Se somos um povo pacífico, ordeiro, criativo e empreendedor; se somos o maior país da América do Sul e a sexta economia do mundo; se temos uma democracia consolidada e desfrutamos de plenas liberdades; se contamos com uma produção agrícola exuberante, uma indústria forte e um promissor parque tecnológico; se a renda do trabalhador brasileiro está aumentando e milhões de pessoas estão ascendendo socialmente; se temos recursos naturais abundantes para promover a qualidade de vida de 190 milhões de brasileiros; se reduzimos significativamente o analfabetismo e ampliamos a rede escolar, por que o Brasil ocupa o constrangedor 88º lugar no ranking mundial de educação medido pelo Relatório de Monitoramento Global da Unescoentre 164 países?Se temos uma juventude saudável; se nos orgulhamos da mistura racial de nossa população; se somos pentacampeões mundiais de futebol e multilaureados na alegria do Carnaval; se nossos talentos esportivos brilham nas competições internacionais; se nossas crianças e adolescentes são recordistas no uso de internet e de novas tecnologias digitais; se praticamente eliminamos as disparidades de gênero no acesso ao ensino e nossas mulheres conquistam cada vez mais espaço no mercado de trabalho; se nove entre 10 jovens brasileiros sonham com uma profissão que beneficie a sociedade; se as crianças e adolescentes brasileiros contam com um dos mais modernos códigos de proteção do mundo, por que 34,5% dos alunos do Ensino Médio não estão na série correspondente a sua idade?
Se 90% dos nossos jovens têm orgulho de serem brasileiros e 75% acreditam que o país está mudando para melhor; se está comprovado que a escolaridade é a principal porta da ascensão social; se o magistério é uma profissão digna e admirada pelas crianças, que amam as mestras quase como uma segunda mãe; se a sociedade reconhece a importância dos educadores na formação dos brasileiros do futuro; se existe um déficit significativo de docentes no Ensino Médio e Fundamental; se a era digital representa um desafio para profissionais que realmente desejam fazer a diferença, por que apenas 2% dos estudantes querem seguir a carreira de professor?
Se o progresso de um povo depende do desenvolvimento da matemática; se essa disciplina é a base de todas as ciências e todas as artes; se o domínio dos números e das operações é decisivo para o sucesso numa sociedade competitiva; se o desenvolvimento tecnológico está fundamentado em cálculos e logaritmos; se o Brasil é a terra de Malba Tahan, o professor, educador e pedagogo que usou álgebra e aritmética para escrever maravilhosos contos ao estilo das Mil e Uma Noites; se somos um povo criativo e vocacionado para os mais intrincados desafios, por que 89% dos estudantes chegam ao final do Ensino Médio sem aprender matemática?
Se o país já oferece escola para praticamente todas as crianças em idade escolar; se as escolas brasileiras vêm adotando sucessivos antídotos para a repetência, entre os quais a progressão continuada, e algumas redes públicas não mais reprovam nas três primeiras séries; se o trabalho infantil, um dos motivos do afastamento dos estudantes das escolas, está proibido no Brasil; se os jovens brasileiros têm facilidade para dominar as complexidades da tecnologia digital; se a infância e a adolescência são os períodos da vida em que o cérebro humano está mais propenso ao aprendizado, por que a maioria dos alunos brasileiros não aprende o esperado para a sua idade?
Se a escola é o caminho mais seguro para a formação dos jovens e para ascensão social de camadas expressivas da população; se a idade escolar é um dos períodos mais importantes e significativos da vida de um ser humano; se é nessa época que melhor se desenvolvem valores positivos, como a camaradagem, a ética e a cooperação; se um bom aluno será, sem muita margem para erro, um cidadão ordeiro, responsável e produtivo; se a oferta de aprendizado é a melhor herança que as famílias podem deixar para suas crianças e adolescentes; se a educação é reconhecida como o passaporte para um futuro digno, por que muitos pais não participam da vida escolar de seus filhos?
O aluno é a prioridade
O Brasil está na antessala do futuro.
Já é a sexta economia do mundo, vive uma era de pleno emprego, a renda per capita dos brasileiros ultrapassou os US$ 10 mil e nosso país começa a ser reconhecido como potência mais do que emergente no novo mundo multipolar.
