05 de setembro de 2011
Educação no Brasil | Folha de S. Paulo | Ribeirão | BR
Pesquisa feita pela UFSCar aponta que probabilidade é 8,5 vezes maior
Estudo foi feito com 239 alunos, entre meninos e meninas, de 11 a 15 anos de três escolas de São Carlos
ELIDA OLIVEIRA
DE RIBEIRÃO PRETO
Uma pesquisa da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) apontou que crianças vítimas de violência em casa têm até 8,5 vezes mais chances de sofrerem e praticarem bullying na escola.
De acordo com a pesquisa, o índice se agrava entre meninos agredidos pelos pais.
A violência severa de pais contra filhos aumenta a chance de o menino ser vítima e autor de bullying, ao mesmo tempo, em 8,5 vezes. Os casos de violência moderada aumentaram em sete vezes a probabilidade de o menino se envolver em bullying.
O dado indica que a probabilidade de a violência em casa se transformar em bullying na escola aumenta na medida em que a agressão se torna mais grave e se for praticada pela figura paterna contra os filhos. No caso das meninas, os índices não foram significativos.
A pesquisa foi feita entre 239 alunos de 11 a 15 anos, meninos e meninas, de três escolas municipais.
O estudo foi elaborada por Lúcia Cavalcanti de Albuberque Williams, coordenadora do Laprev ( Laboratório de Análise e Prevenção da Violência) da UFSCar, e apresentado na discussão de um projeto de lei. "Os pais se preocupam com o bullying nas escolas, mas não se dão conta de que a violência em casa pode contribuir para isso." |
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