Foz é campeão em morte de jovens
FOZ DE IGUAÇU (AE) - Pelo segundo ano consecutivo, Foz do Iguaçu, no Paraná, ocupa o primeiro lugar no ranking nacional de homicídios juvenis. Segundo o Índice de Homicídios na Adolescência (IHA) 2010, divulgado ontem pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Observatório de Favelas e pelo Laboratório da Análise da Violência (LAV), as chances de um jovem da fronteira morrer assassinado é quatro vezes maior que no restante do País. De acordo com o IHA - indicativo que estima o risco que adolescentes com idade entre 12 e 18 anos têm de perder a vida por causa da violência -, são esperados pelo menos 526 homicídios de jovens entre 2007 e 2013. A perspectiva leva em conta as condições socioeconômicas, número de habitantes e de homicídios registrados em 2007, ano de referência da pesquisa. O levantamento mostra que o índice de Foz do Iguaçu piorou entre 2005 e 2007, subindo de 9,65 mortes por grupo de mil habitantes para 11,75, contra 2,67 da média nacional.
A situação alarmante da cidade também figura em outras pesquisas. No Mapa da Violência - estudo produzido pelo Instituto Sangari com base em dados do Ministério da Saúde -, Foz do Iguaçu vem aparecendo no topo da lista das cidades com mais vítimas de homicídios entre jovens de 15 a 24 anos nas últimas três edições. No mapa deste ano, a média chega a 227,1 assassinatos para cada 100 mil habitantes nessa faixa etária.
O perfil das vítimas - a maioria do sexo masculino e com passagem pela polícia -, a localização da cidade - porta de entrada de uma das principais rotas do contrabando e do tráfico de drogas e armas do País - e a falta de perspectivas socioeconômicas são alguns dos fatores que contribuem para o cenário de terror, segundo a polícia.
A situação alarmante da cidade também figura em outras pesquisas. No Mapa da Violência - estudo produzido pelo Instituto Sangari com base em dados do Ministério da Saúde -, Foz do Iguaçu vem aparecendo no topo da lista das cidades com mais vítimas de homicídios entre jovens de 15 a 24 anos nas últimas três edições. No mapa deste ano, a média chega a 227,1 assassinatos para cada 100 mil habitantes nessa faixa etária.
O perfil das vítimas - a maioria do sexo masculino e com passagem pela polícia -, a localização da cidade - porta de entrada de uma das principais rotas do contrabando e do tráfico de drogas e armas do País - e a falta de perspectivas socioeconômicas são alguns dos fatores que contribuem para o cenário de terror, segundo a polícia.
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