É um país que cresce e que conseguiu reformatar sua pirâmide social, mas que ainda precisa superar obstáculos decisivos para alcançar o pódio do desenvolvimento. O maior deles é o déficit educacional, que continua excluindo gerações de brasileiros das promissoras oportunidades que se abrem para o nosso país.
São constrangedoras nossas posições nos rankings internacionais: 88º lugar entre 127 nações na aferição daUnesco; 53º em leitura e ciências e 57º em matemática, entre 65 países no Pisa, que é a avaliação educacional mais importante do mundo; temos um percentual de 9,6% de analfabetos e apenas uma universidade entre as cem melhores do mundo. Rio Grande do Sul e Santa Catarina ostentam bons indicadores sociais, mas ainda estão longe da excelência na área educacional.
O Grupo RBS não aceita esta realidade.
Temos compromissos históricos com o desenvolvimento econômico e social dos dois Estados do Sul e acreditamos que a educação é a arma mais poderosa para transformar as pessoas e tornar o mundo melhor. Fazem parte do DNA desta organização a responsabilidade social, a atenção aos jovens, a promoção dos valores locais e da cultura regional.
Por isso, orientado desde a sua fundação pela crença de que uma empresa de comunicação deve ter responsabilidade diferenciada para com o público, a RBS decidiu concentrar suas ações e seus investimentos sociais na educação, com prioridade nos estudantes e o propósito transparente de mobilizar a sociedade no sentido de participar do processo, fiscalizando a qualidade do ensino e valorizando a escola, os professores e as práticas inovadoras.
Neste contexto, ao completar 55 anos de fundação, o Grupo RBS reafirma o compromisso de colocar todas as suas empresas e seus veículos de comunicação a serviço da qualificação da educação nos Estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, por meio das seguintes ações que compartilha com a sociedade:
Compromissos da RBS
1 - Divulgar temas relacionados ao ensino com foco prioritário no interesse dos estudantes
2 - Valorizar a escola como centro de saber e espaço para o desenvolvimento individual e coletivo dos alunos
3 - Dar visibilidade aos indicadores de qualidade da educação, especialmente às avaliações das escolas
4 - Defender a valorização dos profissionais do ensino
5 - Mobilizar a sociedade para participar ativamente no processo educacional, estimulando os pais a se tornarem agentes fiscalizadores da qualidade da aprendizagem
6 - Destacar e premiar iniciativas inovadoras e positivas de ensino, para que sirvam como referência de qualificação
Se 90% dos nossos jovens têm orgulho de serem brasileiros e 75% acreditam que o país está mudando para melhor; se está comprovado que a escolaridade é a principal porta da ascensão social; se o magistério é uma profissão digna e admirada pelas crianças, que amam as mestras quase como uma segunda mãe; se a sociedade reconhece a importância dos educadores na formação dos brasileiros do futuro; se existe um déficit significativo de docentes no Ensino Médio e Fundamental; se a era digital representa um desafio para profissionais que realmente desejam fazer a diferença, por que apenas 2% dos estudantes querem seguir a carreira de professor?
Se o progresso de um povo depende do desenvolvimento da matemática; se essa disciplina é a base de todas as ciências e todas as artes; se o domínio dos números e das operações é decisivo para o sucesso numa sociedade competitiva; se o desenvolvimento tecnológico está fundamentado em cálculos e logaritmos; se o Brasil é a terra de Malba Tahan, o professor, educador e pedagogo que usou álgebra e aritmética para escrever maravilhosos contos ao estilo das Mil e Uma Noites; se somos um povo criativo e vocacionado para os mais intrincados desafios, por que 89% dos estudantes chegam ao final do Ensino Médio sem aprender matemática?
Se o país já oferece escola para praticamente todas as crianças em idade escolar; se as escolas brasileiras vêm adotando sucessivos antídotos para a repetência, entre os quais a progressão continuada, e algumas redes públicas não mais reprovam nas três primeiras séries; se o trabalho infantil, um dos motivos do afastamento dos estudantes das escolas, está proibido no Brasil; se os jovens brasileiros têm facilidade para dominar as complexidades da tecnologia digital; se a infância e a adolescência são os períodos da vida em que o cérebro humano está mais propenso ao aprendizado, por que a maioria dos alunos brasileiros não aprende o esperado para a sua idade?
