitantes. O relatório informa que houve redução de um milhão de pessoas em situação de pobreza em relação a 2011. Já o número de pessoas em extrema pobreza ou indigência se manterá estável em 2012, segundo a Cepal, somando 66 milhões, o mesmo número apresentado de 2011.
O relatório mostra que o Brasil tinha 37,5 milhões de pessoas em situação de pobreza em 2001. Em 2009, esse número havia caído para 24,9 milhões em no ano passado foi reduzido a 20,9 milhões. Já as pessoas em situação de indigência no Brasil eram 13,2 milhões em 2001; em 2009, esse número havia sido reduzido para 7 milhões. No ano passado, segundo a Cepal, o total caiu para 6,1 milhões.
De acordo com previsão da Cepal, o crescimento econômico da região e a inflação moderada este ano, mantiveram a queda da pobreza na região, embora num ritmo menor ao observado nos últimos anos. De acordo com o estudo Panorama Social da América Latina 2012, divulgado em Santiago, no Chile. De acordo com o estudo, 168 milhões de latino-americanos se encontravam abaixo da linha de pobreza em 2011, o equivalente a 29,4% da população da região. No ano passado, já havia sido registrada uma queda de 1,6 ponto percentual na pobreza em relação a 2010.
O aumento da renda do trabalho em domicílios pobres foi o fator mais determinante na redução da pobreza, fato que vem se repetindo nos anos anteriores, segundo a Cepal. As transferências de renda, tanto públicas como privadas, contribuíram para esta queda, mas em menor grau.
“As atuais taxas de pobreza e indigência são as mais baixas observadas nas últimas três décadas, o que é uma boa notícia, embora estejamos diante de níveis inaceitáveis em muitos países. O desafio é gerar empregos de qualidade dentro de um modelo de desenvolvimento orientado para a igualdade e para a sustentabilidade ambiental”, disse a Secretária-Executiva da Cepal, Alicia Bárcena.
Segundo o Relatório, na última década, a desigualdade reduziu-se em relação à distribuição de renda. Mesmo assim, esse continua, sendo um dos principais desafios da região. As últimas estatísticas disponíveis para 18 países indicam que em média 10% dos mais ricos da população latino-americana recebem 32% da renda total, enquanto 40% dos mais pobres recebem somente 15%.
A Cepal também alerta sobre uma mudança na tendência do gasto público social na região. Até 2010, o gasto público vinha crescendo na América Latina, tanto em valores absolutos como em proporção ao gasto público total e ao Produto Interno Bruto (PIB). Esse aumento contrariava a contração mostrada por outras regiões diante de um cenário de crise internacional. Os dados parciais de 201, segundo a Cepal, indicam que há uma tendência de contração relativa do gasto social para robustecer as finanças públicas. Isso não significa, necesariamente, uma redução dos valores absolutos destinados aos setores sociais.
De acordo com a publicação da Cepal, 6,7% do total de ocupados na região latino-americana (com dados de 14 países na região) trabalha no setor de assistência e em torno de 3/4 desses trabalhadores estão empregados no serviço doméstico nos domicílios. As mulheres ocupam 94% dos trabalhos associados a este setor: 71% no serviço doméstico e 23% em serviços educativos e de saúde. Os 6% restantes correspondem a homens empregados no serviço doméstico e em outras ocupações no âmbito do cuidado.
Entre os trabalhadores do cuidado observa-se uma maior incidência da pobreza que entre o resto dos ocupados (24,1% frente a 20,2% em 2010). O emprego doméstico, em particular, combina regulação precária ou inexistente, baixos salários, pouco acesso à proteção social, discriminação e condições de trabalho extremamente precárias, indica o Panorama Social 2012.
O relatório mostra que o Brasil tinha 37,5 milhões de pessoas em situação de pobreza em 2001. Em 2009, esse número havia caído para 24,9 milhões em no ano passado foi reduzido a 20,9 milhões. Já as pessoas em situação de indigência no Brasil eram 13,2 milhões em 2001; em 2009, esse número havia sido reduzido para 7 milhões. No ano passado, segundo a Cepal, o total caiu para 6,1 milhões.
De acordo com previsão da Cepal, o crescimento econômico da região e a inflação moderada este ano, mantiveram a queda da pobreza na região, embora num ritmo menor ao observado nos últimos anos. De acordo com o estudo Panorama Social da América Latina 2012, divulgado em Santiago, no Chile. De acordo com o estudo, 168 milhões de latino-americanos se encontravam abaixo da linha de pobreza em 2011, o equivalente a 29,4% da população da região. No ano passado, já havia sido registrada uma queda de 1,6 ponto percentual na pobreza em relação a 2010.
O aumento da renda do trabalho em domicílios pobres foi o fator mais determinante na redução da pobreza, fato que vem se repetindo nos anos anteriores, segundo a Cepal. As transferências de renda, tanto públicas como privadas, contribuíram para esta queda, mas em menor grau.
“As atuais taxas de pobreza e indigência são as mais baixas observadas nas últimas três décadas, o que é uma boa notícia, embora estejamos diante de níveis inaceitáveis em muitos países. O desafio é gerar empregos de qualidade dentro de um modelo de desenvolvimento orientado para a igualdade e para a sustentabilidade ambiental”, disse a Secretária-Executiva da Cepal, Alicia Bárcena.
Segundo o Relatório, na última década, a desigualdade reduziu-se em relação à distribuição de renda. Mesmo assim, esse continua, sendo um dos principais desafios da região. As últimas estatísticas disponíveis para 18 países indicam que em média 10% dos mais ricos da população latino-americana recebem 32% da renda total, enquanto 40% dos mais pobres recebem somente 15%.
A Cepal também alerta sobre uma mudança na tendência do gasto público social na região. Até 2010, o gasto público vinha crescendo na América Latina, tanto em valores absolutos como em proporção ao gasto público total e ao Produto Interno Bruto (PIB). Esse aumento contrariava a contração mostrada por outras regiões diante de um cenário de crise internacional. Os dados parciais de 201, segundo a Cepal, indicam que há uma tendência de contração relativa do gasto social para robustecer as finanças públicas. Isso não significa, necesariamente, uma redução dos valores absolutos destinados aos setores sociais.
De acordo com a publicação da Cepal, 6,7% do total de ocupados na região latino-americana (com dados de 14 países na região) trabalha no setor de assistência e em torno de 3/4 desses trabalhadores estão empregados no serviço doméstico nos domicílios. As mulheres ocupam 94% dos trabalhos associados a este setor: 71% no serviço doméstico e 23% em serviços educativos e de saúde. Os 6% restantes correspondem a homens empregados no serviço doméstico e em outras ocupações no âmbito do cuidado.
Entre os trabalhadores do cuidado observa-se uma maior incidência da pobreza que entre o resto dos ocupados (24,1% frente a 20,2% em 2010). O emprego doméstico, em particular, combina regulação precária ou inexistente, baixos salários, pouco acesso à proteção social, discriminação e condições de trabalho extremamente precárias, indica o Panorama Social 2012.
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