Número de analfabetos cai, mas ainda representa cerca de 10% da população no Brasil
CIRILO JUNIOR
JANAINA LAGE
DO RIO
O Brasil tem 14,1 milhões de analfabetos, o que corresponde a 9,7% do total da população com 15 anos ou mais de idade, de acordo com dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgada nesta quarta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
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Na comparação com 2008, houve queda de 1%. Naquele ano, a taxa de analfabetismo era de 10%. De 2004 a 2009, a taxa recuou 1,8 p.p. (ponto percentual).
No Nordeste, 18,7% da população é analfabeta, ante 19,4% em 2008 e 22,4% em 2005. No Norte, os analfabetos representam 10,6% da população; no Centro-Oeste, significam 8%, e 5,7% no Sudeste. No Sul, essa proporção é de 5,5%.
Entre os analfabetos, predomina a população mais velha. Do total de pessoas sem estudo, 92,6% têm 25 anos ou mais. Entre as pessoas com 50 anos ou mais, 21% não sabem ler e escrever. De 40 a 49 anos, são 9,3% de analfabetos.
Na avaliação dos indivíduos de 15 a 17 anos, 1,5% são analfabetos. Entre a população de 18 a 24 anos, essa proporção chega a 2,1%.
A Pnad mostra melhora no nível de escolaridade da população. Do total da população com mais de 25 anos de idade, 10,6% tem nível superior completo, ante 8,1% em 2004.
Entre essa parcela da população, 12,9% não têm instrução --contra 15,7% em 2004. Outros 36,9% têm o ensino fundamental incompleto, e 8,8% finalizaram o ensino fundamental. Já 23% da população têm o ensino médio completo.
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