Se a escola é o caminho mais seguro para a formação dos jovens e para ascensão social de camadas expressivas da população; se a idade escolar é um dos períodos mais importantes e significativos da vida de um ser humano; se é nessa época que melhor se desenvolvem valores positivos, como a camaradagem, a ética e a cooperação; se um bom aluno será, sem muita margem para erro, um cidadão ordeiro, responsável e produtivo; se a oferta de aprendizado é a melhor herança que as famílias podem deixar para suas crianças e adolescentes; se a educação é reconhecida como o passaporte para um futuro digno, por que muitos pais não participam da vida escolar de seus filhos?
O aluno é a prioridade
O Brasil está na antessala do futuro.
Já é a sexta economia do mundo, vive uma era de pleno emprego, a renda per capita dos brasileiros ultrapassou os US$ 10 mil e nosso país começa a ser reconhecido como potência mais do que emergente no novo mundo multipolar.
É um país que cresce e que conseguiu reformatar sua pirâmide social, mas que ainda precisa superar obstáculos decisivos para alcançar o pódio do desenvolvimento. O maior deles é o déficit educacional, que continua excluindo gerações de brasileiros das promissoras oportunidades que se abrem para o nosso país.
São constrangedoras nossas posições nos rankings internacionais: 88º lugar entre 127 nações na aferição daUnesco; 53º em leitura e ciências e 57º em matemática, entre 65 países no Pisa, que é a avaliação educacional mais importante do mundo; temos um percentual de 9,6% de analfabetos e apenas uma universidade entre as cem melhores do mundo. Rio Grande do Sul e Santa Catarina ostentam bons indicadores sociais, mas ainda estão longe da excelência na área educacional.
O Grupo RBS não aceita esta realidade.
Temos compromissos históricos com o desenvolvimento econômico e social dos dois Estados do Sul e acreditamos que a educação é a arma mais poderosa para transformar as pessoas e tornar o mundo melhor. Fazem parte do DNA desta organização a responsabilidade social, a atenção aos jovens, a promoção dos valores locais e da cultura regional.
Por isso, orientado desde a sua fundação pela crença de que uma empresa de comunicação deve ter responsabilidade diferenciada para com o público, a RBS decidiu concentrar suas ações e seus investimentos sociais na educação, com prioridade nos estudantes e o propósito transparente de mobilizar a sociedade no sentido de participar do processo, fiscalizando a qualidade do ensino e valorizando a escola, os professores e as práticas inovadoras.
Neste contexto, ao completar 55 anos de fundação, o Grupo RBS reafirma o compromisso de colocar todas as suas empresas e seus veículos de comunicação a serviço da qualificação da educação nos Estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, por meio das seguintes ações que compartilha com a sociedade:
Compromissos da RBS
1 - Divulgar temas relacionados ao ensino com foco prioritário no interesse dos estudantes
2 - Valorizar a escola como centro de saber e espaço para o desenvolvimento individual e coletivo dos alunos
3 - Dar visibilidade aos indicadores de qualidade da educação, especialmente às avaliações das escolas
4 - Defender a valorização dos profissionais do ensino
5 - Mobilizar a sociedade para participar ativamente no processo educacional, estimulando os pais a se tornarem agentes fiscalizadores da qualidade da aprendizagem
6 - Destacar e premiar iniciativas inovadoras e positivas de ensino, para que sirvam como referência de qualificação
Evento reunirá o ministro da Educação, secretários estaduais e especialistas para o lançamento da campanha institucionalUm encontro entre autoridades e especialistas da área da educação vai marcar o início de uma busca por respostas para os principais dilemas da educação brasileira.
A realização de um painel para debater os desafios do ensino no país dará início na manhã de desta terça-feira (28) à nova campanha institucional do Grupo RBS, que pretende mobilizar a sociedade para esse tema, fiscalizar e cobrar ações eficazes do poder público e destacar exemplos positivos que podem inspirar outras iniciativas exitosas.
