Gazeta de Alagoas, 23/4/2013
O Estado de Alagoas e o município de Maceió aparecem no Mapa da Violência 2013 - Mortes Matadas por Armas de Fogo liderando o infame ranking de mortalidade violenta por armas de fogo com taxas por cem mil habitantes de 55,3 e 94,5 respectivamente.Por: » PAULO FERNANDO DOS SANTOS (PAULÃO) – deputado federal (PT).
Já o município de Maceió, que registrava em 2000 a taxa de homicídios por armas de fogo de 31,6, em 2010 assinalou a taxa de 94,5, praticamente triplicando a mortalidade por armas de fogo no período.
A bonificação dos policiais por apreensão de armas de fogo, bem como o ônibus para o recolhimento voluntário de armas, além de não se constituírem no programa de controle de armas de fogo, são medidas tópicas, insuficientes, e limitadas, não incidindo sobre a gravidade e a centralidade da problemática.
Diante da gravidade do quadro aqui descrito, requeri ao deputado Alessandro Molon, presidente da Subcomissão Especial de Controle das Armas e Munições da Câmara dos Deputados, a realização de audiência pública em Maceió para discutirmos essa questão.
Afinal, se as armas de fogo não nascem em árvores, como chegou a dizer certa vez, num misto de desespero e desabafo, um ex-titular da pasta da Defesa Social de Alagoas, qual a origem das armas de fogo utilizadas com tamanha recorrência e intensidade nos crimes de homicídios e em outros delitos?
A busca por uma resposta técnica e científica a essa pergunta é conditio sine qua non para a superação da condição vexatória de ser Alagoas a unidade da federação com a maior taxa de “mortes matadas por armas de fogo”.
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