23 de março de 2011
O Povo | Fortaleza
De acordo com o "Mapa da Violência 2011 - os jovens do Brasil", realizado pelo Instituto Sangari e Ministério da Justiça, os homicídios entre jovens na faixa etária de 15 a 24 anos cresceram cerca de 114% na Capital, entre 1998 e 2008. Para o sociólogo e integrante do Laboratório de Estudos da Violência (Lev) da Universidade Federal do Ceará (UFC), Élcio Batista, os jovens entre 15 e 24 anos são mais vulneráveis, sobretudo pela questão familiar, social e defasagem educacional. Para ele, a maior parte dos investimentos devem ser direcionados para a primeira infância, até os 15 anos.
A dona de casa Regina Souza, moradora do Planalto Ayrton Senna e mãe de três adolescentes, diz sentir falta de uma escola mais preparada para lidar com os jovens. "Se o menino erra, a professora suspende por uma semana. Fica esse jovem em casa, sem nada pra fazer. Não há uma conversa com ele", diz.
Um exemplo da falta de perspectivas é o relatório divulgado no último dia 11, pelo Centro de Defesa da Criança e do Adolescente do Ceará (Cedeca), intitulado "Análise dos gastos do orçamento criança e adolescente de Fortaleza em 2010". O documento revela que 2010 teve o pior índice de execução das ações orçamentárias voltadas à criança e ao adolescente, em comparação com os orçamentos desde 2006. De acordo com o relatório, do total inicialmente planejado, apenas 66,75% foram gastos no que compete a assistência à criança e adolescente. (SRA
A dona de casa Regina Souza, moradora do Planalto Ayrton Senna e mãe de três adolescentes, diz sentir falta de uma escola mais preparada para lidar com os jovens. "Se o menino erra, a professora suspende por uma semana. Fica esse jovem em casa, sem nada pra fazer. Não há uma conversa com ele", diz.
Um exemplo da falta de perspectivas é o relatório divulgado no último dia 11, pelo Centro de Defesa da Criança e do Adolescente do Ceará (Cedeca), intitulado "Análise dos gastos do orçamento criança e adolescente de Fortaleza em 2010". O documento revela que 2010 teve o pior índice de execução das ações orçamentárias voltadas à criança e ao adolescente, em comparação com os orçamentos desde 2006. De acordo com o relatório, do total inicialmente planejado, apenas 66,75% foram gastos no que compete a assistência à criança e adolescente. (SRA
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