14 de maio de 2011
Gazeta Digital | Opinião | MT
Homicídios, acidentes de trânsito e suicídios são causas responsáveis por 62,8% dos óbitos de jovens brasileiros, dos 15 aos 24 anos de idade. O dado consta no Mapa da Violência 2011, organizado pelo Instituto Sangari em parceria com o Ministério da Justiça. O estudo servirá de subsídio para a implantação de políticas públicas de enfrentamento da violência. Infelizmente estamos perdendo precocemente aproximadamente 5.000 jovens ao ano, e esse número vem aumentando consideravelmente a cada ano. O sociólogo Júlio Jacobo Waiselfisz, que coordenou o estudo, afirmou que a situação no Brasil é "epidêmica". "A taxa de homicídios entre jovens no Brasil está três vezes acima da média internacional".
Podemos fazer uma relação do alto índice de mortalidade, com o perfil de muitos jovens que já entram na adolescência sem identidade interior, com um grande vazio existencial, sem direção, inseguros e ao mesmo tempo achando que são donos do saber, não conseguindo resolver seus conflitos interior, logo escolhem os piores caminhos a percorrer. Buscam preencher esta lacuna da forma mais trágica, interrompendo brutalmente sonhos, carreiras, talentos, dons, conhecimentos, enfim, cessando a sua trajetória de vida de forma tão precoce. No passado era comum filhos enterrando seus pais, porém na sociedade contemporânea podemos ouvir o doloroso clamor destes pais, porque agora são eles é quem estão enterrando seus filhos tão jovens, contradizendo até a própria natureza.
O escritor Augusto Cury cita em sua obra "Nunca Desista dos seus Sonhos", que "O cemitério é o lugar mais rico do mundo, pois ali são enterrados sonhos que poderiam ser realizados, projetos que não foram executados, empresas que não foram abertas, objetivos que não foram alcançados".
Será que os pais e as autoridades que deveriam dar proteção, direção e segurança, não estão ouvindo o choro silencioso destes jovens? Ou estes se sentem impotentes e perdidos tanto quanto eles?
Ficamos então na busca de justificativas e soluções para que este quadro negro que norteia os jovens se transforme em dias melhores, e que consigam explorar de forma positiva o Universo que existe dentro de cada um de nós, para que no futuro, tenham a oportunidade de gerar seus filho, conhecer seus netos e assim construir e concluir a sua história no palco da vida.
Leila Mares é acadêmica do curso de jornalismo da Universidade de Cuiabá (Unic). E-mail: leilamares_1@hotmail.com
Podemos fazer uma relação do alto índice de mortalidade, com o perfil de muitos jovens que já entram na adolescência sem identidade interior, com um grande vazio existencial, sem direção, inseguros e ao mesmo tempo achando que são donos do saber, não conseguindo resolver seus conflitos interior, logo escolhem os piores caminhos a percorrer. Buscam preencher esta lacuna da forma mais trágica, interrompendo brutalmente sonhos, carreiras, talentos, dons, conhecimentos, enfim, cessando a sua trajetória de vida de forma tão precoce. No passado era comum filhos enterrando seus pais, porém na sociedade contemporânea podemos ouvir o doloroso clamor destes pais, porque agora são eles é quem estão enterrando seus filhos tão jovens, contradizendo até a própria natureza.
O escritor Augusto Cury cita em sua obra "Nunca Desista dos seus Sonhos", que "O cemitério é o lugar mais rico do mundo, pois ali são enterrados sonhos que poderiam ser realizados, projetos que não foram executados, empresas que não foram abertas, objetivos que não foram alcançados".
Será que os pais e as autoridades que deveriam dar proteção, direção e segurança, não estão ouvindo o choro silencioso destes jovens? Ou estes se sentem impotentes e perdidos tanto quanto eles?
Ficamos então na busca de justificativas e soluções para que este quadro negro que norteia os jovens se transforme em dias melhores, e que consigam explorar de forma positiva o Universo que existe dentro de cada um de nós, para que no futuro, tenham a oportunidade de gerar seus filho, conhecer seus netos e assim construir e concluir a sua história no palco da vida.
Leila Mares é acadêmica do curso de jornalismo da Universidade de Cuiabá (Unic). E-mail: leilamares_1@hotmail.com
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