A nova bandeira institucional tem como mote a procura por soluções para os principais obstáculos à aprendizagem de qualidade. Por isso, tem como slogan A Educação Precisa de Respostas. Nos próximos meses, todos os veículos da RBS - jornais, TVs, rádios e sites - vão se debruçar sobre seis questões específicas que, uma vez respondidas, serão capazes de iluminar problemas pouco conhecidos do ensino no Brasil e apontar possíveis caminhos para a melhoria dos indicadores. Para iniciar essa busca, especialistas foram consultados e aderiram à campanha, contribuindo com suas respostas.
As perguntas, que procuram despertar a reflexão, foram elaboradas por uma equipe multidisciplinar a partir das metas de qualidade definidas pela ONG Todos pela Educação. O primeiro passo dessa busca por uma melhor qualidade nas escolas, já que o Brasil ocupa uma constrangedora 88ª posição no ranking mundial da educação elaborado pela Unesco, será dado às 9h desta terça-feira (28) com a realização de um Painel RBS sobre educação. Deverão estar presentes o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, os secretários estaduais do Rio Grande do Sul, Jose Clovis de Azevedo, e de Santa Catarina, Eduardo Deschamps, a secretária municipal do Rio de Janeiro, Claudia Costin, e o conselheiro do movimento Todos Pela Educação Mozart Neves Ramos.
Primeira pergunta da campanha questiona posição brasileira em ranking internacional
Como parte dessa mobilização, Zero Hora e os demais veículos deverão publicar séries de reportagens envolvendo temas como a formação e valorização dos professores, a participação das famílias no universo escolar e o baixo aproveitamento dos alunos ao final dos níveis Fundamental e Médio. A campanha também inclui a veiculação de anúncios em que especialistas de todo o país avaliam o cenário nacional. A logomarca do projeto tem como símbolo um dedo erguido, gesto habitual de quem quer fazer uma pergunta.
A questão a servir como ponto de partida para reportagens e debates é "Por que, mesmo sendo a sexta economia do mundo, o Brasil ainda está no 88º lugar no ranking mundial da educação?".
O Painel RBS será transmitido para o Rio Grande do Sul e para Santa Catarina pela TVCOM. O evento também poderá ser acompanhado por rádio ou pela internet. Zero Hora trará a cobertura no site www.zerohora.com e na edição impressa do jornal de quarta-feira (29).
AS SEIS PERGUNTAS
1 - Por que, mesmo sendo a sexta economia do mundo, o Brasil ainda está no 88º lugar no ranking mundial da educação?
2 - Por que 34,5% dos alunos do Ensino Médio não estão na série correspondente à sua idade?
3 - Por que é importante os pais participarem da vida escolar dos seus filhos?
4 - Por que apenas 2% dos estudantes querem seguir a carreira de professor?
5 - Por que 89% dos estudantes chegam ao final do Ensino Médio sem aprender o esperado em matemática?
6 - Por que a maioria dos alunos matriculados no último ano do Ensino Fundamental não aprende o mínimo considerado adequado?
Participantes do painel
Aloizio Mercadante: Ministro da Educação, bacharel em Economia pela USP. Foi deputado federal, senador e ministro de Ciência e Tecnologia. Em janeiro, foi nomeado para a pasta da Educação.
Claudia Costin: Secretária municipal de Educação do Rio, é graduada em Administração Pública, com doutorado em Gestão. Foi ministra da Administração e secretária da Cultura de São Paulo.
Eduardo Deschamps: Secretário estadual de Educação de SC, tem graduação, mestrado e doutorado em Engenharia Elétrica. Está credenciado como docente avaliador do Inep.
Jose Clovis Azevedo: Secretário estadual de Educação do RS, é doutor em Educação pela USP. Lecionou na rede pública, foi dirigente do Cpers e secretário municipal da Educação de Porto Alegre.
Mozart Neves Ramos: Conselheiro do movimento Todos Pela Educação e professor da Universidade Federal de Pernambuco. Eleito Educador Internacional do Ano em 2005.
