Brasil avança na educação
primária e no ensino superior,
diz relatório
Educação primária teve nota 5,5 em uma escala de zero a sete.
Educação superior conquistou 4,3.
Lançado pelo Fórum Econômico Mundial em parceria com o Movimento Brasil Competitivo (MBC) e Fundação Dom Cabral no Brasil, o Relatório de Competitividade Global aponta que o Brasil avançou na educação primária e na educação superior e ensino profissionalizante.
Em educação primária e saúde (os dois itens foram avaliados conjuntamente) o Brasil teve nota 5,5 (em uma escala de zero a sete) e ficou na 87ª posição no ranking geral. Ao todo, foram avaliados 139 países.
Em 2009, neste quesito o país teve pontuação de 5,2 e 79ª posição no ranking. “O Brasil caiu no ranking, mas a nota melhorou. Isto significa que a educação brasileira avançou mas os outros países melhoraram mais. Esta é uma corrida onde todo mundo acelera, se o país não acelerar fica para trás”, diz ao G1 Cecília Maria Bortolassi Macedo, coordenadora de projeto sênior e economista do MBC.
A melhor pontuação do ranking em educação primária foi da Finlândia (6,6) e a pior da Angola (1,5).
Ensino superior
Na educação superior e ensino profissionalizante, o Brasil ficou na 58º colocação neste ano e no ano passado. Porém, assim como na educação básica, avançou na nota. Teve 4,3 neste ano e 4,1, no ano passado.
Neste pilar, a melhor nota foi da Austrália que teve 149,3 (numa escala de 1 a 150) e a pior da Angola (17,3).
Para avaliar a educação, o estudo levou em consideração dados como taxas de matrículas, investimento na área, além do resultado de uma pesquisa de opinião feita entre os executivos de cada país que avaliaram a qualidade do sistema educacional, ensino de matemática e ciências, gestão das escolas, entre outros quesitos. Redes de ensino pública e privada entraram na pesquisa.
Baseado em 12 pilares de competitividade, o estudo fornece um retrato explicativo do cenário em todos os estágios de desenvolvimento. Os pilares são: instituições, infraestrutura, ambiente macroeconômico, saúde e educação primária, educação superior e treinamento, eficiência do mercado de bens, desenvolvimento do mercado financeiro, prontidão tecnológica, tamanho de mercado, sofisticação empresarial e inovação.
Na classificação geral, o Brasil ficou na 58ª colocação, caiu duas posições em relação ao ano passado. O relatório aponta a Suiça como o país mais competitivo do mundo.
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