Publicação: 23/05/2011
A Promotoria de Justiça de Defesa da Infância e da Juventude do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT) divulgou uma pesquisa do perfil do adolescente infrator. Cerca de 504 jovens foram entrevistados. Destes, 53% relataram que cometeram atos infracionais graves, como homicídio, roubo, tráfico de drogas, porte de arma de fogo ou estupro. Os atos mais comuns, de acordo com a pesquisa, são o de roubo, com 22%, e de tráfico, com 16%. Já 46% dos adolescentes afirmaram ter cometido atos não graves, como falsidade ideológica, dano ao patrimônio público, pichação, entre outros.
O questionário eletrônico, respondido espontaneamente pelos adolescentes, verificou o perfil, a estrutura familiar, situação escolar e aspectos comportamentais. Os jovens entrevistados tinham entre 12 e 20 anos, sendo 90% dos pesquisados do sexo masculino.
A pesquisa aponta outro item interessante em relação aos atos infracionais cometidos pelos adolescentes. Os dados mostram que 46,2% deles praticaram o ato infracional na região administrativa de sua residência e 46,8% saíram de sua região para cometer o ato em outra região. Além disso, 46% dos entrevistados disseram ter praticado outro ato infracional.
Perfil
Mais da metade dos jovens está no ensino fundamental (55%). Os outros, 14,4% estão na chamada aceleração, 5,7% no supletivo e 26,9% apontaram falta de vaga na rede pública de ensino. O índice de reprovação dos entrevistados é de 90,5%.
A pesquisa indica que 91% dos adolescentes recebe ajuda financeira dos pais e responsáveis e ainda que 21% trabalha. Dos que não trabalham, 29%
O questionário eletrônico, respondido espontaneamente pelos adolescentes, verificou o perfil, a estrutura familiar, situação escolar e aspectos comportamentais. Os jovens entrevistados tinham entre 12 e 20 anos, sendo 90% dos pesquisados do sexo masculino.
A pesquisa aponta outro item interessante em relação aos atos infracionais cometidos pelos adolescentes. Os dados mostram que 46,2% deles praticaram o ato infracional na região administrativa de sua residência e 46,8% saíram de sua região para cometer o ato em outra região. Além disso, 46% dos entrevistados disseram ter praticado outro ato infracional.
Perfil
Mais da metade dos jovens está no ensino fundamental (55%). Os outros, 14,4% estão na chamada aceleração, 5,7% no supletivo e 26,9% apontaram falta de vaga na rede pública de ensino. O índice de reprovação dos entrevistados é de 90,5%.
A pesquisa indica que 91% dos adolescentes recebe ajuda financeira dos pais e responsáveis e ainda que 21% trabalha. Dos que não trabalham, 29%
Correio Brasiliense
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