Os especialistas
Profissionais ligados à área participam da primeira fase da campanha, respondendo às seis perguntas:
Antônio Elízio Pazeto, doutor em Educação e professor da Universidade do Estado de SC (Udesc)
Cláudia Costin, secretária municipal de Educação do Rio, ex-ministra da Administração do governo FH
Fernando Becker, doutor em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano e professor da UFRGS
Gustavo Ioschpe, economista e especialista em educação
Helena Sporleder Côrtes, doutora em Educação e professora da Faculdade de Educação da PUCRS
Jorge Gerdau Johannpeter, empresário, presidente do Conselho de Administração da Gerdau e do Conselho de Governança do Todos pela Educação
José Francisco Soares, professor da Faculdade de Educação da UFMG, com pós-doutorado em Educação
José Paulo da Rosa, diretor regional do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) no RS
Lourival José Martins Filho, diretor de Ensino do Centro de Ciências Humanas e da Educação da Udesc e presidente do Conselho Municipal da Educação de Florianópolis (SC)
Maria Amabile Mansutti, pedagoga, coordenadora técnica no Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec)
Miriam Abramovay, socióloga com doutorado em Ciências da Educação, coordenadora do projeto Violência e Convivência nas Escolas Brasileiras
Mozart Neves Ramos, professor e conselheiro do movimento Todos pela Educação
Nássara Scheck, formada em Magistério e em Educação Física, é diretora da Escola Estadual Aurélio Reis, em Porto Alegre
Priscila Fonseca da Cruz, diretora executiva do movimento Todos pela Educação
Silvia Colello, doutora em Pedagogia, professora da USP e coordenadora do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Alfabetização e Letramento
Simon Schwartzman, doutor em Ciências Políticas, presidente do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade no Rio de Janeiro
Viviane Senna, empresária, presidente do Instituto Ayrton Senna e conselheira do Todos pela Educação
Como acompanhar
Terça-feira (28), das 9h às 11h
Pela TV
Transmissão pela TVCOM no RS e em SC
Pelo rádio
Rádio Gaúcha (RS), CBN Diário (SC)
Pela internet
Por meio dos seguintes sites: www.painelrbs.com.br www.zerohora.com www.g1.com.br/rs www.diario.com.br
O projeto na web Confira informações sobre o projeto no site www.precisamosderespostas.com.br
A realização de um painel para debater os desafios do ensino no país dará início na manhã de desta terça-feira (28) à nova campanha institucional do Grupo RBS, que pretende mobilizar a sociedade para esse tema, fiscalizar e cobrar ações eficazes do poder público e destacar exemplos positivos que podem inspirar outras iniciativas exitosas.
A nova bandeira institucional tem como mote a procura por soluções para os principais obstáculos à aprendizagem de qualidade. Por isso, tem como slogan A Educação Precisa de Respostas. Nos próximos meses, todos os veículos da RBS - jornais, TVs, rádios e sites - vão se debruçar sobre seis questões específicas que, uma vez respondidas, serão capazes de iluminar problemas pouco conhecidos do ensino no Brasil e apontar possíveis caminhos para a melhoria dos indicadores. Para iniciar essa busca, especialistas foram consultados e aderiram à campanha, contribuindo com suas respostas.
As perguntas, que procuram despertar a reflexão, foram elaboradas por uma equipe multidisciplinar a partir das metas de qualidade definidas pela ONG Todos pela Educação. O primeiro passo dessa busca por uma melhor qualidade nas escolas, já que o Brasil ocupa uma constrangedora 88ª posição no ranking mundial da educação elaborado pela Unesco, será dado às 9h desta terça-feira (28) com a realização de um Painel RBS sobre educação. Deverão estar presentes o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, os secretários estaduais do Rio Grande do Sul, Jose Clovis de Azevedo, e de Santa Catarina, Eduardo Deschamps, a secretária municipal do Rio de Janeiro, Claudia Costin, e o conselheiro do movimento Todos Pela Educação Mozart Neves Ramos.
Primeira pergunta da campanha questiona posição brasileira em ranking internacional
Como parte dessa mobilização, Zero Hora e os demais veículos deverão publicar séries de reportagens envolvendo temas como a formação e valorização dos professores, a participação das famílias no universo escolar e o baixo aproveitamento dos alunos ao final dos níveis Fundamental e Médio. A campanha também inclui a veiculação de anúncios em que especialistas de todo o país avaliam o cenário nacional. A logomarca do projeto tem como símbolo um dedo erguido, gesto habitual de quem quer fazer uma pergunta.
A questão a servir como ponto de partida para reportagens e debates é "Por que, mesmo sendo a sexta economia do mundo, o Brasil ainda está no 88º lugar no ranking mundial da educação?".
