24 de novembro de 2012

Violencia contra a mulher em João Pessoa


23/11/2012 19h07 - Atualizado em 23/11/2012 19h07

De janeiro até outubro de 2012 foram instaurados 1.279 inquéritos policiais.
Campanha contra violência tem apoio da Rede Paraíba de Comunicação.

Do G1 PB, com TV Cabo Branco
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Delegada Maisa Félix diz que mulheres sofrem humilhações e agressões físicas por parte dos companheiros (Foto: Reprodução/TV Cabo Branco)Delegada Maisa Félix diz que mulheres sofrem
humilhações e agressões físicas por parte dos
companheiros (Foto: Reprodução/TV Cabo Branco)
A Delegacia da Mulher de João Pessoa atende em média 15 casos de violência contra a mulher por dia. Porém, a estimativa é que o número de agressões seja maior, já que muitos desses casos não são denunciados à polícia. De janeiro até outubro de 2012 foram instaurados 1.279 inquéritos policiais para tratar sobre casos deste tipo no local.

Até 10 de dezembro, o Governo da Paraíba, através da Secretaria da Mulher e da Diversidade Humana (Semdh) e da Secretaria de Comunicação (Secom), realiza uma campanha de combate à violência contra a mulher em parceria com a Rede Paraíba de Comunicação. A campanha “Violência contra a mulher. Denuncie. Você não está sozinha” acontece em 16 dias alusivos ao dia 25 de novembro, quando é celebrado o Dia Internacional de Combate à Violência contra a Mulher.“O perfil da mulher que nos procura aqui na delegacia é aquela mulher que sofre, que vem sofrendo ao longo da sua vida, humilhações, agressões físicas por parte dos seus companheiros”, explicou a delegada da mulher, Maisa Félix. Em João Pessoa, a delegacia não fecha. O funcionamento é 24h por dia, durante todos os dias da semana.

Para as duas delegadas que ficam resonsáveis pelos casos, a punição do agressor é fundamental para dar um basta na violência doméstica. "Ela tem que vir para a delegacia sabendo disso porque existe também alguns casos que elas chegam 'mas eu quero que a senhora dê um conselho'. E a gente sabe que isso não adianta. Então a gente tem também até que fazer um trabalho com ela para ela entender que essa conversa informal que ela quer que nós tenhamos com ele não vai surtir o efeito da responsabilidade criminal”, recomendou a delegada Renata Matias.

De acordo com o
Mapa da Violência, João Pessoa é a segunda capital do país com mais registros de violência doméstica e de assassinatos de mulheres. No Centro de Referência da Mulher, uma equipe trabalha para mudar essa estatística. São oferecidos atendimentos psicológico, jurídico e social.

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