Entre jovens brancos, índice é de 65,7%
RIO - O índice de jovens pretos e pardos, com idades entre 18 e 24 anos, matriculados no ensino superior aumentou, passando de 10,2% em 2001 para 35,8% em 2011. Apesar da elevação, a marca ainda configura uma proporção baixa, quando comparada à dos estudantes jovens brancos, que subiu de 39,6% em 2001 para 65,7% em 2011. Além disso, a maioria dos jovens pretos e pardos permanece fora da escolaridade ideal também no ensino médio (45,2%) e no fundamental (11,8%).As informações estão na "Síntese de indicadores sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira 2012", divulgada nesta quarta-feira (28), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento é baseado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), referente a 2011.
Ainda, sobre a população jovem de cor preta ou parda, o levantamento mostra que os representantes dessa categoria estão atrasados em relação ao ensino correspondente à idade. Isso porque dos 3,1 milhões de jovens de 18 a 24 anos pretos ou pardos que estudam, a maioria (45,2%) está no ensino médio. Enquanto isso, entre os 3,3 milhões de jovens de cor branca, a maior parte (65,7%) está na faculdade.
Vulnerabilidade
O estudo também mostrou que o Brasil ainda possui um alto índice de abandono escolar precoce, levando-se em consideração a proporção de jovens de 18 a 24 anos que não haviam completado o ensino médio ou não estavam estudando. Apesar de ter havido uma queda de 11,5 pontos percentuais dessa taxa de 2001 para 2011, passando de 43,8% para 32,2%, o índice ainda é quase três vezes maior que o registrado em países europeus.
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