25 de novembro de 2010

Violencia nas Escolas

 Jornal do Senado
Especialistas e ativistas querem conscientização nas escolas
 

A fim de combater o "bullying homofóbico" (perseguição contra homossexuais nas escolas), Célio da Cunha, consultor da Unesco, propôs a inclusão do assunto no projeto pedagógico desses estabelecimentos. Uma das medidas seria a fixação de metas para a erradicação de qualquer forma de discriminação e violência nas escolas. O diretor da organização não governamental Pathfinder do Brasil, Carlos Laudari, defendeu ações para conscientizar alunos, professores e diretores de escolas sobre a discriminação e a violência contra homossexuais. A Pathfinder foi uma das entidades que promoveu o projeto Escola sem Homofobia. Carlos Laudari ressaltou que um dos problemas é o despreparo dos professores — que em certos casos seriam, eles próprios, os praticantes do bullying.
Ao reiterar a necessidade de conscientização, Beto de Jesus, secretário da ABGLT, lembrou os resultados de uma pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em 500 escolas no ano passado, em que 26,6% dos alunos entrevistados concordaram com a afirmação "Eu não aceito a homossexualidade" e 25,2% concordaram com "Pessoas homossexuais não são confiáveis".
— Nós estamos em 2010. E essa é a fotografia da escola — protestou. 101598

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