29 de março de 2011

Inovações ecológicas:OECD

10. OCDE destaca políticas públicas bem-sucedidas no estímulo às inovações ecológicas em novo relatório

 
Documento mostra que os governos precisam aprimorar a coordenação entre suas várias esferas de poder e ministérios para promover o setor.

A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) publicou em de março último o documento "Better Policies to Support Eco-innovation" (Melhores políticas para apoiar a eco-inovação, em tradução livre), reunindo as estratégias bem-sucedidas de vários países na área da inovação ecológica e mostrando casos emblemáticos em que foram empregadas novas tecnologias e outros em que o destaque foi a abordagem inovadora de tecnologias já conhecidas.

De acordo com o relatório, a resposta para a pergunta: qual é a melhor forma para apoiar o desenvolvimento e a difusão das "inovações verdes"?, depende de fatores diversos, como o tamanho do mercado doméstico para bens e serviços ambientais, a capacidade inovativa nacional e a força da indústria de capital de risco do país. No entanto, o documento da OCDE mostra que os governos precisam aprimorar a coordenação entre suas várias esferas de poder e ministérios para promover o setor.

O documento, que complementa pontos de outros relatórios da instituição - como "The OECD Innovation Strategy" - , engloba as iniciativas de todos os países europeus membros da OCDE, além de Estados Unidos, Austrália, Canadá, Japão, Coreia do Sul, México, Nova Zelândia, Turquia e China. A maioria dos países que integram a OCDE estruturou estratégias nacionais para estimular a eco-inovação, em especial o bloco europeu, que criou o Plano de Ação de Tecnologia Ambiental (Etap, na sigla em inglês).

Em outras partes do mundo, destacam-se também as iniciativas dos EUA e da Coreia, informa a OCDE. "Better Policies to Support Eco-innovation" revela que as diversas estratégias nacionais se propõem a cumprir objetivos variados, como superar as dificuldades de ultrapassar a fase de demonstração para a de comercialização (como no caso do sequestro de carbono), melhorar a consciência do consumidor (bioembalagens) e definir padrões técnicos (veículos elétricos, híbridos ou plug-in, por exemplo).

Essas ações englobam políticas para setores diversos, como ambiental, ciência e tecnologia, indústria, transportes e energia. "Elas misturam ferramentas e iniciativas muito diversas, do apoio à pesquisa e desenvolvimento (P&D) até a criação de mercado e promoção das exportações", destaca o texto.
 http://www.inovacao.unicamp.br/report/inte-beetter-policies-support-eco-innovation110325.pdf
(Inovação Tecnológica - Unicamp)

Nenhum comentário:

Postar um comentário