RIO — Num entendimento mais amplo da pobreza, o IBGE uniu carências sociais com as de renda e verificou que quase um quarto , ou 22,4% da população brasileira, pode ser considerado vulnerável, de acordo com a Síntese de Indicadores Sociais 2012, divulgada nesta quarta-feira pelo instituto. As carências sociais foram reunidas em quatro grandes grupos: atraso educacional , domicílio precário, falta de acesso a serviços básicos e, por último, sem acesso à seguridade social. A carência de renda foi fixada em R$ 327 per capita. Segundo a publicação, “foram selecionado indicadores de carências sociais que identificam elementos mínimos de direito, sem os quais não se pode assegurar que as pessoas possam exercer sua dignidade, segundo o marco jurídico nacional”.
O grupo mais vulnerável foi o que apresentou carência de renda e uma das fragilidades sociais citadas. Nesse grupo estão os 22,4% da população. Quando se acrescenta a parcela da população com apenas uma das carências, seja de renda ou social, essa parcela sobe para 58,4% em 2011. Há dez anos, a parcela era de 70,1%.
Cristiane Soares, da Coordenação de População e Indicadores Sociais, diz que “mais importante do que medir o conjunto de pobres, é a ideia relativa da pobreza”.
— Temos que ver a pobreza em várias dimensões.
O acesso a serviços básicos do domicílio foi a principal carência identificada. De novo o saneamento puxando para baixo o desempenho social brasileiro. Da população, 32,2% não têm acesso a serviços como saneamento adequado, água encanada, lixo coletado ou luz elétrica). Em 2001, eram 40,9% da população.
O atraso educacional, medido por crianças de 6 a 14 anos que não frequentavam a escola, pessoas de 15 anos ou mais analfabetas ou as pessoas de 16 anos ou mais que não tinham concluído o ensino fundamental, melhorou na década estudada. Baixou de 39,3% para 31,2%. A falta de acesso à seguridade (pessoas de 10 anos ou mais que não contribuíam para previdência ou não recebiam aposentadoria ou pensões e não recebiam benefícios sociais apesar de estar elegível para o programa), com a formalização do mercado de trabalho e a ampliação dos programas sociais, diminuiu, mas ainda não é realidade para 21,3% da população. Em 2001, eram 36,4%.
Na fragilidade de renda, são 29,8% contra 30,2% uma década antes. Com esses indicadores, o IBGE constatou que apenas 34,2% da população podem ser considerados não vulneráveis; 36% são vulneráveis somente de carências sociais, 7,4% somente por rendimento. Com a desigualdade regional histórica, no Nordeste, os carentes de tudo somam 40,1%, mesma parcela do Norte. Já no Sul, a taxa baixa para 11,3% e no Sudeste, 11,9%. No Centro-Oeste, os mais fragilidades somam 16,2%.
O grupo mais vulnerável foi o que apresentou carência de renda e uma das fragilidades sociais citadas. Nesse grupo estão os 22,4% da população. Quando se acrescenta a parcela da população com apenas uma das carências, seja de renda ou social, essa parcela sobe para 58,4% em 2011. Há dez anos, a parcela era de 70,1%.
Cristiane Soares, da Coordenação de População e Indicadores Sociais, diz que “mais importante do que medir o conjunto de pobres, é a ideia relativa da pobreza”.
— Temos que ver a pobreza em várias dimensões.
O acesso a serviços básicos do domicílio foi a principal carência identificada. De novo o saneamento puxando para baixo o desempenho social brasileiro. Da população, 32,2% não têm acesso a serviços como saneamento adequado, água encanada, lixo coletado ou luz elétrica). Em 2001, eram 40,9% da população.
O atraso educacional, medido por crianças de 6 a 14 anos que não frequentavam a escola, pessoas de 15 anos ou mais analfabetas ou as pessoas de 16 anos ou mais que não tinham concluído o ensino fundamental, melhorou na década estudada. Baixou de 39,3% para 31,2%. A falta de acesso à seguridade (pessoas de 10 anos ou mais que não contribuíam para previdência ou não recebiam aposentadoria ou pensões e não recebiam benefícios sociais apesar de estar elegível para o programa), com a formalização do mercado de trabalho e a ampliação dos programas sociais, diminuiu, mas ainda não é realidade para 21,3% da população. Em 2001, eram 36,4%.
Na fragilidade de renda, são 29,8% contra 30,2% uma década antes. Com esses indicadores, o IBGE constatou que apenas 34,2% da população podem ser considerados não vulneráveis; 36% são vulneráveis somente de carências sociais, 7,4% somente por rendimento. Com a desigualdade regional histórica, no Nordeste, os carentes de tudo somam 40,1%, mesma parcela do Norte. Já no Sul, a taxa baixa para 11,3% e no Sudeste, 11,9%. No Centro-Oeste, os mais fragilidades somam 16,2%.
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