Cid diz já ter pesquisas sobre eleição 2012 : violencia em Ceara

03 de janeiro de 2012  O Povo | Política | CE O governador Cid Gomes (PSB) tem evitado citar nomes ao tratar publicamente sobre as eleições municipais de 2012, mas, nos bastidores, parece acompanhar, atento, os movimentos rumo à disputa pela Prefeitura de Fortaleza. No programa Coletiva que vai ao ar hoje à noite, na TV O POVO, ele declara que já possui pesquisas sobre a preferência da população. Os resultados da sondagem de Cid devem ser colocados à mesa na conversa que ele terá com a prefeita da Capital, Luizianne Lins (PT). Conforme O POVO publicou no último sábado, a petista tem preferência pessoal pela candidatura do secretário municipal de Articulação Política, Waldemir Catanho (PT). No Coletiva de hoje, Cid reforça que não aceitará imposições e aproveita para alfinetar a aliada ao dizer que só pode determinar candidato quem tem cacife. Chefe do Executivo estadual e também presidente do PSB no Ceará, ele afirma que tem vivido uma "dicotomia" sobre sua atuação política - mas, ainda assim, promete ir às ruas na campanha eleitoral de 2012, na tentativa de angariar votos aos aliados. Para o ano que se inicia nesta semana, uma série de promessas, como a de universalizar energia elétrica e distribuição de água no Estado. Cid também faz avaliação sobre os pontos altos e baixos de sua gestão, segundo ele, com base em pesquisas de avaliação trimestrais. O governador aproveita para descartar que a área de Cultura esteja mal avaliada pela população, apesar das críticas que, conforme O POVO tem publicado nas últimas semanas, são disparadas por artistas cearenses. "A avaliação é excelente", pontua. Na lista do que precisa deslanchar até o fim do mandato, saúde e segurança pública. A avaliação popular desta última, segundo ele, "é mais positiva que negativa". Nesse último setor, o Ceará tem amargado índices de homicídios cuja média supera a nacional. De acordo com o Mapa da Violência 2012, divulgado pelo Instituto Sangari, a taxa de homicídios no Ceará era de 8,3 por 100 mil habitantes na década de 1980; já em 2010, o número cresceu para 29,7.