O Painel RBS será transmitido para o Rio Grande do Sul e para Santa Catarina pela TVCOM. O evento também poderá ser acompanhado por rádio ou pela internet. Zero Hora trará a cobertura no site www.zerohora.com e na edição impressa do jornal de quarta-feira (29).
AS SEIS PERGUNTAS
1 - Por que, mesmo sendo a sexta economia do mundo, o Brasil ainda está no 88º lugar no ranking mundial da educação?
2 - Por que 34,5% dos alunos do Ensino Médio não estão na série correspondente à sua idade?
3 - Por que é importante os pais participarem da vida escolar dos seus filhos?
4 - Por que apenas 2% dos estudantes querem seguir a carreira de professor?
5 - Por que 89% dos estudantes chegam ao final do Ensino Médio sem aprender o esperado em matemática?
6 - Por que a maioria dos alunos matriculados no último ano do Ensino Fundamental não aprende o mínimo considerado adequado?
Participantes do painel
Aloizio Mercadante: Ministro da Educação, bacharel em Economia pela USP. Foi deputado federal, senador e ministro de Ciência e Tecnologia. Em janeiro, foi nomeado para a pasta da Educação.
Claudia Costin: Secretária municipal de Educação do Rio, é graduada em Administração Pública, com doutorado em Gestão. Foi ministra da Administração e secretária da Cultura de São Paulo.
Eduardo Deschamps: Secretário estadual de Educação de SC, tem graduação, mestrado e doutorado em Engenharia Elétrica. Está credenciado como docente avaliador do Inep.
Jose Clovis Azevedo: Secretário estadual de Educação do RS, é doutor em Educação pela USP. Lecionou na rede pública, foi dirigente do Cpers e secretário municipal da Educação de Porto Alegre.
Mozart Neves Ramos: Conselheiro do movimento Todos Pela Educação e professor da Universidade Federal de Pernambuco. Eleito Educador Internacional do Ano em 2005.
Os especialistas
Profissionais ligados à área participam da primeira fase da campanha, respondendo às seis perguntas:
Antônio Elízio Pazeto, doutor em Educação e professor da Universidade do Estado de SC (Udesc)
Cláudia Costin, secretária municipal de Educação do Rio, ex-ministra da Administração do governo FH
Fernando Becker, doutor em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano e professor da UFRGS
Gustavo Ioschpe, economista e especialista em educação
Helena Sporleder Côrtes, doutora em Educação e professora da Faculdade de Educação da PUCRS
Jorge Gerdau Johannpeter, empresário, presidente do Conselho de Administração da Gerdau e do Conselho de Governança do Todos pela Educação
José Francisco Soares, professor da Faculdade de Educação da UFMG, com pós-doutorado em Educação
José Paulo da Rosa, diretor regional do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) no RS
Lourival José Martins Filho, diretor de Ensino do Centro de Ciências Humanas e da Educação da Udesc e presidente do Conselho Municipal da Educação de Florianópolis (SC)
Maria Amabile Mansutti, pedagoga, coordenadora técnica no Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec)
Miriam Abramovay, socióloga com doutorado em Ciências da Educação, coordenadora do projeto Violência e Convivência nas Escolas Brasileiras
Mozart Neves Ramos, professor e conselheiro do movimento Todos pela Educação
Nássara Scheck, formada em Magistério e em Educação Física, é diretora da Escola Estadual Aurélio Reis, em Porto Alegre
Priscila Fonseca da Cruz, diretora executiva do movimento Todos pela Educação
Silvia Colello, doutora em Pedagogia, professora da USP e coordenadora do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Alfabetização e Letramento
Simon Schwartzman, doutor em Ciências Políticas, presidente do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade no Rio de Janeiro
Viviane Senna, empresária, presidente do Instituto Ayrton Senna e conselheira do Todos pela Educação
Como acompanhar
Terça-feira (28), das 9h às 11h
Pela TV
Transmissão pela TVCOM no RS e em SC
Pelo rádio
Rádio Gaúcha (RS), CBN Diário (SC)
Pela internet
Por meio dos seguintes sites: www.painelrbs.com.br www.zerohora.com www.g1.com.br/rs www.diario.com.br
O projeto na web Confira informações sobre o projeto no site www.precisamosderespostas.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário