21 de abril de 2013 | 10h 24, Estado de S.Paulo
LESLEY WROUGHTON - Reuters
Autoridades da área de finanças de vários países aprovaram no sábado uma nova meta do Banco Mundial para acabar com a pobreza extrema até 2030 e enfatizaram que o foco deve estar na garantia de que os mais pobres se beneficiem do forte crescimento e do aumento da prosperidade nos países em desenvolvimento.
"Pela primeira vez na história, nos comprometemos em estabelecer uma meta para acabar com a pobreza", disse o presidente do Banco Mundial Jim Yong Kim, no sábado, após uma reunião do Comitê de Desenvolvimento do Banco Mundial.
"Já não estamos sonhando com um mundo livre da pobreza; definimos uma data de expiração para a extrema pobreza", acrescentou.
A meta visa reduzir a pobreza extrema para 3 por cento globalmente e tem como alvo 40 por cento das pessoas mais pobres que vivem em cada país no mundo em desenvolvimento.
As economias em desenvolvimento estão crescendo, em média, cerca de 6 por cento ao ano, tirando milhões de pessoas da pobreza e criando uma nova classe média global, que também deu origem a crescente desigualdade.
"Nós reconhecemos que o crescimento econômico sustentado precisa de uma redução da desigualdade", informou o Comitê de Desenvolvimento.
A nova meta do Banco Mundial visa orientar o trabalho da instituição, e coincide com os esforços das Nações Unidas para elaborar uma estratégia pós-2015 para substituir as metas existentes.
Novos números divulgados pelo Banco Mundial nesta semana mostram que a pobreza extrema no mundo caiu para 21 por cento em 2010, de 43 por cento em 1990, com a maioria dos pobres do mundo agora concentrada mais fortemente na África Subsaariana e no Sul da Ásia, enquanto a China reduziu com sucesso a pobreza extrema.
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