Posicionados em locais estratégicos da cidade, empunhando fuzis, homens da Força Nacional de Segurança (FNS) já podem ser vistos em Ariquemes. A ação faz parte da estratégia do Governo do Estado para reduzir a criminalidade na região Vale do Jamari. A operação foi denominada “Jamari” e não tem data para terminar.
O envio de tropa federal para Rondônia foi autorizado pelo Ministério da Justiça. Os agentes da Força Nacional vão atuar nos nove municípios do Vale do Jamari, região que têm três cidades entre as 50 mais violentas do país. Ariquemes, Buritis e Cujubim têm, respectivamente, a 23ª, 33ª e 47ª maior taxa de homicídios do Brasil, de acordo com o Mapa da Violência, estudo realizado pelo instituto paulista Sangari.
O secretário estadual de Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec), Marcelo Bessa, revelou que os altos índices de homicídios e roubos da região foi o que motivou o pedido ao Ministério da Justiça. “Se não fosse a região Vale do Jamari, o Estado teria conseguido diminuir ainda mais os índices de criminalidade”, argumentou o secretário, enfatizando que Rondônia ocupa a 8ª posição entre os Estados mais violentos.
Durante a permanência da Força Nacional na região, a tropa trabalhará em conjunto com a Polícia Militar, ambas coordenados pelo 7º Batalhão da PM. O comandante dos militares para a região Vale do Jamari, tenente-coronel Ênedy Dias, disse que o efetivo da FNS vai ajudar no desenvolvimento de operações para reforçar a segurança. “Com o efetivo da Força Nacional nós vamos poder realizar mais operações de combate à criminalidade e em mais localidades ao mesmo tempo”, revela.
O pedido da Sesdec é para que 50 homens da Força Nacional sejam empregados na operação Jamari. Os agentes ainda estão desembarcando na cidade, mas já iniciaram barreiras e blitze no município de Ariquemes. A previsão é de que até a semana que vem toda a tropa já esteja na região.
O envio de tropa federal para Rondônia foi autorizado pelo Ministério da Justiça. Os agentes da Força Nacional vão atuar nos nove municípios do Vale do Jamari, região que têm três cidades entre as 50 mais violentas do país. Ariquemes, Buritis e Cujubim têm, respectivamente, a 23ª, 33ª e 47ª maior taxa de homicídios do Brasil, de acordo com o Mapa da Violência, estudo realizado pelo instituto paulista Sangari.
O secretário estadual de Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec), Marcelo Bessa, revelou que os altos índices de homicídios e roubos da região foi o que motivou o pedido ao Ministério da Justiça. “Se não fosse a região Vale do Jamari, o Estado teria conseguido diminuir ainda mais os índices de criminalidade”, argumentou o secretário, enfatizando que Rondônia ocupa a 8ª posição entre os Estados mais violentos.
Durante a permanência da Força Nacional na região, a tropa trabalhará em conjunto com a Polícia Militar, ambas coordenados pelo 7º Batalhão da PM. O comandante dos militares para a região Vale do Jamari, tenente-coronel Ênedy Dias, disse que o efetivo da FNS vai ajudar no desenvolvimento de operações para reforçar a segurança. “Com o efetivo da Força Nacional nós vamos poder realizar mais operações de combate à criminalidade e em mais localidades ao mesmo tempo”, revela.
O pedido da Sesdec é para que 50 homens da Força Nacional sejam empregados na operação Jamari. Os agentes ainda estão desembarcando na cidade, mas já iniciaram barreiras e blitze no município de Ariquemes. A previsão é de que até a semana que vem toda a tropa já esteja na região.
HOMICÍDIOS E ROUBOS ASSUSTAM POPULAÇÃO
A disputa por territórios e o tráfico de drogas são apontados como os principais responsáveis pela alta taxa de assassinatos de Ariquemes. Em um ano (março 2011 a fevereiro) foram registrados 70 homicídios.
O tenente-coronel Ênedy Dias, comandante da PM no Vale do Jamari, diz que a posição geográfica de Ariquemes é um dos fatores que contribui para a violência na região. “Ariquemes é um corredor, uma rota, por aqui passa muita gente e a cidade ainda é o polo de outros nove municípios, então tudo acaba vindo para Ariquemes”, explica.
Ariquemes está a 200 km de Porto Velho, sendo rota de passagem para quem vem das demais regiões do país por via terrestre até a Capital. Outro problema são as rotas clandestinas que levam até a Bolívia – estradas rurais que cortam até reservas florestais, as quais dão acesso ao município de Nova Mamoré, fronteira com o país vizinho.
Outro problema recente são os conflitos agrários. A morte do fazendeiro Daniel Stivanin está ligada a disputa por terras. Stivanin foi executado, no início do mês, por dois homens em uma motocicleta, no centro da cidade. Ele tinha conseguido na justiça uma ordem para retirar grupo sem-terra de uma de suas propriedades.
No último ano, o mês que registrou maior número de mortes foi dezembro de 2011, quando 10 pessoas foram assassinadas na cidade.
ROUBOS
Outro foco de atuação da operação Jamari são os roubos. De março de 2011 até fevereiro foram consumados 880 casos – nesta conta não estão somados os furtos, que são os crimes onde não há violência contra a vítima.
O mês que registrou a maior quantidade de roubos foi abril do ano passado, quando 101 casos chegaram a ser registrados.
O tenente-coronel Ênedy Dias, comandante da PM no Vale do Jamari, diz que a posição geográfica de Ariquemes é um dos fatores que contribui para a violência na região. “Ariquemes é um corredor, uma rota, por aqui passa muita gente e a cidade ainda é o polo de outros nove municípios, então tudo acaba vindo para Ariquemes”, explica.
Ariquemes está a 200 km de Porto Velho, sendo rota de passagem para quem vem das demais regiões do país por via terrestre até a Capital. Outro problema são as rotas clandestinas que levam até a Bolívia – estradas rurais que cortam até reservas florestais, as quais dão acesso ao município de Nova Mamoré, fronteira com o país vizinho.
Outro problema recente são os conflitos agrários. A morte do fazendeiro Daniel Stivanin está ligada a disputa por terras. Stivanin foi executado, no início do mês, por dois homens em uma motocicleta, no centro da cidade. Ele tinha conseguido na justiça uma ordem para retirar grupo sem-terra de uma de suas propriedades.
No último ano, o mês que registrou maior número de mortes foi dezembro de 2011, quando 10 pessoas foram assassinadas na cidade.
ROUBOS
Outro foco de atuação da operação Jamari são os roubos. De março de 2011 até fevereiro foram consumados 880 casos – nesta conta não estão somados os furtos, que são os crimes onde não há violência contra a vítima.
O mês que registrou a maior quantidade de roubos foi abril do ano passado, quando 101 casos chegaram a ser registrados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário