Educação universal
Mercadante participa de iniciativa da ONU em Nova York, nesta quarta
Terça-feira, 25 de setembro de 2012 - 18:04
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, participa nesta quarta-feira, 26, em Nova York, do lançamento da iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU) denominada Education First, destinada a promover a educação como direito universal. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, coordenará os trabalhos da proposta, que se insere no âmbito da Global Initiative on Education, uma das prioridades do atual mandato do secretário-geral.
O objetivo da iniciativa é centralizar o tema na agenda internacional, com ênfase no papel da educação no fortalecimento de iniciativas individuais e coletivas em face de crises conjunturais e globais. Ban Ki-moon avalia que o projeto pode contribuir de forma significativa ao elevar o perfil político do tema educação e mobilizar os participantes de forma conjunta e abrangente. Além disso, destaca a importância de preservar orçamentos públicos em educação, principalmente diante de medidas de austeridade financeira. A ideia é também encorajar e estimular um movimento global no sentido de melhorar a qualidade da educação, ampliar a inclusão educacional e obter ganhos também no plano do desenvolvimento sustentável. Há ainda a preocupação de gerar recursos adicionais, nos estados-membros, para o desenvolvimento do setor educacional.
O lançamento, que faz parte dos debates da 67ª Assembleia-Geral das Nações Unidas, procura posicionar a educação no centro dos esforços para atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), definidos na Declaração do Milênio da ONU, adotada pelos 191 estados-membros em setembro de 2000. Para assegurar a visibilidade e o êxito da proposta entre líderes governamentais, o secretário-geral pretende indicar um grupo de trabalho para desenvolver iniciativas pela educação (Member State Champions), a ser composto por dois chefes de estado ou de governo de cada região do planeta.
Nesse contexto, a ONU julga importante a participação brasileira, não apenas pela crescente projeção do país no cenário mundial, mas pelo interesse conferido pelo governo brasileiro ao tema.
Metas — Assegurar que todas as crianças estejam nas escolas, aprimorar a qualidade da educação e promover cidadania global são as três áreas prioritárias para a atuação das Nações Unidas. Para cada uma delas serão determinadas metas específicas, além das já estipuladas, a serem alcançadas no período até 2015. Entre elas, por exemplo, estão os compromissos de garantir que as escolas sejam equipadas com recursos adequados de aprendizado; de proteger professores e crianças em áreas afetadas por conflito; de reduzir pela metade o número de adolescentes sem acesso ao ensino de segundo grau e desenvolver métodos pedagógicos integrados às tecnologias de informação e comunicações.
A estrutura proposta para a gestão da Education First centraliza as ações de coordenação nos gabinetes do secretário-geral e do secretário-geral adjunto. Aos representantes dos estados-membros participantes da iniciativa caberão ações de apoio e promoção, além de contribuições específicas estabelecidas pelo secretário-geral.
O grupo de trabalho terá reuniões anuais, que podem ocorrer paralelamente à Assembleia-Geral da ONU ou em outras datas. A Education First contará, ainda, com um comitê diretor e um grupo técnico consultivo, responsáveis pelo trabalho de concepção, implantação e seguimento da iniciativa e dos compromissos a ela relacionados.
O encontro da manhã desta quarta-feira, 26, em Nova York, tem início às 14h15 (de Brasília), no edifício North Lawn, sede da ONU. Também participam da reunião o presidente da África do Sul, Jacob Zuma; a primeira-ministra da Dinamarca, Helle Thorning-Schmidt; a diretora-presidente da Fundação de Educação e Ciência do Catar, Sheikha Moza Bint Nasser; o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim; a primeira-ministra da Austrália, Julia Gillard; o primeiro-ministro da Croácia, Zoran Milanovic, e a diretora-geral da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), Irina Bokova.
O objetivo da iniciativa é centralizar o tema na agenda internacional, com ênfase no papel da educação no fortalecimento de iniciativas individuais e coletivas em face de crises conjunturais e globais. Ban Ki-moon avalia que o projeto pode contribuir de forma significativa ao elevar o perfil político do tema educação e mobilizar os participantes de forma conjunta e abrangente. Além disso, destaca a importância de preservar orçamentos públicos em educação, principalmente diante de medidas de austeridade financeira. A ideia é também encorajar e estimular um movimento global no sentido de melhorar a qualidade da educação, ampliar a inclusão educacional e obter ganhos também no plano do desenvolvimento sustentável. Há ainda a preocupação de gerar recursos adicionais, nos estados-membros, para o desenvolvimento do setor educacional.
O lançamento, que faz parte dos debates da 67ª Assembleia-Geral das Nações Unidas, procura posicionar a educação no centro dos esforços para atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), definidos na Declaração do Milênio da ONU, adotada pelos 191 estados-membros em setembro de 2000. Para assegurar a visibilidade e o êxito da proposta entre líderes governamentais, o secretário-geral pretende indicar um grupo de trabalho para desenvolver iniciativas pela educação (Member State Champions), a ser composto por dois chefes de estado ou de governo de cada região do planeta.
Nesse contexto, a ONU julga importante a participação brasileira, não apenas pela crescente projeção do país no cenário mundial, mas pelo interesse conferido pelo governo brasileiro ao tema.
Metas — Assegurar que todas as crianças estejam nas escolas, aprimorar a qualidade da educação e promover cidadania global são as três áreas prioritárias para a atuação das Nações Unidas. Para cada uma delas serão determinadas metas específicas, além das já estipuladas, a serem alcançadas no período até 2015. Entre elas, por exemplo, estão os compromissos de garantir que as escolas sejam equipadas com recursos adequados de aprendizado; de proteger professores e crianças em áreas afetadas por conflito; de reduzir pela metade o número de adolescentes sem acesso ao ensino de segundo grau e desenvolver métodos pedagógicos integrados às tecnologias de informação e comunicações.
A estrutura proposta para a gestão da Education First centraliza as ações de coordenação nos gabinetes do secretário-geral e do secretário-geral adjunto. Aos representantes dos estados-membros participantes da iniciativa caberão ações de apoio e promoção, além de contribuições específicas estabelecidas pelo secretário-geral.
O grupo de trabalho terá reuniões anuais, que podem ocorrer paralelamente à Assembleia-Geral da ONU ou em outras datas. A Education First contará, ainda, com um comitê diretor e um grupo técnico consultivo, responsáveis pelo trabalho de concepção, implantação e seguimento da iniciativa e dos compromissos a ela relacionados.
O encontro da manhã desta quarta-feira, 26, em Nova York, tem início às 14h15 (de Brasília), no edifício North Lawn, sede da ONU. Também participam da reunião o presidente da África do Sul, Jacob Zuma; a primeira-ministra da Dinamarca, Helle Thorning-Schmidt; a diretora-presidente da Fundação de Educação e Ciência do Catar, Sheikha Moza Bint Nasser; o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim; a primeira-ministra da Austrália, Julia Gillard; o primeiro-ministro da Croácia, Zoran Milanovic, e a diretora-geral da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), Irina Bokova.
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